sábado, 15 de junho de 2019

Tokenização imobiliária

A questão do clima impacta a existência da vida de terra, envolta de incertezas, acelerando o processo de modificação. Todos  estamos conscientes do termo 'Eventos Extremos' e seu significado. O derretimento das geleiras no Ártico salinizando a água doce e modificando todo o ecossistema ao redor, para alguns vantajosa à navegabilidade o ano todo, trás como colateralidade a navegabilidade, o gigantesco vazamento de metano retido nas terras eternamente geladas, lançando o processo em incerteza ainda maior. 
A ciência desenvolve a próxima geração de modelos climáticos globais, com vistas a projetar alterações dos ventos e ondas marinhas nos próximos 100 anos. Tais Modelos analisados na Universidade de Melbourne, informam que os ventos oceânicos extremos e a altura das ondas estão aumentando no oceano Austral, marcando o rítmo dos oceanos Pacífico Sul, Atlântico Sul e Índico, ao lado de pequeno aumento na velocidade do vento e altura das ondas no Atlântico Norte. Foram coletados dados de 31 satélites de medição das ondas e ventos a nível planetário, reunindo 4 bilhões de medidas entre 1985 e 2018 e comparadas aos dados de 80 bóias flutuantes pelos mares. Daí concluíram que ventos extremos no Oceano Austral aumentaram nos últimos 30 anos 1,5 mt/seg ou 8% a mais. As ondas extremas aumentaram 30 cms sua altura ou 5% a mais no mesmo período.
Moral da Nota: taí a explicação de um evento decorrente o efeito estufa, com o  aumento do número de tormentas e sua intensidade bem como o vento ocânico e altura das ondas. A revista Nature inclui neste evento danos por ventos e ondas mais intensas impactando a infraestrutura das cidades litorâneas. Este evento danoso abre espaço a maior utilização da energia eólica offshore, se considerarmos que os danos extremos não são uniformes, existindo em regiões em que ventos mais adequados de intensidade mais otimizada a ponto de estimular o desenvolvimento eólico marinho. A questão da mitigação e resiliência dos danos efeito estufa virá a medida que avança a conscientização da população, governos e empresas públicas ou privadas tornado prioritária a questão. Entre nós o que melhor temos é a Petrobrás, pioneira na pesquisa em águas profundas, cujo habitat preferencial é o mar. Seguindo a tendência do mercado ancorado na economia digital e criando stablecoins em bancos ou empresas privadas, nada como o 'coinmar' atrelado ao petróleo e gás da Petroleira, remunerando e afrontando esta questão desafiante em relação as cidades costeiras e o mar. 

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Top Smart Cities

De acordo com as Nações Unidas 55% da população mundial é urbana com estimativa de aumento da proporção em 13% até 2050. Megacidades aumentam demanda por serviços e desafios de mobilidade, ambientais ou governança. Segundo a IDC, cerca de 80 bilhões de dólares em 2018 foram direcionados pelas 50 maiores cidades à tecnologias de cidades inteligentes, esperando a meta de 158 bilhões de dólares em 2022. As cidades de  Singapura, Tóquio, Londres, Xangai e Nova Iorque, consumiram 15% do investimento em tecnologias de cidade inteligente em 2018, destacado pelo Índice de Cidades em Movimento do IESE, medindo sustentabilidade e qualidade de vida dos habitantes. Características como população com mais de oito milhões de habitantes, alto PIB e número de ativos no mercado de ações e forte avanço na  infraestrutura. As top apresentam quase 100% da população com acesso a instalações sanitárias adequadas e baixo número de pessoas por domicílio. Forte presença da  Internet das Coisas e dispositivos conectados para coleta massiva de dados desenvolvendo políticas de energia, mudanças climáticas ou qualidade do ar. 
A Europa é o continente líder em número de cidades inteligentes com 12 cidades entre as 25 primeiras posições no ranking. Londres apresenta maior número de escolas de gestão de empresas de alto nível e o maior número de universidades. Destaca-se em termos de transporte o Heathrow Pods, um sistema de trânsito rápido com veículos sem motorista que conectam Londres ao aeroporto. Outro projeto é o London Datastore, plataforma de dados aberta usada por mais de 50 mil cidadãos, empresas e pesquisadores. Tal qual Nova York o ponto fraco é a questão social. Paris destaca o sistema compartilhado de bicicletas, o trem de alta velocidade, o número de rotas aéreas e o metrô. O projeto Grand Paris Express é uma rede que será redesenhada na área metropolitana, adicionando quatro novas linhas de metrô, a 200 quilômetros de linhas ferroviárias e 68 estações interligadas com um sistema totalmente automático. Tóquio é dona do maior índice de produtividade no trabalho, lidera o ranking do Índice de Cidades Moventes na região Ásia-Pacífico. Comprometida com armazenamento local de energia e uso de veículos elétricos. Promove o uso de LED com parcerias em lojas de eletrodomésticos, oferecendo lâmpadas LED em troca de lâmpadas incandescentes usadas.
Moral da Nota: Paris desenvolve o projeto Smart City 2050, iniciativa do arquiteto Vincent Callebaut projetando a capital em 30 anos integrar edifícios verdes no núcleo urbano, reduzindo assim a emissão de gases de efeito estufa. Reykjavik  como Wellington na Nova Zelândia, destaca-se pela dimensão ambiental, baixos níveis de poluição e fontes renováveis. A capital da Islândia, possui população de 120 mil habitantes, com 99% da produção de eletricidade proveniente de fonte hidrelétrica e geotérmica. 

quinta-feira, 13 de junho de 2019

ONU Blockchain

A ONU assinou com a empresa blockchain W-Foundation memorando de entendimento em que a Secretaria da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças do Climáticas (UNFCCC), trabalhará com a empresa sediada na Coréia do Sul visando promoção de projetos globais de ação climática, como compensação de emissões de gases estufa recompensará em criptomoedas. Através da implementação do aplicativo da blockchain da W-Foundation, o HOOXI, de uma rede social móvel e jogos baseada em blockchain, disponível em iOS e Android, incentivará a redução das emissões de gases efeito estufa em troca de pontos usados em classificação competitiva dos usuários. Mensalmente 20% dos melhores usuários serão recompensados com a criptomoeda W Green pay (WGP). A W-Foundation é uma ONG ambiental sem fins lucrativos e de doação designada pelo Ministério de Estratégia e Finanças da Coreia do Sul, enquanto a secretaria da UNFCCC foi criada após a convenção UNFCCC representando um tratado base ao Protocolo de Kyoto em 1997 e posteriormente ao Acordo de Paris. Em 2017 anunciou os planos para usar a tecnologia blockchain em ações relacionadas à mudanças climáticas.
Nesta de clima, Belfast lançará a criptomoeda 'Belfast Coin' buscando premiar o bom comportamento dos residentes, estimulando o crescimento econômico com metas de proteção ambiental. A possibilidade do Belfast coin ocorre graças a adesão da cidade irlandesa ao programa 100 cidades resilientes da Fundação Rockefeller, além de parcerias com Tel-Aviv e a empresa britânica Colu. Buscará inicialmente impulso econômico à empresas locais com metas de longo prazo incluindo melhorias ambientais.
Moral da Nota: o memorando da ONU inclui a formação de metodologia ao Programa de Atividades do portifólio HOOXI App e aplicação da tecnologia DLT de registro distribuído em mercados de compensação. Já o Belfast coin marca o início da iniciativa piloto promovida pela fundação Rockfeller, com etapa seguinte em inscrever parceiros e construir ecossistema interessado antes do lançamento formal a moeda. Após o lançamento, os moradores acumularão a criptomoeda em troca de atividades como compras locais, reciclagem, voluntariado e participação em atividades cívicas.