sexta-feira, 20 de julho de 2018

Desenvolvimento

A desconfiança entre as partes nos negócios tem sido o principal entrave na economia tradicional. Disputas e pagamentos levam a confiar nas Instituições em nome do Estado, de infra-estrutura cara, pouco transparente e lenta. A transição à economia digital descentralizada requer infra-estrutura confiável e escalonável facilitando a implementação de tecnologias Blockchain. A questão emperra nos contratos inteligentes existentes, sem a entrada no Blockchain de informações verificadas no mundo externo, limitando sua utilização, eficazes ao lado da criptografia na eliminação da desconfiança entre as partes. 
No recente World Blockchain Forum em Nova York, dentre as discussões vistas, a mais aceita e vencedora foi a plataforma W12 com abordagem de contratos inteligentes e economia criptográfica, devendo quando aceita afetar a infra-estrutura tradicional existente. Amplia a aplicação dos Contratos Inteligentes, introduzindo-os na economia tradicional e eliminando a desconfiança por meio da tecnologia blockchain. Cria contratos com lógica de execução, dispensando habilidades de programação ao lado de uma rede Oracle descentralizada, que confirma a execução dos marcos do contrato e a transferência de fundos para a outra parte, permitindo execução mais rápida e mais barata que os meios tradicionais.   
Moral da nota: a solução W12, vencedora do Forum Mundial de Blockchain, servirá para OICs, Financiamento Colaborativo, Entrega de Mercadorias, Encomenda de Bens e Serviços através da Internet, Construção, Caridade e Logística. 

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Sob demanda

David Graeber, professor de antropologia da Escola de Economia de Londres, em Bullshit Jobs indica que as pessoas mais dinâmicas a medida que são empurradas para empregos sob demanda, paradoxalmente "o número de burocratas assalariados parece finalmente se expandir".
Diz que a automação produziu pessoas que se sustentam em "empregos ridículos" (procuremos e encontremos), enquanto outras fazem trabalho real com um contrato ou disputa temporária para chegar ao final do mês. Questiona o fato que considera empregos mais benéficos a sociedade, zeladores, motoristas de ônibus ou caminhões ou trens, trabalhadores rurais ou fábricas, professores, etc são os menos pagos e em muitos casos menos seguros.
Já Sara Kessler em seu livro 'Gigged' mostra que o trabalho sob demanda sorri para as pessoas com habilidades consideradas desejáveis, ao que chama de economia do show e permite-lhes um estilo de vida empresarial atraente, aos não qualificados, obrigados ao trabalho sob demanda por necessidade trata-se "a melhor das piores opções".
Moral da Nota: o professor e historiador econômico da Universidade de Cornell Louis Hyman no seu livro TEMP, mostra a situação real do trabalho tremporário nos EEUU. Avisa que em 1988 cerca de 90% das empresas utilizavam a mão de obra temporária, desde 1991 a cada desaceleração econômica significou uma perda permanente de empregos até que em 1995, 85% das empresas "terceirizaram a totalidade ou parte de pelo menos uma função comercial". 

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Acordo de Paris

Todos sabemos que acordos internacionais necessitam validação nos respectivos países geralmente Parlamentos. Ratificado, os governos estão comprometidos a apresentar planos visando sua implementação. No caso do acordo climático de Paris, os planos são como manter temperaturas globais abaixo dos 2ºC em relação a era pré-industrial e tentando limitá-lo em 1,5ºC.
Os retardatários, os que ainda não o ratificaram, emitem mais de um décimo das emissões globais ou 11,5%, faltando se juntar aos 178 países já aprovados nos respectivos parlamentos, colombianos e liberianos.  Ficam faltando Angola, Guiné Equatorial, Eritréia, Guiné-Bissau, Irã, Iraque, Quirguistão, Líbano, Nicarágua, Omã, Rússia, San Marino, Sudão do Sul, Suriname, Síria, Turquia, Uzbequistão e Iêmen.
Moral da Nota: A Colômbia importa porque possui 10% da Amazônia com aumento do desmatamento, sendo 46% só em 2017 por conta da grilagem de terras pelo fim ainda descontrolado da guerra. San Marino participa com 0,27 mtCO2 aguardando o Parlamento. Rússia ainda não ratificou contribuindo com 5% das emissões totais, porém comprometida na redução de 25% a 30% em relação a 1990 até 2030. Turquia aumentou a dependência fóssil em 135,4% em relação a 1992, assinando o acordo como desenvolvido e agora quer status de em desenvolvimento liberando-se por não financiar e só recebendo grana após ratificação. Irã com o setor energético emitindo 77% dos gases, com energia renovável em fase de desenvolvimento se propõe a mitigar só 4% em 2030 e claudicante na ratificação por questões políticas.