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segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Conceito

Cidade inteligente é estrutura baseada em tecnologia de informação e comunicação que permite desenvolvimento de práticas sustentáveis mitigando desafios da urbanização, alavancando tecnologia, um dos pilares das "cidades inteligentes" e, assim, conseguir eficiência e melhorar qualidade de vida dos moradores e dos serviços urbanos. Busca maximizar utilização de recursos e tornar a vida mais fácil às pessoas em tendência que fluxo de pessoas vão em direção às cidades nos próximos anos com previsão até 2050, 2,5 bilhões de novos moradores se mudarão à cidade, daí, necessidade de torná-las mais habitáveis ​​e inteligentes visando melhor qualidade de vida, com dados no centro, permitindo que a próxima onda planeje futuro usando recursos com sabedoria e levantando a questão de como definir a palavra "mais inteligente". As cidades estão se tornando mais inteligentes com aumento dos avanços tecnológicos se enquadrando em diferentes áreas urbanas, de transporte público a gerenciamento de água e fornecimento de energia, no entanto, o objetivo da cidade inteligente se baseia em melhorar desempenho e transporte, utilizar dados, melhorar qualidade de vida, acesso a serviços governamentais, otimizar recursos, reduzir desperdício, melhorar consumo e custos, em Conectividade e Dados, Governança e Cidadão, Energia e Ambiente, Mobilidade e Espaço Urbano. A cidade inteligente depende da coleta de dados para aprimorar projetos de infraestrutura, com Moscou por exemplo, lançando catálogo de projetos com informações de recursos sobre 68 projetos de cidades inteligentes e conjuntos de dados públicos para facilitar infraestrutura urbana em que tecnologia IA e aprendizado de máquina são essenciais na conectividade urbana com  sensores inteligentes, por exemplo, para detectar, rastrear e classificar veículos, pedestres e ciclistas que definitivamente melhorarão o gerenciamento de tráfego. O governo de Edimburgo se comprometeu tornar a cidade reflexo de movimento em direção a cidade mais verde e habitável que responde ao plano de emergência climática, abordando a questão climática e ajudando a entregar net-zero, com Arup e C40 incentivando bairros usar o princípio da cidade de 15 minutos e ser catalisador à mudança em resposta à visão de futuro de baixo carbono, além de Dubai que estabeleceu o metrô autônomo mais longo do mundo com opções conectando diferentes estações aprimorando conectividade e mobilidade inteligente, o governo de Seul pretende entregar 270 mil veículos elétricos para transporte público até 2050, Boston planeja expansão de compartilhamento de bicicletas, Pescara lança frota de 100 ciclomotores elétricos MiMoto na corrida em direção ao NetZero, reduzindo emissões e contando com recursos e comodidades locais para combater mudanças climáticas e problemas do aquecimento global.

Estudo publicado na Nature Medicine analisa como o aumento das temperaturas pode aumentar mortes prematuras, destacando impacto das mudanças climáticas na expectativa de vida, examinando cenários climáticos e revelando resultados que exacerbam extremos existentes com o cenário de maior aumento de temperatura, esperando-se que as mortes prematuras aumentem 50% se nenhuma medida de adaptação for implementada, com Pierre Masselot, PhD, estatístico e epidemiologista ambiental do Departamento de Saúde Pública, Ambientes e Sociedade da London School of Hygiene & Tropical Medicine, Londres, Reino Unido, e col. investigando como mortes prematuras relacionadas ao frio e ao calor evoluirão conforme a mudança climática avança. Se concentrando em 854 cidades em 30 países europeus, analisaram potenciais mortes prematuras sob diferentes caminhos socioeconômicos compartilhados, SSPs, sem nenhuma adaptação, avaliando cenários com níveis variados de adaptação reduzindo riscos de morte relacionados ao calor em 10%, 50% e 90% para cada um dos caminhos em que o primeiro corresponde a mundo sustentável no qual o aquecimento global atinge o pico de 1,5 °C, o segundo representa progresso lento em direção à sustentabilidade com o aquecimento global provavelmente permanecendo abaixo de 3 °C e o terceiro corresponde a mundo com rivalidades regionais crescentes, onde sustentabilidade e preocupações ambientais têm baixa prioridade que provavelmente levará a aquecimento global próximo ou acima de 4 °C, aqui, 2,35 milhões de mortes relacionadas à temperatura de 2015 a 2099, aumento de 50% em comparação aos números atuais, no entanto, os cenários e opções de adaptação vêm com incertezas significativas. À medida que o aquecimento global aumenta, a mortalidade relacionada ao calor aumenta e a relacionada ao frio diminui e que medidas de mitigação e adaptação podem reduzir ambos os efeitos, de uma perspectiva global, o aumento da mortalidade relacionada ao calor é dominante enquanto países do norte da Europa se beneficiam das mudanças climáticas em termos de mortalidade relacionada à temperatura, com Erich Markus Fischer, PhD, pesquisador sênior de física climática no Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Zurique, Suíça, atestando o estudo pela metodologia, documentação de incertezas e discussão completa de limitações, observando que “representa geograficamente pesquisas anteriores”, mas, limitado à Europa. Alina Herrmann, PhD, do Instituto de Saúde Global de Heidelberg, Universidade de Heidelberg, Heidelberg, Alemanha, observou que menos mortes por frio podem ser vistas como “efeito positivo das mudanças climáticas”, no entanto, alertou que mesmo nos cenários analisados as mortes relacionadas ao calor aumentarão até 2050 e que adaptação é crucial, considerando que “existem medidas de proteção existentes em frio extremo, por exemplo, ônibus aquecidos para moradores de rua, ao mesmo tempo, precisamos de medidas de proteção adequadas em calor extremo.”

Moral da Nota:  dois milhões de pessoas com mais de 60 anos vivem abaixo da linha da pobreza na França, alerta da associação francesa Les Petits frères des pauvres em relatório mostrando que solteiros e mulheres são os mais afetados, considerando que pobres, pessoas com 60 anos ou que ganham em torno de 60% em relação aos demais e que estipula o nível de vida considerado "médio" na França definido em 1.824 euros para um casal. A pobreza afetou 10,6% das pessoas de 65 a 74 anos em 2022, comparada a 7,5% em 2017, conforme o Insee, o Instituto de Pesquisas Estatísticas francês, no entanto, idosos são menos afetados que a população em geral, onde 9 milhões de pessoas na França vivem abaixo da linha da pobreza, ou, 14,4% da população, sendo que a vida a 2 protege contra a precariedade que afeta 18,8% dos idosos solteiros, comparados aos 6,4% que vivem com parceiro, conforme o instituto. Mulheres, que vivem mais que os homens, estão mais expostas, com carreiras interrompidas para acompanhar maridos, ou, empregos de meio período para cuidar de filhos ou pais, resultam em pensões de aposentadoria mais baixas e, conforme entrevistas realizadas em 2024 pela associação, 31% dos idosos têm dificuldades para pagar despesas diárias enquanto morar sozinho reforça o isolamento em que 4 de cada 10 idosos deixaram de ir a restaurantes, tirar férias, passearam menos nos últimos 12 meses e 26% não convidam mais parentes e amigos para vir em casa por falta de recursos.