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terça-feira, 27 de março de 2018

Auxílio juro

Chega notícia que por conta da queda grave dos estoques de petróleo mexicano, as grandes concordam em ajudar o país do norte. Bons tempos aqueles cujas crises do país por má administração, corrupção e desperdício governamental, nas quais os principais atores tinham cabeça feita em Chicago, podiam ser garantidas com petróleo e a ajuda com apetitosos juros.
Já nossos companheiros aqui do lado, seguiram um caminho diferente cujas origens estão nas mesmas do México. Seus atores principais fizeram cabeça na Cuba de Fidel, com modus operandi na violência política e narcotráfico. A questão da Venezuela não é monetária mas estrutural, dito por quem sabe, onde trocar moeda sem reforma do estado como o caso brasileiro, não sana o problema. A moeda virtual que praticam é limitada como panacéia a qualquer mal, não substitui a economia oficial com alcance e efeitos limitados; dito por quem a defende com unhas e dentes. Seu objetivo é agilizar pagamentos, estimular o crescimento e trocas setoriais, ou mesmo setor nenhum como o especulativo. O interessante da Venezuela é o tempo, quando os cubanos se enrolaram foram a URSS em busca de amparo, já os venezuelanos tiveram que se contentar com empresas russas ou chinesas privatizadas o que muda tudo.
E nós Brasil, como ficamos? Estamos como os americanos, sem predomínio de um grupo sobre o outro e melhor que eles tentamos negociatas para ver se com o fatiamento do governo damos um tombo no velocímetro; as vezes engrossa. A nossa sorte é o pré sal para doar aos que tem fome de óleo e gás além do passivo ambiental gigantesco, filão embrionário para criar empregos com a míngua dos tecnológicos. Por fim, temos uma elite intelectual pouco reconhecida mas de respeito, que nos deu o CENPES, EMBRAPA, EMBRAER, INPA, INPE e outras instituições de invejar os amigos do peito. Apesar de nós, sempre haverá esperança.