O cientista alemão Werner Karl Heisenberg por seus estudos de física marca a diferença entre a física clássica e quântica, área em que lançou bases e hipóteses hoje em grande desenvolvimento. Graças a ajuda de Max Born um dos mais renomados físicos de sua época, conseguiu uma bolsa da Fundação Rockefeller na Universidade de Copenhague e lá estudou com Niels Bohr um dos pioneiros no estudo da física quântica.
Em sua passagem pela Dinamarca lançou as bases da mecânica matricial, ou, um sistema quântico de formulação matemática baseado nas frequências e amplitudes de radiação absorvida e emitida pelo átomo e em consequência, analisando os níveis de energia do sistema atômico. Por conseguinte, inseriu sobre a certeza da física clássica o indeterminismo, afetando assim, os fundamentos da matéria e do universo material. Junto com Wolfgang Pauli formulou a teoria quântica de campos de onda, considerada uma das grandes revoluções do século passado sendo por tal laureado com o Nobel.
Conclusão: Heisenberg concluiu por seus estudos que medições perfeitas são impossíveis de executar, considerado por alguns físicos como maior que o ego europeu, ou, uma verdadeira heresia.
Moral da história: a certeza da física clássica e a incerteza da física quântica ultrapassaram os limites da ciência e aos poucos, envolveram toda a vida moderna em todos os campos científicos. Na ciência do clima, o que está em questão é o desequilíbrio da equação entre a quantidade de luz oriunda do espaço e a que é refletida, ocasionado pela diminuição do gelo e nuvens.
Na vida humana, nos trás John Kennedy que ao lançar a corrida espacial em sua época tinha certeza, por conta da física clássica, que estaria no caminho certo em obter respostas que intrigam a vida. Quando o atual presidente americano relançou tal corrida, pela incerteza da física quântica, as respostas que busca devem ser procuradas por aqui também.