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domingo, 19 de janeiro de 2020

Ceticismo e Efeito Estufa

Um verão mais frio e chuvoso em 2019 com ausência de neve em dezembro em Moscou e incêndios na Sibéria, mostrou a face do efeito estufa na Rússia. Agosto foi em cem anos o mês mais frio com temperaturas de 12°C e no entanto, o aumento não foi suficiente para elevar o tráfego de pedestres dos mínimos recentes e voltar à níveis observados nos três anos anteriores. O clima também alterou hábitos de compra, sendo que as coleções de moda verão não venderam o esperado. Segundo especialistas, a anomalia em Moscou e partes da Rússia no inverno decorre de uma frente atmosférica do Oceano Atlântico. O site de notícias da RBC diz que as temperaturas acima da média em janeiro e fevereiro, caracterizam um inverno excepcionalmente quente e primavera com temperaturas acima da média. Evgeny Tishkovets, especialista do centro meteorológico de Phobos, relata que em janeiro a temperatura do ar foi 4-6 graus mais alta que o normal, raramente abaixo de -5 graus e em fevereiro esse número excederá em 3-4 graus e a neve em janeiro será no máximo 15mm e fevereiro deve cair -20mm de neve, caracterizando o inverno mais quente da história das observações meteorológicas. 
Quanto a primavera, meteorologistas prometem uma primavera 2020 vários graus mais quente que a norma climática. Em março é esperado variação de temperatura acima da média em 3-4 graus, abril, 1-2 graus, maio, 1 grau, ou, a anomalia diminui gradualmente com fim da primavera climática. Tatyana Pozdnyakova, especialista do Departamento de Meteorologia de Moscou, avisa  que este ano os setores quentes dos ciclones do Atlântico prevalecem na parte européia do país e segundo ela, extraordinariamente poderosos, não permanecendo na Ucrânia e penetrando profundamente no continente.
Moral da Nota: a população russa é considerada cética em relação ao efeito estufa, muito pela história do país com fortes abalos políticos ocasionando carestia e sofrimento. Prova disso é a força de teorias da conspiração prevalecendo sobre conceitos científicos, com pesquisas dizendo que menos da metade dos russos acreditam que a mudança climática representa uma grande ameaça ao país. A teoria que os EUA empregam armas de mudança climática contra a Rússia remonta a pelo menos 2010, quando Moscou acusou temperaturas recordes no verão. Um cientista político russo alegou na época que supostas armas "provocam secas, a quebra de colheitas e induzem vários fenômenos anômalos em certos países".