domingo, 28 de outubro de 2018

Tráfico humano

O trabalho forçado representa uma indústria estimada em US 150 bilhões tornado-se relevante questão social de nosso tempo, onde milhões de pessoas estão sujeitas a múltiplas formas de exploração ilegal. Apesar de maior consciência em rastrear e combater o tráfico humano por meio de legislação, medidas preventivas e fiscalização, em realidade são iniciativas fragmentadas e ineficazes pois a escravidão moderna continua difundida em várias sociedades.
Consciente do problema, a IBM, a Stop the Traffik (STT), a Western Union, o Barclays, o Lloyd's Banking Group, a Liberty Global, a Europol e a University College London, anunciam um hub ou Centro Internacional de dados, entre ONGs, órgãos de aplicação da lei e instituições financeiras que fornecerão aos analistas informações para combater o tráfico humano. A plataforma Data Hub de Análise Traffik ou TAHub de dados de IA no IBM Cloud, executada em ambiente seguro hospedado pela nuvem, cujo acesso é concedido aos membros autenticados para analisar de modo mais rápido e eficaz 'Incidentes de Tráfico Humano'. Através do Watson Natural Language Understanding, o TAHub foi treinado pelo IBM Ireland Lab com termos de pesquisa da STT e interessados, nos incidentes de tráfego humano como tipo de exploração e detalhes demográficos. Usa aprendizado de máquina e dados fornecidos, identificando características dos incidentes de tráfico humano como por exemplo meios de transporte e recrutamento. Com o IBM i2 técnicos analisarão os dados, combinando com fontes adicionais e identificando redes de tráfego, padrões e pontos de acesso na colaboração liderada por inteligência. O IBM Watson Discovery é treinado em termos de tráfego humano com recursos em escala de aprendizado de máquina a partir de várias fontes como feeds de notícias públicas diárias. Ao longo do tempo aumentará a precisão e desenvolverá recursos preditivos.
Moral da Nota: Paul Horlick, diretor financeiro da Unidade de Inteligência do Barclays Financial Crime, explica que "esta iniciativa é um grande passo para reunir informações de vários setores, incluindo ONGs, parceiros de aplicação da lei e serviços financeiros, onde adotaremos uma abordagem orientada pela inteligência para combater proativamente o tráfico de pessoas." Enquanto Robert Crepinko, Chefe do Centro Europeu de Contrabando de Migrantes da Europol conclui: "o tráfico de seres humanos é uma das principais preocupações da Europol em quaisquer das suas formas, seja exploração sexual, exploração laboral ou casamento forçado. Estamos satisfeitos em apoiar o STOP THE TRAFFIK na luta contra este crime, não só para melhor prevenção e detecção de casos de tráfico humano como uma maior compreensão e conscientização. Estamos certos que o desenvolvimento de um sistema que permita o compartilhamento de dados entre autoridades, ONGs e setor privado ajudará combater o tráfico humano em escala global."