quarta-feira, 4 de abril de 2018

Conversibilidade

A plataforma Bit2Me criada na Espanha em 2015, tem como proposta utilizando a infraestrtuura bancária existente trocar bitcoins por euros. O pulo do gato é combinar a infraestrutura bancária, tecnologia Hal-Cash e o protocolo bitcoin, permitindo ao consumidor final sacar em caixa eletrônico suas criptomoedas convertidas em euros, dispensando registros ou qualquer documentação. Podem se utilizados app móvel ou o Google Chrome, basta baixar a extensão; já se espalha pela França, México e EEUU. A característica da plataforma são operações entre 10 e 50 euros, com tempo de espera de 10 minutos, cobrando 4% de comissão coisa que parece elevada, mesmo considerando o pioneirismo.
Moral da nota: parece que o bit2me-logo256Bitcoin muda regras e pilares econômicos de sustentação arcaica, inserindo-se como meio de pagamento totalmente integrado a sociedade ocorrendo em cartões de crédito em pequenos comércios ou valores, que associada a moeda fiduciária ou oficial, otimiza a criptomoeda viabilizando novas oportunidades de financiamento e formas de pagamento.
Em tempo: Zéquinha, considerando 1 Zeca cotado a R$ 1,41 ou 1 cgr (centrigrama) de ouro pela última cotação de março, ao lado de toda a tecnologia estabelecida e como pontapé inicial criar três fundações ou consórcios para despoluição do Tietê, Paraíba e rio Doce, aí, por baixo dez bilhões de Zecas. Isto dará força e coragem aos cariocas iniciarem o combate ao gigantesco passivo ambiental e social nas comunidades carentes. Diga-se de passagem que a vagabundagem apresentará um projeto de segurança privada, visando garantir o sucesso da empreitada.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Notícia importante

Morreu aos 107 anos na Holanda o professor Johan van Hulst, que trabalhava em frente ao Hollandse Schouwburg, um teatro em Amsterdam localizado no centro da comunidade judaica holandesa. Neste teatro eram agrupadas pelos nazistas as famílias judaicas para posterior deportação. 
As crianças menores de 12 anos eram separadas de seus pais e colocadas numa escola ao lado do teatro. Quando lotada os nazistas solicitavam a van Hulst agrupá-las em sua escola localizada em frente. Nesta ideia matriculava as que conseguia e as desviava para famílias holandesas com a cumplicidade de Walter Suskind, judeu alemão que apagava documentos das crianças garantindo sucesso na fuga. Com isto libertou mais de 600 crianças. 
Em tempo: certa feita Johan van Hulst disse o que viu: "dia após dia, as crianças eram arrancadas de seus pais; não houve nação que separou mais crianças judias de seus pais do que a Holanda." Vale dizer que no Hollandse Schowburg foram agrupadas para posterior deportação entre 1942 e 1943, 46 mil homens mulheres e crianças de origem judaica. Após o fim da guerra retornaram 5 mil judeus dos 104 mil judeus holandeses deportados aos campos de concentração.