quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Dilema do secretário

No meio corporativo está em vigor o chamado dilema do secretário, desenvolvido pelo matemático Merril Flood um dos formuladores do dilema do prisioneiro.
Reza o seguinte: um gestor deve escolher um secretário entre vários candidatos e após cada entrevista, deve tomar a decisão de maneira definitiva: caso descarte um candidato, não será capaz de ligar caso lamente a decisão tomada. O dilema é maximizar a escolha do candidato mais adequado.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Caso uruguaio


A Unicef avisa que a pobreza uruguaia se concentra na infância. Em uma população de 300 mil pessoas em situação de pobreza de renda, 90% são menores ou famílias com crianças. 48% desta população que estão em situação de pobreza monetária são menores de 18 anos e outros 42% são adultos que convivem com tais crianças e 10% são famílias pobres com crianças e adolescentes.
Quanto a evolução desta situação, em 2004, 40% população vivia na pobreza e 59% das crianças menores de 18 anos. Hoje a pobreza monetária atinge 9,4% e 17,6% de crianças e adolescentes.
OBS: a pobreza uruguaia se concentra na periferia da capital.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Café, abelhas e clima

Todos sabemos que os agrotóxicos, muitos deles neurotóxicos, acabam por desorientar as abelhas levando a queda de sua população (Alzheimer delas).
Pesquisa hondurenha informa que o aumento da temperatura e alterações na precipitação pluviométrica, deverão reduzir a adequação de terras cafeeiras.
Detalhe: as abelhas polinizam os cafezais, sendo que os maiores danos vão aparecer na Nicarágua, Honduras, México, Guatemala, Colômbia e Costa Rica.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Dilema do prisioneiro

O dilema do prisioneiro da teoria dos jogos de Nash trata de soma não nula. Cada jogador de forma independente quer aumentar ao máximo seus ganhos, sem se importar com o resultado alheio. Por conta do equilíbrio de Nash, cada um pode escolher trair o outro e curiosamente ambos obteriam, via colaboração, um resultado melhor. No caso dos prisioneiros, cada jogador é incentivado a enganar o outro, mesmo tendo prometido colaborar; aí mora o perigo, digo, dilema. Como todos sabemos, Nash quando desenvolvia seus estudos apresentou surto esquizofrênico, coisa que não invalidou sua teoria dos jogos, sendo reconhecido com o Nobel.
A prova prática disto está na história política recente do Brasil. Em 1964 o país reorganizou sua vida política com dois partidos, ou, o MDB e a Arena, ou, oposição e governo, pois todos que discordaram foram alijados do jogo político. Com a abertura política, nova reorganização, desta vez com os que lá fora estavam e com o PT organizado a partir das Comunidades Eclesiais de Base. Para entendermos  Nash, teremos que ler a história de trás pra frente. Renan foi o Presidente do Congresso que capitaneou a lei de delação premiada. Nesta, todos que estavam na Lava a Jato começaram a entregar seus colegas à título de colaboração, justamente inseridos no dilema do prisioneiro.
Conclusão: Arena virou PDS que virou DEM, situação daquela situação. MDB virou PMDB oposição daquela situação, supõe-se que ambos estavam naquela situação por vantagens pecuniárias, já que seria infantil achar que estavam lá falando sim pra tudo de graça. Com a abertura, chegam duros os que foram pra fora encontrando os prisioneiros gordos e felizes. O PMDB dá espaço aos ex esquerdistas formando o PSDB. Os demais começam no jogo do prisioneiro, agora chamados livres.
Moral da História: DEM, PMDB, PSDB governando, com Nash ganhando de forma justa na sua pré loucura o Nobel de Economia.
Detalhe: não devemos esquecer de prisioneiros camaleões como PP, PSD, PSB e outras siglas, são mais de trinta, nos avisando que aquilo era coisa velha e agora são coisa nova.

domingo, 22 de outubro de 2017

Nota psiquiátrica

Um Estudo publicado em 2011 no British Journal of Psychiatry avisava que o uso de cannabis na adolescência determinava com o tempo deficiências cognitivas. Agora, pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Usp avisa que o uso de cocaína na adolescência, desenvolve déficits cognitivos em relação aos que iniciam o vício na idade adulta. 
Discrimando: Dificuldades nas habilidades de atenção sustentada (execução de tarefas longas), Memória de trabalho (habilidades ao cumprimento da ações específicas como garçom que deve Memorizar ordens e entregar os pratos corretamente), Memória declarativa (armazenamento e recuperação de dados pós lapso de tempo)
OBS: fica faltando um estudo sobre o crack.

sábado, 21 de outubro de 2017

The Lancet

A revista britânica The Lancet avisa que uma morte em cada seis no mundo ou 9 milhões de pessoas ou 16% do total em 2015 estava ligada a poluição do ar, água e local de trabalho. Isto representa três vezes mais que as mortes por AIDS, tuberculose e malária juntas e 15 vezes mais que as guerras ou outras formas de violência.
Discriminando: poluição do ar 6,5 milhões/ano, via AVC, Cancer Pulmonar e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Água 1,8 milhões de mortos por falta de saneamento e contaminação de fontes por agentes infecciosos. Local de trabalho contribui com 800 mil mortes por exposição a substãncias tóxicas e cancerígenas.
Moral da história: o fenômeno atinge populações pobres e vulneráveis com 92% atribuído a países com rendimento inadequado. Já países de industrialização rápida como Índia, Paquistão, China, Madagascar e Quênia, a relação aumenta para uma em quatro mortes.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Hegemonia científica


Pesquisa revela que as grandes metrópolis como Nova York, Londres e Tóquio, perdem a hegemonia científica por conta do deslocamento do conhecimento a centros emergentes como Índia, China e Singapura.
Obs: a recomposição se faz pela produção e qualidade da investigação científica mundial. O fator preponderante se deve a implementação desde 2000 de políticas educacionais de nível superior, favorecendo a concentração de meios financeiros e humanos na Universidade, além do crescimento exponencial da população estudantil.