domingo, 14 de outubro de 2018

O sonho do Fhurer

Segundo historiadores especializados em Roma antiga, o latim era uma língua dominada por pessoas instruídas, entre suas características, a poderosa capacidade na arte de insultar em esfera pública especialmente política. Sabe-se que os oradores recorriam a insultos elaborados e ofensivos visando atacar e desacreditar adversários, naquilo que hoje é conhecido como "discurso de ódio."
Nesta ideia de eloquência política de insultos e bravatas, emerge o líder nazista no dramático passado europeu, mestre na arte de insultar, pressagiar e cegar as massas. Chama-se operação Barbarossa a invasão da URSS pelo exército alemão em 22 de junho de 1941. Ao discursar com sua habitual eloquência, Hitler referindo-se ao avanço militar alemão, disse que esperava a queda da Rússia sob a suástica para antes do inverno daquele ano, predizendo que seus soldados marchariam em Moscou.  
Em paralelo histórico e no mesmo verão só que de 1812, Napoleão Bonaparte lançou seu ataque contra o país eslavo, sendo que uma das batalhas por ele vencida foi chamada de Borondino, tendo à frente dos russos um general chamado Piotr Bagration. Retornando ao século XX na frente russa, três anos após a invasão alemã os russos lançaram a Operação Bragation em homenagem ao general de mesmo nome, consistindo numa ofensiva à oeste (Bielorússia, Polônia e Báltico), terminando em Berlim e passando pela libertação de Auschwitz.
Moral da Nota: a operação Bragation teve vários eventos e consequências, um dos mais emblemáticos foi a realização do sonho pressagiado por Hitler em que 57 mil alemães aprisionados marcharam num grande desfile em Moscou.