quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Entardecer dos Cartéis

A IBM é reconhecida como principal fornecedora de blockchain corporativo, focada em velocidades de transações, criptografia e promoção de blockchain empresarial. Desde 2016 trabalha com assistência à saúde, serviços financeiros, cadeia de suprimentos, varejo, governo e direitos digitais via aplicativos blockchain em redes de execução e produção. A plataforma IBM Blockchain na nuvem oferece recursos de ponta a ponta para que clientes ativem suas próprias redes de negócios. A nuvem da IBM é pioneira na conexão de produtores, distribuidores, varejistas e processadores por registro de dados compartilhados no sistema de distribuição alimentar.
O IBM Food Trust é a solução da IBM executada na nuvem. A base da tecnologia depende do Hyperledger Fabric hospedada pela Linux Foundation, compatível com padrão GS1 ou suporte de dados para logística, um tipo de código de barras linear alfanumérico, usado na indústria alimentícia que garante a interoperabilidade dos sistemas de rastreabilidade. Seus membros criaram uma solução de negócios aberta, permitindo à organizações da indústria alimentícia administrar de modo eficiente fornecendo alimentos seguros a custos menores. Segundo a empresa, nos testes, milhões de produtos foram rastreados por varejistas e fornecedores, contribuindo à efetivação do processo construtivo da cadeia de fornecimento inteligente, segura e sustentável, com transações endossadas por várias partes levando a versão imutável da verdade.
Moral da Nota: a plataforma IBM Food Trust anunciou parceria com o Carrefour usando blockchain na cadeia de fornecimento de alimentos. Fazem parte do IBM Food Trust a Cooperativa Topco Associates, LLC, com 49 membros, mais de 15.000 lojas e 65 milhões de clientes semanais. A Wakefern, Cooperativa de varejistas com 50 empresas associadas e 349 lojas. Fornecedores incluindo BeefChain, Dennick Fruit Source, Scoular e Smithfield. Possuem acordo com a plataforma, Nestlé, Kroger, Dole Food, Unilever, Tyson Foods e Walmart, sendo que esta, exigirá de seus fornecedores verdes a captura de informações e eventos de rastreabilidade end-to-end digitais usando o IBM Food Trust.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

IPCC

O Acordo de Paris aprovado em 2015 por 195 países, visa fortalecer a resposta à ameaça da mudança climática e "manter o aumento na temperatura média global abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais e continuar os esforços para limitar esse aumento de temperatura a 1,5°C." 
O Painel Internacional de Especialistas em Mudanças Climáticas ou IPCC, publicou relatório preparado por 133 cientistas e revisado por mais de 40.000 especialistas, amplamente aceito pela comunidade científica, em que relata a urgência em limitar o aquecimento global a 1,5°C. Contribuição científica fundamental à Conferência sobre Mudanças Climáticas em Katowice, Polônia, cujos governos revisarão a validade do Acordo de Paris para tratar a questão. Enfatiza a necessidade de evitar que a temperatura atinja os 2ºC, limite do Acordo de Paris, compromisso para conter a escalada da temperatura na terra. Afirma que passar tal limite significa um ponto sem retorno a que estamos despreparados e caso a temperatura exceda 1,5°C, necessitará confiar mais em técnicas de absorção de CO2 na atmosfera para retornar em 2100 aos patamares abaixo de 1,5°C, cuja eficácia em larga escala não está comprovada, algumas delas acarretando riscos ao desenvolvimento sustentável; exceder esse limite pode representar um caminho sem volta. 
Adverte que conter o aquecimento global exige mudanças sem precedentes "rápidas e de longo alcance" em todos os aspectos da sociedade, ou, em terra, energia, indústria, edifícios, transportes e cidades. Em caso de efetividade as emissões líquidas globais de CO2 de origem humana, diminuirão 45% em 2030 em relação aos níveis de 2010 até atingir o "ponto zero" em torno de 2050. Limitar o aquecimento global a 1,5°C, em vez de 2°C, poderiam ser evitados impactos da mudança climática em 2100, como a elevação do nível do mar 10 cm mais baixa com um aquecimento global de 1,5°C se comparado a 2°C. A probabilidade de o Ártico ficar livre de gelo no verão, seria uma vez por século com um aquecimento global de 1,5°C se comparado a um mínimo de uma vez por década num cenário de 2°C. Recifes de corais diminuiriam entre 70% e 90% com aquecimento global de 1,5°C, ao passo que 99% desapareceriam com um cenário de 2°C .
Moral da Nota; A limitação do aquecimento global também daria mais espaço para pessoas e ecossistemas se adaptarem e permanecerem abaixo dos limites de relevantes riscos. A co-presidente de um grupo de trabalho, Valerie Masson-Delmotte, proclama que "a boa notícia é que alguns tipos de medidas que seriam necessárias para limitar o aquecimento global a 1,5°C estão sendo realizadas em todo o mundo, sendo necessário acelerá-las." Relevante contudo a conclusão de Debra Roberts, Co-Presidente de outro Grupo de Trabalho, dizendo que "as decisões que tomamos hoje são fundamentais para garantir um mundo seguro e sustentável para todos, tanto agora como no futuro." 

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Comércio exterior

A Cointelegraph da Alemanha informa que o Centro Austríaco de Pesquisa Econômica Internacional ou FIW, examinou a digitalização ou tecnologia blockchain sobre a economia de exportação da Áustria. Preparado pelo Instituto Austríaco de Tecnologia em nome do Ministério para Assuntos Digitais e Econômicos, mostra positividade do blockchain e inteligência artificial ou IA, afirmando que poderá tornar as transações nas exportações mais seguras, reduzindo incertezas. A tecnologia descentralizada ajudaria “reduzir substancialmente o custo de processamento das garantias de exportação,” observando que antes deve ser aceita principalmente no setor bancário, para que sejam incorporados seus benefícios. 
Na UE, a Áustria está em 11º no Índice de Economia e Sociedade Digital e segundo o relatório, ciência e indústria devem ser reforçadas no desenvolvimento de novas oportunidades digitais para o país assumir um papel de liderança na inovação.
Moral da Nota: segundo Bernhard Dachs mentor do relatório: "serviços podem esperar ganhos em automação e comercialização de novas tecnologias, proporcionando impulso nestas indústrias. Novas ofertas serão motor de crescimento às empresas austríacas."