Iodo

Pesquisa realizada na Groenlândia pelo National Research Council (CSIC) da Espanha e publicada na revista Nature Communications, mostrou que a emissão de iodo na atmosfera triplicou nas últimas seis décadas. Por conta do iodo promover a formação de aerosóis, destrói a camada de Ozônio na Troposfera alterando o equilíbrio radioativo na atmosfera e determinando aumento do seu transporte e depósito sobre o hemisfério norte. Sabe-se que a concentração de iodo manteve-se estável na atmosfera desde o século XVIII até a metade do século XX, aumentando progressivamente de 1760 com a revolução industrial até 2011.
Moral da Nota: o aumento do ozônio troposférico pela aceleração dos níveis de iodo desde os anos 1950 induzido pelo mar, provocou maior atividade biológica no Oceano Ártico pelo degelo marinho consequente ao efeito estufa, daí os níveis de iodo triplicarem no gelo e na atmosfera desde 1950.

Em tempo: o que ninguém fala é que foram por estes tempos os  testes nucleares na atmosfera.

As baterias elétricas

Considerando o atual estadio de desenvolvimento das baterias usadas em veículos elétricos são fundamentais o lítio e o cobalto. Por conta do aumento exponencial da demanda destes elementos, expectativas indicam que em poucas décadas suas reservas deverão cair drasticamente, levando em conta uma investigação sobre ambos elementos feita pelo Institituto Tecnológico de Karlsruhe (KIT) e pelo Instituto de Ulm, ambos alemães. 

Moral da Nota: por conta da escassez e caso não haja mais descobertas, a primeira consequência será um aumento do preço do cobalto, pela demanda no uso de baterias multiplicada por dez. Outro detalhe é que reservas de cobalto e lítio se concentram na África Central e América do Sul com o triângulo do lítio, identificando forte concentração regional. 

OBS: com a palavra a investigação.