segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Aqui estou

A ideia de grupo existente nas espécies poderia vincular no caso humano como conjunto de pessoas buscando o mesmo objetivo, entendido aqui, busca de soluções. Isto é válido à outros animais que se agrupam por proteção, ou melhor, êxito na … Continuar lendo

Smart city projects

É fato que cidades inteligentes tornaram-se tendência global na busca por espaços mais sustentáveis e eficientes ao lado da inovação tecnológica. A Espanha criou em 2011 o RECI ou Rede Espanhola de Cidades Inteligentes, composta por 80 municípios compartilhando informações e experiências sobre mobilidade, veículos elétricos, tecnologias da informação e sustentabilidade. 
Alguns exemplos de projetos smart city em andamento:
Guadalajara em 2015 implementou a plataforma Smart Guadalajara para gestão de limpeza urbana e serviços de resíduos sólidos ou coleta de lixo.
Málaga trás o projeto ACCDE que promove uma cidade mais acessível baseada na tecnologia Fiware e a colaboração público-privada. 
Santander nos envia a plataforma Cérebro de Santander, com participação em tomada de decisões como pedestrização de rua ou transformação de espaços. 
San Sebastian mostra o SmartKalea focado na economia de energia em lojas, residências e infraestrutura, além de compromisso com meio ambiente incentivando participação cidadã, comerciantes e hoteleiros em assuntos de sustentabilidade, economia e energia. 
Castellón: por lá, implantaram um projeto piloto em um bairro com 25 tipos de sensores integrados na mesma plataforma, vulgo internet das coisas, para obter gestão inteligente de água residencial (consumo familiar) e água residual (canalizações por exemplo). Além do quesito resíduos urbanos (enchimento de containeres em tempo real), irrigação de parques (níveis de umidade do solo), qualidade do ar e da água, meteorologia e estacionamento.
Moral da nota: a Internet das coisas terá uma participação necessária na formação de big data e em consquencia, busca por soluções de forma mais consciente.

domingo, 19 de agosto de 2018

Investigação da verdade

Georges Henri Joseph Édouard Lemaitre físico e matemático belga, exceção ao combinar ciência e fé tornando-se sacerdote católico. Foi o primeiro a falar da origem do universo em expansão com um passado infinito. Morreu em 1966, dois anos após a notícia da descoberta da radiação cósmica em fundo de microondas, prova definitiva de sua teoria astronômica fundamental do Big Bang. Falou de um passado infinito do universo, sem contradizer sua crença no Deus único e criador de todas as coisas. Pelos estudos de filosofia, buscou em Aristóteles e Thomás de Aquino a base que o universo criado não precisa de um começo no tempo. Einstein em relação a sua teoria da origem do universo afirmou textualmente: "a mais bela e satisfatória explicação da Criação que já ouvi".
Sobre a criação, expressou a importância em manter a separação entre idéias científicas e crenças religiosas, sendo que a primeira formulação explícita da teoria do Big Bang denominou de "Teoria do átomo primordial." No entanto foi o astrônomo Fred Hoyle, maior crítico da hipótese de Lemaitre, que em entrevista a BBC de forma depreciativa nominou como teoria do Big Bang. Em resposta às objeções a sua teoria, Lamaitre publicou em 1931 na revista Nature o seguinte: "se o mundo começou com um único quantum, as noções de espaço e tempo não teriam no começo nenhum significado; só começariam a ter um sentido sensato quando o quantum original fosse dividido em um número suficiente de quanta. Se esta sugestão estiver correta, o começo do mundo ocorreu pouco antes do começo do espaço e do tempo." 
Moral da Nota: Em 1979  em comemoração do centenário de Einstein na Pontifícia Academia das Ciências do Vaticano,  o Papa João Paulo II falando da relação entre a Igreja e a Ciência, citou Lemaitre. Textualmente as palavras de Lamaitre repetidas pelo Papa: "Teria a Igreja necessidade de ciência? Não; a Cruz e o Evangelho são para ela suficientes. Mas, nada é estranho ao cristão. Como poderia a Igreja ser desinteressada na mais nobre das ocupações estritamente humanas, na investigação da verdade?