sexta-feira, 14 de junho de 2019

Top Smart Cities

De acordo com as Nações Unidas 55% da população mundial é urbana com estimativa de aumento da proporção em 13% até 2050. Megacidades aumentam demanda por serviços e desafios de mobilidade, ambientais ou governança. Segundo a IDC, cerca de 80 bilhões de dólares em 2018 foram direcionados pelas 50 maiores cidades à tecnologias de cidades inteligentes, esperando a meta de 158 bilhões de dólares em 2022. As cidades de  Singapura, Tóquio, Londres, Xangai e Nova Iorque, consumiram 15% do investimento em tecnologias de cidade inteligente em 2018, destacado pelo Índice de Cidades em Movimento do IESE, medindo sustentabilidade e qualidade de vida dos habitantes. Características como população com mais de oito milhões de habitantes, alto PIB e número de ativos no mercado de ações e forte avanço na  infraestrutura. As top apresentam quase 100% da população com acesso a instalações sanitárias adequadas e baixo número de pessoas por domicílio. Forte presença da  Internet das Coisas e dispositivos conectados para coleta massiva de dados desenvolvendo políticas de energia, mudanças climáticas ou qualidade do ar. 
A Europa é o continente líder em número de cidades inteligentes com 12 cidades entre as 25 primeiras posições no ranking. Londres apresenta maior número de escolas de gestão de empresas de alto nível e o maior número de universidades. Destaca-se em termos de transporte o Heathrow Pods, um sistema de trânsito rápido com veículos sem motorista que conectam Londres ao aeroporto. Outro projeto é o London Datastore, plataforma de dados aberta usada por mais de 50 mil cidadãos, empresas e pesquisadores. Tal qual Nova York o ponto fraco é a questão social. Paris destaca o sistema compartilhado de bicicletas, o trem de alta velocidade, o número de rotas aéreas e o metrô. O projeto Grand Paris Express é uma rede que será redesenhada na área metropolitana, adicionando quatro novas linhas de metrô, a 200 quilômetros de linhas ferroviárias e 68 estações interligadas com um sistema totalmente automático. Tóquio é dona do maior índice de produtividade no trabalho, lidera o ranking do Índice de Cidades Moventes na região Ásia-Pacífico. Comprometida com armazenamento local de energia e uso de veículos elétricos. Promove o uso de LED com parcerias em lojas de eletrodomésticos, oferecendo lâmpadas LED em troca de lâmpadas incandescentes usadas.
Moral da Nota: Paris desenvolve o projeto Smart City 2050, iniciativa do arquiteto Vincent Callebaut projetando a capital em 30 anos integrar edifícios verdes no núcleo urbano, reduzindo assim a emissão de gases de efeito estufa. Reykjavik  como Wellington na Nova Zelândia, destaca-se pela dimensão ambiental, baixos níveis de poluição e fontes renováveis. A capital da Islândia, possui população de 120 mil habitantes, com 99% da produção de eletricidade proveniente de fonte hidrelétrica e geotérmica.