segunda-feira, 2 de abril de 2018

Notícia curiosa

Goldman Sachs através da Circle comprou por U$ 400 milhões participação na Poloniex. Trocando em miúdos, a Poloniex é uma instituição fundada em 2014 especializada na troca de criptomoedas ou tokens e ativos digitais em transações com moeda fiduciária, sediada no paraíso fiscal de Delaware e atualmente com sede em Boston.
Se declara uma aplicação muito mais do que fazer pagamentos, com objetivo de mudar a economia mundial, coisa semelhante ao bitcoin. A divisão CircleTrade se autodenomina um dos maiores provedores de liquidez em ativos digitais com operações de U$ 2 bilhões mensais em criptomoedas, aceitando operações a partir de 250 mil dólares operando com BTC, ETC, ZEC, BCH, LTC, NEO e QTM (abreviações de criptomoedas mais utilizadas). O detalhe é que a Circle avisa ter um capital de 140 milhões de dólares e comprou o Poloniex por 400 milhões e tendo como investidores o Goldman, IDG, Baidu, Breyer, Accel, Creditease etc.
Moral da nota: O Goldman talvez seja o maior banco do mundo e em 2008 recebeu por conta da crise 10 bilhões de dólares pra sair do buraco. Em 2017 declararam que bitcoin era algo que se move a 20% não parecendo ser uma moeda e sim veículo de fraude. Isto leva a suspeita que vários grandes Players pretendem entrar no universo das criptomoedas de forma indireta, com declarações contraditórias como a de que o bitcoin é uma bolha mas promovendo um curso de blockchaim. 
Em tempo: especula-se que o Goldman Sachs domina em torno de 70% dos contratos de petróleo e quem sabe, não será um grande fomentador do Petro venezuelano.  

domingo, 1 de abril de 2018

Cadeia de blocos, usos e abusos

A utilidade da tecnologia de cadeia de blocos no caso das criptomoedas, visa a transferência de valor impedindo duplicidade já que só pode ser registrada uma vez, portanto inalterada. As várias criptomoedas existentes podem desenvolver sua própria blockchaim. Pode ser utilizada em transações e sistemas de pagamento com privacidade velocidade e segurança, daí bancos e instituições financeiras criarem plataformas reduzindo custos de pagamentos internacionais e interbancários.
Também é adequado a registro de documentos ou ativos gravando e verificando sua autenticidade. Aí estão diplomas universitários, certidões de casamento, serviços médicos unificando hospitais, seguradoras e credores. Na pesquisa sobre a origem, pode-se fazer uma impressão digital em toda a cadeia de produção de determinado produto, combatendo ilegalidade fortalecendo a segurança alimentar. Outra utilidade são os contratos inteligentes cujos acordos digitais dispensam recorrer a terceiros para seu cumprimento.
Vale ainda inserir o vício do jogo com apostas descentralizadas, as redes sociais com micropagamentos em criptomoedas, vide sucesso do ICO do Telegram. Também é inevitável seu uso no comércio, permitindo autores colocar o preço  nos produtos de trabalho criativo recolhendo lucros sem intermediação. Por fim, autenticar fundos de caridade processos de energia e publicidade on line.
Em tempo: Faltou dizer que a mais recente foi a Virgínia Ocidental utilizando a tecnologia em sua eleição para o Senado americano pela internet.