A revista Time solicitou a seus correspondentes, indicar empresas inventoras do futuro e avaliou as candidatas pela originalidade, influência, sucesso e ambição. Na lista das 50 mais brilhantes de 2018 emerge a Bitland, uma das primeiras startups a usar a tecnologia Blockchain para criar um registro de propriedades. Opera atualmente em sete nações africanas e Índia, suportando comunidades nativas nos Estados Unidos.
Sob a liderança do residente de Gana, Narigamba Mwinsuubo, usa a tecnologia Blockchain para criar registros públicos imutáveis sobre propriedades de terra no país, que fornece poucos recursos legais às pessoas caso suas terras sejam roubadas. Agentes Bitland trabalham em cooperação com funcionários do governo verificando e visitando a propriedade, que em consequência, é documentada em formato imutável retroativamente. Cria um chip criptográfico representando a propriedade, usando moedas coloridas na cadeia de blocos Bitcoin. A tokenização permite a terra, como qualquer ativo, ser usada como instrumento negociável. Também cria contratos inteligentes que regulam compra e aluguel de ativos executados automaticamente para contas de garantia, contas de poupança, testamentos e acordos de acionistas. Os direitos de recursos protegidos na propriedade da terra, incluem água, poços compartilhados, águas residuais compartilhadas, mineração, terras comunitárias, gado compartilhado e etc.
Moral da nota: para criar títulos na cadeia de blocos, o Bitland usa coordenadas de GPS, um sistema de mapeamento, chaves PGP e serviço de registro de dados. O diretor de operações Elliot Hedman, explica que os direitos da terra inseguros são o principal fator de prejuízo ao progresso econômico e socioeconômico dos países em desenvolvimento. O Bitland serve como elo de ligação com os governos para resolver disputas, além de ajudar indivíduos e grupos na avaliação e registro de títulos. Iniciou suas atividade em 2016 com 28 comunidades em Gana, prevendo se expandir por todo o continente africano.