sábado, 11 de julho de 2020

Ação Climática

Ação climática é um termo que envolve ações relevantes ao clima como políticas, programas, tecnologias, bens, serviços e etc realizadas por estados e atores não estatais como empresas, cidades, indivíduos e de atividades geradoras de mitigação, adaptação climática e mecanismos financeiros associados. Contabilidade climática refere ao termo que envolve processos de registro de informações/dados, relevantes ao clima como o estado físico do planeta, conjunto de ações e acordos em relação ao desafio climático. A ação climática ocorre no mundo real e a contabilidade climática é registrada no mundo digital. O SIG, Grupo de Interesse Especial da Ação e Contabilidade Climática criado no Fórum de Davos em 2020, construirá o relacionamento entre os dois e consolidará as ferramentas tecnológicas.
O projeto clima aberto atua em iniciativa compartilhada na contribuição de  valor e compartilhamento de explorações no uso da DLT com tecnologias emergentes como IoT, big data e aprendizado de máquina enfrentando o desafio de transparência. O ecossistema e as DLTs da Hyperledger são fundamentais na criação de  sistema de contabilidade climática global, aberto, que integre atores e ações sob o mesmo objetivo. A Hyperledger, know-how e a Linux Foundation são partícipes no desenvolvimento e função da rede de responsabilidade climática de código aberto e descentralizada, operacionaliza transparência inserida no artigo 13 do Acordo de Paris aprimorando privacidade pessoal, segurança e controle. O Grupo de Interesse Especial, SIG, da Ação e Contabilidade Climática promove e envolve rede de partes interessadas na troca de idéias, necessidades e recursos, desenvolvendo e consolidando soluções DLT de código aberto em mecanismo e estruturas comuns de contabilidade climática. O grupo tem interesse especial na promoção de rede colaborativa do clima, DLT e outras organizações emergentes de tecnologia como universidades, ONGs, governos, startups, corporações, bancos multilaterais de desenvolvimento etc, criando um centro de gravidade na DLT e no software de código aberto enfrentando desafios de ação climática, política e contabilidade digital. O SIG busca transformar a rede de ação em projeto comum de código aberto que define protocolos, padrões e ferramentas de plataformas compartilhados em sistema de contabilidade climática globalmente integrado e operacionalizado. 
Moral da Nota: o SIG é aberto a qualquer pessoa que utilize blockchain, software de código aberto e estruturas Hyperledger como esforço em criar um sistema de contabilidade climática. A ligação de diferentes grupos no mesmo espaço de domínio usando softwares diferentes como Ethereum, Cosmos, Stellar, Bitcoin, Multichain etc, trabalha desafios de interoperabilidade. Há fortes relações de trabalho com as principais redes de políticas de cidades, regiões e empresas, Banco Mundial, CDP ou Carbon Disclosure Project, ONU, especialmente a UNFCCC e INATBA, Associação Internacional de Blockchain Confiável. 

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Desenvolvimento DLT

A Startup de comércio exterior LogComex, recebeu R$ 3 milhões para investimento em software no desenvolvimento da plataforma e data science. Fundada em 2017 em Paranaguá, inserida no programa de aceleração de startups da ACE estruturou modelo de negócios, desenvolveu produto escalando direcionada ao comércio exterior. Focada em inteligência artificial, recebeu investimento dos fundos Venture Capital Invest Tech e Caravela Capital. A startup paranaense conta com clientes no Brasil, China, Itália e EUA, processando informações de big data e análises visando estratégias.
Ainda no Brasil, a CargoX, startup de Logística, com intermediação de fretes em 2019 no valor de R$ 80 bilhões esperando dobrar este valor em 2020, recebeu investimento de R$ 15 milhões da Pattac Empreendimentos. A CargoX desenvolveu aplicativo para conectar caminhões e transportadoras à cargas disponíveis, interligando 20 mil empresas de transportes e 400 mil caminhoneiros, além de oferecer serviços financeiros e de tecnologia. Outra startup nacional, Proptech Hent de Recife, automatiza cobranças oferecendo acesso a capital, reduzindo inadimplência, facilitando operação de incorporadoras acelerada pelo Y Combinator no Vale do Silício. Focada na simplificação da gestão de contrato de venda de loteamentos imobiliários emitindo boletos e notificações de cobrança, via e-mail, WhatsApp ou SMS, captou R$ 5 milhões no fundo brasileiro Canary, Brian Requarth, cofundador do VivaReal e chairman do Grupo ZAP, investidor Julian Toniol e fundo Norte Ventures. A startup oferece ao setor imobiliário tecnologia otimizando processos de administração de loteamentos como softwares com IA embarcado, blockchain, IoT entre outras tecnologias.
Moral da Nota: o setor de transporte de cargas brasileiro dividido entre pequenas transportadoras e caminhoneiros autônomos, além de fragmentado está sob pressão pela baixa atividade econômica e depreciação na precificação dos fretes, abre espaço a IoT, DLT e IA. Quanto ao uso de sistemas inteligentes no setor imobiliário, proporciona vantagens e agilidade nos processos relacionados ao mercado e proptechs, mudando sua face e com maior visibilidade a AirBNB, Loft e Quinto Andar.