domingo, 5 de julho de 2020

Open P-TECH

Lançada pela IBM a plataforma de educação digital gratuita de aprendizagem e habilidades no local de trabalho, em inglês, português e espanhol, fornecendo acesso a alunos e educadores ao aprendizado digital em IA, computação em nuvem e cibersegurança. O programa P-TECH, líder do setor, fornece a alunos de 14 a 20 anos competências básicas em tecnologia com habilidades profissionais como Design Thinking, altamente valorizadas no mercado, diferenciando o Open P-TECH. A plataforma é parte de discussão mais ampla sobre o futuro da educação, desenvolvimento de habilidades e força de trabalho digital na era pós-COVID-19. O modelo P-TECH, Pathways to Technology Early College High School, é adotado em 220 escolas em 24 países, com mais de 150 mil estudantes e 600 parceiros corporativos, dimensionando elementos à preparação do local de trabalho disponibilizando ao máximo de alunos possível. Fornece módulos de cursos sobre tecnologias emergentes, competências profissionais e compartilhamento de currículos on-line, preparando para estágios e novos empregos, além de seminários on-line sobre tópicos do local de trabalho. O Open P-TECH trará componentes do modelo P-TECH para 250 mil estudantes, sendo que no Brasil por exemplo, a Fundação Bradesco implantará o Open P-TECH para mais de 9 mil alunos do ensino médio disponibilizando aos mais necessitados. Além do Open P-TECH, emerge o IBM Tech Re-Entry Program, remuneração à profissionais técnicos fora da força de trabalho procurando se recolocar, fornecendo treinamento e acesso a ferramentas e tecnologia, orientação e tarefas de trabalho.
Relacionado ao ensino digital ocupa espaço a 5G, com IBM e Red Hat lançando soluções de computação de borda ao futuro que se avizinha. Ofertas e ecossistema abrem caminho para empresas e empresas de telecomunicações implantarem e gerenciarem cargas de trabalho de IA, IoT e análises na borda. Na conferência Think Digital apoiados por ecossistema de parceiros acelerando transição à computação de ponta 5G, emerge esforço de experiência e conhecimento em ambientes multicloud com tecnologia de código aberto da Red Hat, uma das maiores aquisições de tecnologia de todos os tempos. A implantação de redes de telecomunicações sem fio 5G trás velocidade, latência baixa, atrasos mínimos de transmissão a dados móveis, projetada para acelerar a utilidade da computação de borda. Parceiros de Negócios IBM e soluções multicloud da IBM aproveitarão o potencial 5G em emergências, cirurgia robótica ou recursos de segurança de veículos conectados dispensando cargas de trabalho para nuvem centralizada. As ofertas da IBM são executadas no Red Hat OpenShift, plataforma corporativa Kubernetes à nuvens públicas que roda em qualquer lugar do data center, permitindo empresas superar complexidade do gerenciamento em grande volume de dispositivos de diferentes fornecedores. Os ecossistemas abertos de fabricantes de equipamentos, fornecedores de redes e TI e fornecedores de software, incluem Cisco, Dell Technologies, Juniper Networks, Intel, NVIDIA, Samsung, Packet, Equinix, Hazelcast, Sysdig, Turbonomic, Portworx, Humio, Indra Minsait, Eurotech, Arrow Electronics, ADLINK, Acromove, Geniatech, SmartCone, CloudHedge, Altiostar, Metaswitch, F5 Networks e ADVA como membros.
Moral da Nota: a Healthchain desenvolve rede da IBM Blockchain baseado no IBM Cloud, melhorando atendimento e atenção ao paciente e unificando registros médicos. A interoperação dos dados de saúde com segurança, promovendo medicamentos de precisão e automatizando processos administrativos desagua em melhores cuidados aos pacientes. O Healthchain permite que provedores de saúde compartilhem redes sem comprometer privacidade, segurança ou integridade dos dados, servindo para adaptar políticas de saúde pública alocando recursos e expandindo conhecimento sobre pacientes em modelo de consenso. Implementa solução com a Pegasi Inc. e a Rayen Salud, fornecedores de HIS, Healthcare Information Systems, presente na América Latina contando 15 organizações no primeiro ano de operação. 
Rodapé: a PwC implementa na Espanha a utilização blockchain com passaporte digital de saúde, rede permitindo pacientes criar identidade única no sistema de saúde, dados confidenciais anônimos, acesso a registros médicos e controle compartilhado.

sábado, 4 de julho de 2020

Hyperledger e Clima

A Hyperledger insere blockchain no auxilio do cumprimento de metas climáticas no Acordo de Paris. O Grupo de Interesse Especial e Contabilidade para Ação Climática e Hyperledger, SIG, lançou no Fórum Econômico Mundial, WEF 2020, o Climate SIG que permite partícipes compartilharem idéias e descobertas sobre como livros distribuídos ajudam governos e empresas na coordenação da redução de emissões globais. O grupo considera como tornar a blockchain da Hyperledger projeto de clima aberto, através do desenvolvimento de mecanismos que permitam relatórios confiáveis ​​de estatísticas climáticas e emissões, criando protocolos e padrões à empresas e governos.
Estudo do WEF de 2018 identifica 68 modos de abordagem da DLT em questões relacionadas a sustentabilidade da cadeia de suprimentos e gerenciamento de recursos, no enfrentamento de desafios ambientais urgentes. O estudo em parceria com a auditora PwC e lançado na Global Climate Action Summit, examina como plataformas internacionais podem "incubar ecossistemas blockchain responsáveis". As redes vão do gerenciamento descentralizado de recursos naturais como energia e água, à criação de cadeias de suprimentos que promovem sustentabilidade. Fornecem mecanismos de financiamento para proporcionar crescimento econômico de “baixo carbono e sustentável”. A pesquisa divide o impacto blockchain em mudança climática, biodiversidade e conservação, oceanos, segurança da água, ar puro, clima e resiliência a desastres, tópicos subdivididos em áreas mais precisas e direcionadas. Essas oportunidades, ignoradas por desenvolvedores, investidores e governos, são meios de "desbloqueio e monetização do valor atualmente incorporado aos sistemas ambientais".
Moral da Nota: o diretor executivo da Hyperledger informa que iniciativas como o Climate SIG, melhoram o entendimento de uso da tecnologia e seu potencial e que DLTs são centrais à criação de sistema de contabilidade climática global aberto, que integram no mesmo objetivo atores e ações. A tecnologia tornará um banco de dados global e transparente para rastrear emissões, identificar áreas problemáticas e coordenar soluções, ajudando no cumprimento da meta de Paris nas temperaturas até 2°C acima da era pré-industrial. Neste conceito a IBM em parceria Freshwater Trust, ONG que trabalha para preservar e restaurar a água doce e ecossistemas e a SweetSense, provedor de sensores da IoT, trabalha no gerenciamento blockchain em tempo real de águas subterrâneas no delta do rio Sacramento San Joaquin, que fornece água ao litoral e sul da Califórnia. O projeto financiado pela Water Foundation e pela Gordon e Betty Moore Foundation, recebe apoio da Universidade do Colorado Boulder, utiliza sensores IoT que transmitem aos satélites dados de extração de água, gravados na IBM Blockchain Platform hospedada na IBM Cloud, além de utilizar contratos inteligentes para executar automáticamente transações quando pré condições são atendidas.