quarta-feira, 18 de julho de 2018

Acordo de Paris

Todos sabemos que acordos internacionais necessitam validação nos respectivos países geralmente Parlamentos. Ratificado, os governos estão comprometidos a apresentar planos visando sua implementação. No caso do acordo climático de Paris, os planos são como manter temperaturas globais abaixo dos 2ºC em relação a era pré-industrial e tentando limitá-lo em 1,5ºC.
Os retardatários, os que ainda não o ratificaram, emitem mais de um décimo das emissões globais ou 11,5%, faltando se juntar aos 178 países já aprovados nos respectivos parlamentos, colombianos e liberianos.  Ficam faltando Angola, Guiné Equatorial, Eritréia, Guiné-Bissau, Irã, Iraque, Quirguistão, Líbano, Nicarágua, Omã, Rússia, San Marino, Sudão do Sul, Suriname, Síria, Turquia, Uzbequistão e Iêmen.
Moral da Nota: A Colômbia importa porque possui 10% da Amazônia com aumento do desmatamento, sendo 46% só em 2017 por conta da grilagem de terras pelo fim ainda descontrolado da guerra. San Marino participa com 0,27 mtCO2 aguardando o Parlamento. Rússia ainda não ratificou contribuindo com 5% das emissões totais, porém comprometida na redução de 25% a 30% em relação a 1990 até 2030. Turquia aumentou a dependência fóssil em 135,4% em relação a 1992, assinando o acordo como desenvolvido e agora quer status de em desenvolvimento liberando-se por não financiar e só recebendo grana após ratificação. Irã com o setor energético emitindo 77% dos gases, com energia renovável em fase de desenvolvimento se propõe a mitigar só 4% em 2030 e claudicante na ratificação por questões políticas.