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sábado, 4 de julho de 2020

Hyperledger e Clima

A Hyperledger insere blockchain no auxilio do cumprimento de metas climáticas no Acordo de Paris. O Grupo de Interesse Especial e Contabilidade para Ação Climática e Hyperledger, SIG, lançou no Fórum Econômico Mundial, WEF 2020, o Climate SIG que permite partícipes compartilharem idéias e descobertas sobre como livros distribuídos ajudam governos e empresas na coordenação da redução de emissões globais. O grupo considera como tornar a blockchain da Hyperledger projeto de clima aberto, através do desenvolvimento de mecanismos que permitam relatórios confiáveis ​​de estatísticas climáticas e emissões, criando protocolos e padrões à empresas e governos.
Estudo do WEF de 2018 identifica 68 modos de abordagem da DLT em questões relacionadas a sustentabilidade da cadeia de suprimentos e gerenciamento de recursos, no enfrentamento de desafios ambientais urgentes. O estudo em parceria com a auditora PwC e lançado na Global Climate Action Summit, examina como plataformas internacionais podem "incubar ecossistemas blockchain responsáveis". As redes vão do gerenciamento descentralizado de recursos naturais como energia e água, à criação de cadeias de suprimentos que promovem sustentabilidade. Fornecem mecanismos de financiamento para proporcionar crescimento econômico de “baixo carbono e sustentável”. A pesquisa divide o impacto blockchain em mudança climática, biodiversidade e conservação, oceanos, segurança da água, ar puro, clima e resiliência a desastres, tópicos subdivididos em áreas mais precisas e direcionadas. Essas oportunidades, ignoradas por desenvolvedores, investidores e governos, são meios de "desbloqueio e monetização do valor atualmente incorporado aos sistemas ambientais".
Moral da Nota: o diretor executivo da Hyperledger informa que iniciativas como o Climate SIG, melhoram o entendimento de uso da tecnologia e seu potencial e que DLTs são centrais à criação de sistema de contabilidade climática global aberto, que integram no mesmo objetivo atores e ações. A tecnologia tornará um banco de dados global e transparente para rastrear emissões, identificar áreas problemáticas e coordenar soluções, ajudando no cumprimento da meta de Paris nas temperaturas até 2°C acima da era pré-industrial. Neste conceito a IBM em parceria Freshwater Trust, ONG que trabalha para preservar e restaurar a água doce e ecossistemas e a SweetSense, provedor de sensores da IoT, trabalha no gerenciamento blockchain em tempo real de águas subterrâneas no delta do rio Sacramento San Joaquin, que fornece água ao litoral e sul da Califórnia. O projeto financiado pela Water Foundation e pela Gordon e Betty Moore Foundation, recebe apoio da Universidade do Colorado Boulder, utiliza sensores IoT que transmitem aos satélites dados de extração de água, gravados na IBM Blockchain Platform hospedada na IBM Cloud, além de utilizar contratos inteligentes para executar automáticamente transações quando pré condições são atendidas.