segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Êxodo

Na berlinda a política uruguaia implementada nos últimos anos buscando atrair fundadores e CEOs de unicórnios, empresários de TI, hoje, confortáveis ​​na vizinhança, não pensando em voltar, decorrente dificuldades humanas, financeiras e impostos, no entanto, o êxodo continua pelas mãos das franquias, com o CEO da RICA Consultores esclarecendo que “franquias argentinas se estabelecem no Uruguai e aproveitam o benefício de projetos de investimento com o governo devolvendo” fundos através da dedução do imposto de renda por um período específico", por exemplo, o empresário investe US$ 100 e o Uruguai devolve US$ 50 ao longo de anos, deduzindo do imposto de renda e, ao reduzir o capital irrecuperável, a taxa de retorno torna-se maior". Isto se reflete na “chegada de empresas que investem em mercado estável em questões jurídicas, fiscais e cambiais" com investimentos em imóveis e projetos que desenvolveram", concluindo que, "buscando benefícios fiscais à construção seja pela Lei de Habitação Promovida ou pelo decreto de 'grande dimensão econômica' à áreas de alto poder aquisitivo, a realidade é que há 3 anos o Uruguai viu triplicar o número de guindastes e obras de empresários argentinos". O Mercado Livre emigrou diante o kirchnerismo, a Globant, a Ripio, a Auth0, Puente e a Grobocopatel, considerando que “antes do êxodo argentino no início da década já existiam 300 empresas estabelecidas no Uruguai em que 75% se dedicavam ao comércio de mercadorias e 25% restantes ao serviço”, de lá para cá, "o número que exporta serviços ultrapassa 2 mil desde empresas com menos de 5 pessoas, contadores, advogados, consultores, arquitetos, startups e demais profissionais, empresas com mais de 500 em centros de serviços ou empresas globais de terceirização como a Tata Consultancy, Sabre, EGS e Globant". “De 2019 a 2023, os argentinos chegaram em busca de regras claras, por sua vez, o país simplificou a obtenção de residência fiscal em 2020” sendo que no “Uruguai existem motivos, além dos fiscais, pelos quais empresários e investidores o consideram destino primaz para basear a totalidade ou parte de suas atividades”, com destaque a estabilidade política, jurídica e social gerando clima empresarial favorável e respeito pelas regras, solidez macroeconômica, por exemplo, em 2024 manteve o grau de investimento por 10 anos consecutivos e consolidou 17 anos de expansão a taxa média de 4% ao ano, acesso a mercado ampliado, Mercosul e acordo de livre comércio com o México, benefícios ao investidor como Zonas Francas, Portos e Aeroportos Livres e promoções de investimento, facilidade para fazer negócio, logística moderna com regime de Porto Livre e Aeroporto Livre, vantajoso centro de distribuição de mercadorias em trânsito, vanguarda tecnológica liderando o Índice de Desenvolvimento de TIC na América Latina, presidindo o D9, grupo de países mais avançados digitalmente, talento nacional competitivo, energias renováveis, 3º do mundo em geração Solar e Eólica, 94% de geração de energia renovável em 2023, boa qualidade de vida, Montevidéu, de acordo com a Mercer tem a melhor qualidade de vida da América Latina. Vale ainda ambiente fiscal amigável, pessoas físicas de alto patrimônio e investidores que desenvolvem atividades com empresas desses países, com incentivos tributados sobre rendimentos gerados apenas pelas atividades desenvolvidas no território e não pelos serviços prestados no exterior ou atividades comerciais off shore, os não residentes estão sujeitos a taxa fixa de 12% sobre rendimentos gerados no país, a alíquota do Imposto de Renda sobre Atividades Empresariais, IRAE, é de 25%, além de ausência de Imposto sobre Fortunas sobre ativos no exterior existe “Imposto sobre Fortunas” tributando ativos localizados em território uruguaio, rendimentos de fontes estrangeiras serviços expatriados no exterior não são tributados, a menos que sejam prestados a entidades contribuintes no Uruguai enquanto receitas financeiras do estrangeiro seriam incluídas no âmbito da isenção fiscal e aluguéis no exterior não são tributados.

O “exílio forçado” constitui dupla derrota aos argentinos na Economia do Conhecimento, do talento técnico recrutado em regime de freelancer e, em menor medida, oferecendo residência no estrangeiro com países lançando “operação de sedução” para atrair talentos empresariais, valendo dizer que na Argentina a Lei do Empreendedor teve “benefícios suspensos ou restringidos, caso do SAS que exigem etapas burocráticas complexas como dedução de investimentos ou Lei da Economia do Conhecimento cujas “modificações anularam benefícios importantes como a bitributação, além disso, a disparidade cambial gera incentivos que superam isenção parcial com a vantagem de não estar sujeito a demora ou discricionariedade na aplicação”. No entanto, vale dizer que o Chile busca estabelecer-se como opção atraente aos argentinos, inseridos em proximidade geográfica, língua partilhada e estabilidade econômica como vantagem significativa considerando que o Uruguai oferece cultura semelhante e política de imigração acessível ao Mercosul, enquanto o Chile se destaca pela valorização profissional argentina e possui um dos melhores níveis de qualidade de vida e segurança da América Latina, com a Randstad analisando rendimentos médios na Argentina, Uruguai e Chile e comparando, mostra que a remuneração média do setor privado argentino é de 786.667 pesos argentinos, enquanto no Uruguai a média é de 58.075 pesos uruguaios e no Chile é de 625 mil pesos chilenos com cada nação estabelecendo salário mínimo legal, na Argentina de 254.231 pesos, no Uruguai é de 22.268 pesos uruguaios e no Chile, de 500 mil pesos chilenos, além de um trabalhador industrial em Buenos Aires ganhar 572.800 pesos, em Montevidéu 35.000 pesos uruguaios e em Santiago 500 mil pesos chilenos. O relatório oferece visão comparativa do custo de vida em Buenos Aires, Montevidéu e Santiago, avaliando como preços dos produtos e serviços se relacionam com a renda média de cada cidade, em Buenos Aires, o aluguel de um apartamento de 2 quartos em área central gira em torno de 420 mil pesos, 53% do salário bruto médio, em Montevidéu, o aluguel de uma casa semelhante é de 35 mil pesos uruguaios, 60% da renda média, enquanto em Santiago , o custo do aluguel é de 400 mil pesos chilenos representando 64% do salário médio. Atualizando os fatos, presidente Milei prometeu baixar impostos mas a necessidade de reduzir o défice fiscal o leva a aumentá-los ou a avisar que manterá um imposto sobre Bens Pessoais durante 5 anos, dificultando o retorno ao país dos exilados no Uruguai, valendo ainda que existe no Uruguai a franquia de 10 anos, ou, opção que a legislação uruguaia reconhece à pessoa física que adquire residência fiscal, “se traduzindo na isenção de impostos sobre rendimentos do exterior, juros, dividendos, cupons, por um período de 11 anos, ou, 10 anos mais o ano civil durante o qual a pessoa adquiriu residência fiscal no Uruguai”, valendo dizer que muitas destes desenvolvimentos foram no Uruguai uma visão inserida em governo de esquerda e congresso amigável ao conceito de atrair empreendedores argentinos. 

Moral da Nota: o Banco de Bogotá e os povos indígenas plantaram 89 mil de árvores na Amazônia colombiana com os cidadãos detentores de Cartão de Débito Verde destinando 1% de suas compras ao projeto de reflorestamento, atividade em desenvolvimento há 3 anos na qual foram capturadas mais de 16 mil toneladas de CO₂, equivalente a retirar de circulação mais de 3 mil veículos durante um ano. A iniciativa é realizada por brigada especial de 300 integrantes da comunidade Tayazú, localizada a 2 horas e 45 minutos de Mitú, capital de Vaupés, além do plantio, regenerou mais de 1,5 mil hectares de floresta tropical úmida, equivalendo a 2 mil campos de futebol, sendo que cada espécie é utilizada conforme as necessidades com benefícios às comunidades e ao ecossistema. O Salvando a Amazônia mostra diferentes tipos de árvores como o Copoazú, árvore frutífera de até 18 metros de altura que dá frutos o ano todo, cacau, árvore que floresce e dá frutos o ano todo e a Mariche, palmeira de grande importância à comunidades indígenas e ao ecossistema, utilizada na obtenção do mojojoy, larva comestível, além dos frutos utilizados no preparo de sucos. O presidente do Banco de Bogotá avalia que “o impacto ambiental e social gerado na Amazônia colombiana não seria possível sem o compromisso das mais de 62 mil pessoas que, com o Cartão de Débito Verde, destinam 1% das compras ao projeto de reflorestamento, além disso, para cada árvore plantada, o Banco de Bogotá doa mais uma, agregando ações que, combinadas, geram mudança”, aí, o conjunto, comunidades indígenas, titulares do Cartão de Débito Verde, o Banco de Bogotá e o Salvando a Amazônia unem esforços para impactar positivamente o meio ambiente e garantir que as gerações futuras se beneficiem desses ecossistemas.

domingo, 17 de novembro de 2024

A caminho de 3.1ºC

Considerando emissões globais de gases efeito estufa a nível de 1,3% entre 2022 e 2023, alta de 57,1 gigatoneladas de CO2, relatório da ONU  alerta que políticas climáticas vigentes aquecerão 3,1°C a Terra, ou, 3ºC  até fins do século, mais que o dobro do aumento acordado há quase uma década com o relatório anual Emissions Gap fazendo balanço das promessas dos países de enfrentar mudanças climáticas comparadas com o necessário, descobriu que o mundo enfrenta até 3,1 º C  de aquecimento acima dos níveis pré-industriais até 2100 se os governos não tomarem medidas para reduzir emissões que aquecem o planeta. O Acordo de Paris estabeleceu limite de 1,5 º C de aquecimento para evitar cascata de impactos, com o secretário geral avisando que "oscilamos em corda bamba planetária", concluindo que,  "ou os líderes preenchem a lacuna de emissões, ou, mergulhamos no desastre climático" com o relatório avisando que sob as promessas de tomar medidas futuras, as temperaturas aumentariam entre 2,6  ºC  e 2,8 º C até 2100, em linha com descobertas dos últimos 3 anos. A chefe do relatório, Anne Olhoff, editora científica, disse que "se olharmos o progresso em direção às metas de 2030, especialmente do G20, não fizeram muito progresso em direção às metas climáticas atuais para 2030", tendo em Baku na COP 29 oportunidade de desenvolver acordo à transição dos combustíveis fósseis, negociações que auxiliarão informar estratégia de redução de emissões, conhecida como NDC, Contribuição Nacionalmente Determinada, que deve ser divulgada em fevereiro de 2025. Por fim, o relatório sugere que as nações devem se comprometer coletivamente e implementar corte de 42% nas emissões anuais de gases efeito estufa até 2030 e atingir 57% até 2035 para qualquer esperança de evitar o aquecimento além de 1,5 º C,  meta vista como provavelmente fora de alcance, com Inger Andersen, diretora executiva do Programa da ONU ao Ambiente, solicitando que os países usem as negociações de Baku para aumentar a ação nas NDC, "cada fração de grau evitada conta". Alerta que gases efeito estufa estão aumentando e aumentaram 1,3% em 2023 em relação aos níveis de 2022, mais rápido que a média da última década, com o G 20 respondendo por 77%, mais de três quartos das emissões, enquanto o secretário geral relaciona a furacões extremos, inundações fora de controle e calor recorde transformando florestas em caixas de pólvora e cidades em saunas, solicitando reduzir emissões, afastando o mundo dos combustíveis fósseis, acelerando implementação de renováveis, interrompendo e revertendo desmatamento, além de, concordar com meta financeira na Cop 29 para desbloquear capital que países em desenvolvimento precisam para enfrentar a urgência climática, concluindo que, é tecnicamente viável entregar tal corte, triplicando a capacidade de energia renovável até 2030, aumentando melhorias de eficiência energética, abandonando uso de combustíveis fósseis protegendo e restaurando habitats naturais como florestas e manguezais.

A Califórnia aprova projeto para armazenar CO2 no subsolo, com supervisores do Condado de Kern aprovando o 1º projeto de captura e armazenamento de carbono do estado visando injetar CO2 no subsolo, apesar de preocupações sobre impacto ambiental e conexão com a indústria de combustíveis fósseis sendo que o projeto deve capturar e armazenar CO2 de campos de petróleo e gás no Vale de San Joaquin para reduzir emissões, com membros da comunidade levantando preocupações sobre poluição do ar e extensão da vida útil dos combustíveis fósseis em estado que pressiona por descarbonização. O projeto é parte da estratégia da Califórnia para reduzir emissões de gases de efeito estufa até 2045 incentivada pela "Carbon Terra Vault na infraestrutura poluente no Condado de Kern e, segundo Ileana Navarro, da Central California Environmental Justice Network, não limpará o ar", considerando ainda que a captura de carbono é parte das metas climáticas da Califórnia, enquanto críticos argumentam que pode bloquear a infraestrutura de combustíveis fósseis e, ao mesmo tempo, representar riscos às comunidades locais e vida selvagem. Capturar e armazenar carbono no subsolo, segundo ambientalistas, prolonga a vida útil dos combustíveis fósseis sendo que o projeto da California Resources Corp, maior produtora de petróleo e gás do estado, capturará CO2 e injetará no solo no oeste do Vale de San Joaquin, ao sul de Buttonwillow, sendo que o projeto Carbon Terra Vault é parte de proposta da indústria de petróleo e gás se viabilizar   em estado que tenta descarbonizar, no entanto, a aprovação do condado é desenvolvimento essencial ao projeto já que o governo da califórnia endossou a tecnologia de captura e sequestro de carbono como essencial aos esforços do estado para combater mudanças climáticas desempenhando papel no plano de ação para reduzir gases efeito estufa nos próximos 20 anos. Membros da comunidade e defensores da justiça ambiental se preocupam sobre poluição do ar causada pelo projeto e segurança da injeção de CO2 no subsolo, enquanto representantes da indústria petrolífera e apoiadores locais dizem que daria impulso econômico ao Condado de Kern com a “Carbon Terra Vault incentivando nova infraestrutura poluente no Condado de Kern”, no entanto, a EPA, Agência de Proteção Ambiental dos EUA, teria que dar ao projeto aprovação final e, no início de 2024, aprovou rascunhos de licenças à empresa construir 4 poços para injetar CO2 no solo enquanto busca mais 2, além disso, para que a empresa seja elegível à créditos estaduais de combustível limpo, o California Air Resources Board deve certificá-la como tal. A construção das usinas de captura de carbono levaria 2 anos e oleodutos 1 ano, conforme relatório de impacto ambiental, com Francisco Leon, CEO da California Resources Corp, avisando que, “o estado da Califórnia quer uma transição energética com projetos que entregam em todas as frentes, estamos prontos para ir”, considerando que especialistas dizem que a localização do Condado de Kern é significativa porque o Vale de San Joaquin é ideal para armazenamento de carbono, ao passo que, licenças da EPA são as primeiras no país emitidas à campo de petróleo e gás esgotado. A tecnologia de captura de carbono existe desde 1970, testada em outros estados e países em usinas de energia a carvão, embora esses projetos tenham sido criticados por serem caros e complicados, nos EUA, parte do carbono injetado no subsolo foi usado para extrair petróleo de poços, prática que a Califórnia proibiu em 2022, sendo que o projeto do Condado de Kern removeria o CO2 do gás natural produzido nos campos de petróleo já que desde 2022, o governo federal estimula corrida para construir esses projetos nos EUA através da expansão de créditos fiscais federais sob o Inflation Reduction Act, cujos pedidos para 250 poços de injeção de captura de carbono estão pendentes, conforme a Clean Air Task Force, think tank de política energética sediado em Boston que monitora as iniciativas. O projeto do Condado de Kern é o 1º  passo para transformar a Califórnia em centro de captura de carbono, empreendimento que pode receber bilhões de dólares em subsídios do governo, com autoridades federais analisando 13 propostas de captura de carbono no estado, no Vale Central, em operações de petróleo, usinas de energia e outras instalações, valendo dizer que, a Califórnia é obrigada pela lei estadual atingir carbono líquido zero até 2045, significando que emissões de carbono de atividades humanas são compensadas com projetos que as removem e, para cumprir esse mandato, autoridades aprovaram em 2022 plano que elimina 94% dos combustíveis fósseis, dependente da captura de carbono mais que o previsto originalmente.

Moral da Nota: vale a dúvida, já que pesquisas sugerem que transtornos de saúde mental podem se espalhar socialmente, difícil provar, mas "exposições" geram conscientização, considerando que a natureza contagiosa de infecções bacterianas ou virais é bem compreendida, com  artigo do JAMA Psychiatry publicado em 2024 parecendo sugerir isso com relato de "associação entre ter colegas diagnosticados com transtorno mental na adolescência e risco aumentado de receber diagnóstico de transtorno mental mais tarde na vida", sugestão que, entre adolescentes, transtornos de saúde mental podem ser "transmitidos socialmente" embora seu estudo observacional não tenha conseguido estabelecer causa direta. Psicólogos estudaram como humores e emoções podem se espalhar de pessoa à pessoa, por exemplo, alguém uivando de tanto rir pode ser contagioso no sentido que faz você rir também, da mesma forma, ver um amigo com dor emocional pode evocar sentimentos de desespero, fenômeno denominado contágio emocional, daí, investigação se transtornos de saúde mental podem ser induzidos pelo ambiente social, com estudos de resultados mistos sobre até que ponto a saúde mental de amigos, colegas e familiares impacta a saúde mental de um indivíduo. O estudo JAMA Psychiatry conduzido por pesquisadores da Universidade de Helsinque e outras instituições analisou dados de registro nacional de finlandeses nascidos entre 1985 e 1997 e, diagnósticos com transtorno de saúde mental, tinham risco 5% maior de desenvolver doença mental nos anos subsequentes dos sem diagnóstico, daí, o risco aumentado foi observado pós ajuste à possíveis fatores de confusão em nível parental, escolar e regional, como saúde mental dos pais, tamanho da turma no colégio e taxas de desemprego na área. O principal autor do estudo finlandês, Jussi Alho, ressaltou a utilidade de usar salas de aula como ponto de referência, apontando outra influência potencial, ou, tendência das pessoas de procurar ou se sentirem atraídas por aqueles que são semelhantes a elas, quer dizer, “no estudo, atenuamos esse viés de autosseleção usando classes escolares como proxies para redes sociais”, explicou, “como redes sociais institucionalmente impostas, as classes escolares são bem adequadas à pesquisa, pois normalmente não são formadas por indivíduos selecionando semelhantes como colegas de classe, além disso, as classes escolares estão, sem dúvida, entre as redes de pares mais significativas na infância e  adolescência, dado tempo substancial gasto junto com os colegas de classe.” Os pesquisadores não encontraram “nenhum contágio geral significativo de saúde mental e não mais que efeitos de contágio à medidas específicas de saúde mental”, como sofrimento psicológico geral, depressão e ansiedade, mesmo neste caso, o efeito de contágio leve pode ser atribuído a fatores não medidos como alunos compartilhando ambientes sociais e criações comparáveis, afinal, estão frequentando uma escola que poderiam ter selecionado com base em interesses acadêmicos semelhantes ou habilidades extracurriculares. O transtorno de ansiedade, por exemplo, apareceu como diagnóstico na 3ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais em 1980, condição que causa “preocupação excessiva, frequente e irrealista sobre coisas cotidianas”, conforme a Biblioteca de Saúde da Cleveland Clinic e, na 4ª edição do DSM em critérios de diagnóstico de TAG atualizados lançados em 1994, o TAG havia "se transformou de uma condição raramente diagnosticada em transtorno com prevalência ao longo da vida atingindo até 5% em amostra da comunidade", de acordo com artigo de 2017 sobre a história do diagnóstico, enquanto dados de um relatório de 2016 da Agency for Healthcare Research and Quality sobre ansiedade em crianças indicam que a ansiedade infantil ocorre em 1 a cada 4 crianças de 13 a 18 anos e a prevalência ao longo da vida de transtorno de ansiedade grave nessa faixa etária é de 5,9%.