domingo, 1 de abril de 2018

Cadeia de blocos, usos e abusos

A utilidade da tecnologia de cadeia de blocos no caso das criptomoedas, visa a transferência de valor impedindo duplicidade já que só pode ser registrada uma vez, portanto inalterada. As várias criptomoedas existentes podem desenvolver sua própria blockchaim. Pode ser utilizada em transações e sistemas de pagamento com privacidade velocidade e segurança, daí bancos e instituições financeiras criarem plataformas reduzindo custos de pagamentos internacionais e interbancários.
Também é adequado a registro de documentos ou ativos gravando e verificando sua autenticidade. Aí estão diplomas universitários, certidões de casamento, serviços médicos unificando hospitais, seguradoras e credores. Na pesquisa sobre a origem, pode-se fazer uma impressão digital em toda a cadeia de produção de determinado produto, combatendo ilegalidade fortalecendo a segurança alimentar. Outra utilidade são os contratos inteligentes cujos acordos digitais dispensam recorrer a terceiros para seu cumprimento.
Vale ainda inserir o vício do jogo com apostas descentralizadas, as redes sociais com micropagamentos em criptomoedas, vide sucesso do ICO do Telegram. Também é inevitável seu uso no comércio, permitindo autores colocar o preço  nos produtos de trabalho criativo recolhendo lucros sem intermediação. Por fim, autenticar fundos de caridade processos de energia e publicidade on line.
Em tempo: Faltou dizer que a mais recente foi a Virgínia Ocidental utilizando a tecnologia em sua eleição para o Senado americano pela internet.

sábado, 31 de março de 2018

Estupefacientes

Investigadores da Universidade de Surrey na Inglaterra, desenvolveram um teste visando detectar drogas nas digitais e diferenciando consumidores dos não consumidoras. Descobriram que 13% dos examinados possuíam traços de cocaína e 1% de heroína, quer dizer uma em cada dez pessoas possui traços de drogas nas mãos. Exame em 50 não consumidores e 15 consumidores, notou que um simples aperto de mãos pode ser fatal e pegar em dinheiro nem se fala.  
O Laboratório SAILab em pesquisa encomendada pela mídia espanhola identificou traços de cocaína, canabis e outras ilegais em 94% do dinheiro circulante. Segundo o Informe Europeu sobre drogas 2017, o consumo na Espanha só é superado pelo Reino Unido com estimativa na Eurozona em 17,5 milhões de adultos ou 5,2% da população, sendo mais prevalente no Reino Unido com 9,7%, Irlanda 7,8%, Itália 7,6% e França 5,4%.
Moral da nota: daí se nota a grande dificuldade em combater o tráfico e violência na América Latina. Detalhe: acharam cocaína até na sopa, que misturada inadvertidamente com alcool pode dar um barato leve e parada cardíaca.

sexta-feira, 30 de março de 2018

Gasolina e CFC

Thomas Midgley foi um químico americano nascido em 1889 e segundo o historiador John McNeill, provocou o maior impacto na atmosfera superior a qualquer outro organismo na história.
A acusação decorre ao fato que na década de 1920 adicionou a gasolina o tetraetileno  chumbo, aditivo que melhorava o rendimento automotivo e proibido em 1996. Os problemas do chumbo inciaram com a contaminação de seus empregados, que estavam morrendo por conta da manipulação do produto. Midgley produziu mais de 170 patentes e outra que também chamou a atenção do mundo foi o CFC que danifica a camada de ozônio.
Moral da maldição: aos 50 anos Midgley contraiu pólio deteriorando sua saúde física. Para não ficar preso ao leito, usou novamente seu gênio criativo desenhando um sistema de roldanas e cordas para levantar-se. Até que num dia fatídico, uma falha na engenhoca enrolou a corda em torno de seu pescoço  matando-o por asfixia mecânica.

quinta-feira, 29 de março de 2018

Blockchaim corporativo

Notícia de última hora avisa que sob supervisão do Banco Central Chinês foi lançada a blockchaim plataforma corporativa chamada de Blockchain Open Platform Registry, para uso de empresas de serviços e organizações que gerenciam dados. A pesquisa de construção visou tecnologias de moedas digitais, carteiras de tecnologias de pagamento e liquidação, explorando arquitetura de pagamento.
O objetivo é armazenar dados, financeiros de identidade e etc, acompanhando mudanças estáticas nos blocos de cadeia, facilitando assim a construção da moeda digital e legal da China. Além de facilitar a agências governamentais ou não, compartilhar usuários de informação simplificando a autenticação no fluxo de trabalho dos serviços públicos, além de prevenção a fraude na cadeia de fornecimento de alimentos e na ciência forense.
Moral da Nota: em discussão neste momento é assessoria política aos legisladores chineses com observações sobre a tecnologia blockchaim e a criação de canais apropriados visando aprovação de projetos na cadeia de blocos que requerem financiamento. Além da discussão do futuro das criptomoedas por conta do dinheiro em algum momento tornar-se obsoleto.
OBS: começou a circular o expresso.

quarta-feira, 28 de março de 2018

Vulnerabilidade

Inseridos em quatro dos dezessete Objetivos Globais de Desenvolvimento Sustentável da ONU, ou, acesso a recursos econômicos e a novas tecnologias, redução dos custos de transação, extensão de laços econômicos e sociais além de expansão ao acesso a serviços financeiros, os argentinos foram à luta. Um Acordo entre o BID a Accenture Argentina e a ONG Bitcoin Argentina, desenvolveram um projeto de inclusão financeira e identidade digital em bairros pobres de Buenos Aires, empregando tecnologia blockchaim. En miúdos, o BID e o FMI entraram com 2,575 milhões de dólares ou 46% do total e o restante arrecadarão na Argentina.
No frigir dos ovos objetivam facilitar a utilização de plataformas de pagamento com registros de transações confiáveis, sendo que os usuários podem gerenciar seus dados pessoais e de trabalho divulgando a informação a destinatários selecionados. Buscam demonstrar que o blockchaim é mudança radical na gestão da confiança, nas relações entre habitantes e comunidade aumentando a eficiẽncia. Além do que há transparência por conta da auditoria semestral inserida em contrato, quer dizer, nenhum pagamento é feito sem condições prévias como pré existência de proposta ou orçamento, bem como seleção de fornecedores e certificação de signatário aos devidos pagamentos.
O negócio é o seguinte: vários países já testaram a tecnologia blockchaim com vistas no alcance social. O caso da Finlândia em refugiados com identidade e vida econômica, criando inclusive uma criptomoeda e a Cidade Dubai no outro lado da corda, anunciando parceria entre cidade Blockchaim, IBM e Consensys.
Moral da Nota: agora só falta você.

terça-feira, 27 de março de 2018

Auxílio juro

Chega notícia que por conta da queda grave dos estoques de petróleo mexicano, as grandes concordam em ajudar o país do norte. Bons tempos aqueles cujas crises do país por má administração, corrupção e desperdício governamental, nas quais os principais atores tinham cabeça feita em Chicago, podiam ser garantidas com petróleo e a ajuda com apetitosos juros.
Já nossos companheiros aqui do lado, seguiram um caminho diferente cujas origens estão nas mesmas do México. Seus atores principais fizeram cabeça na Cuba de Fidel, com modus operandi na violência política e narcotráfico. A questão da Venezuela não é monetária mas estrutural, dito por quem sabe, onde trocar moeda sem reforma do estado como o caso brasileiro, não sana o problema. A moeda virtual que praticam é limitada como panacéia a qualquer mal, não substitui a economia oficial com alcance e efeitos limitados; dito por quem a defende com unhas e dentes. Seu objetivo é agilizar pagamentos, estimular o crescimento e trocas setoriais, ou mesmo setor nenhum como o especulativo. O interessante da Venezuela é o tempo, quando os cubanos se enrolaram foram a URSS em busca de amparo, já os venezuelanos tiveram que se contentar com empresas russas ou chinesas privatizadas o que muda tudo.
E nós Brasil, como ficamos? Estamos como os americanos, sem predomínio de um grupo sobre o outro e melhor que eles tentamos negociatas para ver se com o fatiamento do governo damos um tombo no velocímetro; as vezes engrossa. A nossa sorte é o pré sal para doar aos que tem fome de óleo e gás além do passivo ambiental gigantesco, filão embrionário para criar empregos com a míngua dos tecnológicos. Por fim, temos uma elite intelectual pouco reconhecida mas de respeito, que nos deu o CENPES, EMBRAPA, EMBRAER, INPA, INPE e outras instituições de invejar os amigos do peito. Apesar de nós, sempre haverá esperança.

segunda-feira, 26 de março de 2018

Google e blockchain

A Bloomberg avisa que o Google direciona sua tecnologia em seus serviços de nuvem a cadeia de blocos ou blockchain, por conta da segurança, anonimato e transacionalidade das criptomoedas. Diga-se de passagem que estão nessa a Kodak, Mastercard, Facebook e grande parte do setor de alimentação, para alegria do nosso agronegócio. Com isto a empresa quer dar sensação de maior segurança aos usuários, sendo que já faz investidas na tecnologia desde de 2016. O objetivo é alternativa ao Google Docs para criar e editar documentos usando Blockchain, sendo assim de formato seguro e descentralizado.
Moral da Nota: como efeito da decisão, especulou-se o gigante da internet criar sua própria criptomoeda. A verdade é que o Alphabet ou matriz do Google é um dos maiores investidores do Ripple, uma das criptomoedas mais apoiadas por instituições corporativas e algumas entidades bancárias. Nessa toada, o Google criaria um arquivo com uma ID como o Bitcoin que possui um identificador e um moedeiro (onde se guardam virtualmente os Bitcoins), sendo que só o usuário teria a chave e a empresa não, coisa mais segura para ambas as partes. 
Em tempo: o termo moedeiro tem sido muito empregado no universo das criptomoedas, sendo método de pagamento que pode ser utilizado associado a determinada conta corrente. Pode ser: talão de cheques, cartão de crédito, cartão de débito, pagamento por email e pagamento por celular, além de ser considerado como espaço virtual onde são armazenados bitcoins. Viu Zequinha. 

domingo, 25 de março de 2018

O anjo da morte

Gustav Franz Wagner, certamente um nome que desperta memórias em algumas mentes brasileiras. O sargento Wagner nome que significa o fabricante de vagões, foi detido impecavelmente fardado numa festa no Estado do Rio de Janeiro, em que se comemorava o aniversário de Hitler a qual todos os participantes sem exceção, no momento de sua prisão fizeram a saudação nazista.
Outro nazista que entre nós viveu livre leve e solto até a morte em 1979 foi Mengele, o anjo do morte. Aportou em Auschwitz em 1943, um campo nazista com kilômetros de extensão, cinco crematórios e várias câmaras de gás, albergando 140 mil prisioneiros. Para quem não se lembra mais das aulas de história, ao chegar ao campo o prisioneiro passava por uma triagem feita por Mengele e um auxiliar separando o joio do trigo, isto é, quem ia para a câmara de gás e quem seria aproveitado para trabalhar, pois só o trabalho liberta.
Moral da nota: Mengele injetou fármacos nas crianças para tornar seus olhos azuis. Pesquisando siameses costurou duas crianças pelas costas para analisar seu desenvolvimento, sendo que muitas morreram por infecção. Desenvolveu técnicas de esterilização feminina, com vários efeitos colateriais. Estudou transfusão sanguínea entre gêmeos; a maioria faleceu. Injetou bactérias letais para analisar seus efeitos como armas biológicas. Estudou o comportamento das crianças em que praticava a mudança de sexo, principalmente em gêmeos masculinos. Obrigou irmãos a praticarem relações sexuais para estudar a qualidade dos filhos resultantes. Devido ao fato dos gêmeos viverem juntos, encarcerava um deles para analisar o quanto ambos suportariam a solidão. Retirou músculos de prisioneiras para fazer seu cultivo em laboratório. Colocava esparadrapo no mamilo das lactentes, para calcular o tempo de sobrevivência infantil sem alimentação. Fim.

sábado, 24 de março de 2018

Os Amarelos

Desde que o mundo é mundo quando dois primitivos humanos efetuaram a primeira troca de farpas, arranhões ou mordidas entre si, o motivo até hoje parece o mesmo, ou, sentir-se ameaçado, ou, o que inicia a pancadaria tem certeza da vitória. O mundo evoluiu o homem organizou a força bruta ou violência organizada prevalecendo o mesmo motivo, quem começa está absolutamente certo da vitória.
Velhos historiadores ensinavam que no pós segunda guerra, militares americanos tomaram a primazia do cenário dentro e fora dos EUA, com visões muito próprias a respeito da América e do mundo. Um desses pontos de vista foi a incerteza de vitória militar no pau a pau com os amarelos, Gen. Moshe Dayan que o diga a respeito do Vietnam. Daí a explicação das bombas atômicas no Japão sobre um povo indefeso. Diga-se de passagem ao que parece não se enganaram, pois o futuro ensinaria tal lição aos franceses da Legião em Dien Bien Phu e posteriormente quando Nixon mandou jogar os helicópteros no mar. Inserido nesta ideia, Falcões americanos bolaram um plano macabro de lançar 17 artefatos atômicos na China, por conta do hipotético perigo que os amarelos poderiam representar.
Nosso super presidente americano atualíssimo em questões de história, parte do pressuposto que vence ou pelo menos joga pra trás os chineses, ameaça potencial aos EUA, já que encontra-se enterrado até o chifre com os brancos de Moscou. Vale aqui desenterrar velhos pensadores, para dizer que a força cultural chinesa deve ser compreendida estudando e entendendo Confúncio. Nesta ideia, engendraram  violenta luta contra o ópio e seus patrocinadores ou os ingleses, origem étnica do mandatário americano. Para concluir, todos devemos estar conscientes que a China possui o maior volume de títulos da dívida americana e guerra é guerra.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Águas residuais

Dentre os 17 Objetivos de Desenvolvimento sustentável estabelecidos pela ONU em 2016, visando a promoção do meio ambiente e contra a mudança do clima, está a busca por garantir modalidades de consumo e produção sustentáveis, visando tornar a água livre de impurezas.
Nesta ideia a Universidade de Flores na Argentina, buscando reduzir o nível de contaminação industrial por matéria orgânica, desenvolveu um dispositivo móvel de baixo custo de ozonização in situ. A ozonização das águas residuais industriais que contém matéria orgânica, dissolve Ozônio na água poluída transformando resíduos biodegradáveis através de um dispositivo móvel. A biodegradação consome quantidades de oxigênio aumentando a putrefação, odores desagradáveis,  reduzindo sua concentração e inviabilizando o reuso da água. Aí se inserem resíduos oriundos de sangue, soro, leite, urina, matéria fecal, frutas ou sabão que são coletados e lançados em lagoas de estabilização, entre nossa população a conhecidíssima fossa, ou rios.
Moral da nota: a ozonição in situ, utiliza um dispositivo móvel que pode ser inserido em derminado setor da cadeia de eliminação, reordenando o processo de purificação da água de reuso. Local para instalação é que não falta.