A poluição atmosférica provoca perda de 13 vidas por minuto, realidade que leva as cidades no mundo tomarem medidas para reduzi-la, daí, considerar poluição do ar um assassino silencioso e, à medida que a urbanização acelera eleva a gravidade do problema, no entanto, as cidades buscam reduzir a poluição atmosférica inseridas em melhorias da saúde e buscando melhorias à adequadção da vida. Evidências revelam ligações entre o ar poluído e os efeitos adversos à saúde e, à medida que a urbanização aumenta e a qualidade do ar se deteriora é fundamental abordar as emissões para proteger a saúde pública, por exemplo, as 50 cidades participantes do Acelerador de Ar Limpo de Cidades do C40 e as 35 cidades do Acelerador de Ruas Verdes e Saudáveis do C40 estão comprometidas em lançar estratégias e iniciativas ousadas para limpar o ar e proteger o bem-estar dos residentes. Nos últimos 5 anos cresceu iniciativas para reduzir a poluição atmosférica, de restrições ao acesso de veículos à eletrificação de frotas públicas e mitigação das emissões locais dos edifícios em que as cidades da Rede C40 combatem poluição atmosférica desde iniciativas de redução de resíduos ao reforço nos transportes públicos ecológicos. Os transportes contribuem à poluição atmosférica urbana levando presidentes de câmara implementar medidas mais rigorosas tais como restringir entrada de veículos poluentes em determinadas áreas ou em cidades inteiras, ações integrantes de iniciativas mais amplas destinadas alcançar objetivos climáticos e melhorar mobilidade urbana transformando as cidades em comunidades mais saudáveis e habitáveis. Londres expandiu sua Zona de Emissões Ultra Baixas, ULEZ, para cobrir a área da Grande Londres criando a maior zona global de ar limpo, desde a ULEZ níveis de NO2 diminuíram quase 50% no centro de Londres, comparados à cenário sem a ULEZ, mais de 95% dos veículos vistos circulando em Londres estão em conformidade com os padrões de emissões ULEZ, contra 39% em 2017, apoiado através de esquema de desmantelamento de 270 milhões de libras do Presidente da Câmara de Londres permitindo que mais de 60 mil londrinos, empresas e instituições de caridade substituíssem ou modernizassem seus veículos mais antigos e poluentes e mudassem à meios de transporte mais limpos e ecológicos. Madrid, Milão e Seul expandiram zonas de baixas emissões e impõe limites rigorosos aos veículos poluentes, enquanto Varsóvia introduz o Strefy Czystego Transportu, SCT, em julho de 2024, limitando veículos poluentes em 7% da cidade e, as Zonas Urbanas para um Ar Melhor, ZUMA, de Bogotá, desenvolvidas com comunidades locais, visam poluição proveniente dos transportes e indústria para melhorar qualidade do ar e saúde pública ao mesmo tempo que revitaliza espaços públicos.
A eletrificação dos transportes públicos reduz emissões e cumprem metas de qualidade do ar, em 3 anos, as cidades europeias e latino-americanas abrangidas pelo Acelerador de Ruas Verdes e Saudáveis C40 duplicaram o número de veículos elétricos, com Londres por exemplo, possuindo 1.300 ônibus com emissão zero, Seul operando mais de 1 mil ônibus elétricos e 27 ônibus com células de combustível de hidrogênio, Santiago 2 mil ônibus elétricos, 31% da frota, enquanto Nova Delhi opera 1,3 mil ônibus elétricos e apesar dos progressos, enfrentam desafios na eletrificação das frotas de veículos incluindo, financiamento, construção de infraestruturas de carregamento e restrições de capacidade da rede. Ao abordar emissões dos transportes acompanham a dos edifícios e produção de energia implementando iniciativas para melhorar sua eficiência, impondo padrões de desempenho e abandonando combustíveis fósseis à aquecimento e cozinha, além disso, alargam acesso a fontes de energia limpa e fornecem serviços essenciais a aglomerados informais como eletrificação doméstica enquanto a proibição de caldeiras a carvão e madeira não classificadas em Varsóvia começou em janeiro de 2023 e, desde outubro de 2023, inclui queima de carvão em residências, além disso, concedeu subsídios e subvenções para substituir sistemas domésticos de aquecimento a combustível sólido por alternativas de aquecimento renováveis mais limpas desde 2018. Quanto a gestão de resíduos, intervenção importante em cidades do sul global, é foco aos signatários do Acelerador C40 Cities Clean Air, especialmente África Subsariana que recolhe 43% dos resíduos urbanos, 9% rurais, sendo 70% eliminados em lixões a céu aberto, daí, emergirem intervenções incluindo compostagem, reciclagem e otimização da coleta de resíduos ao passo que Dakar, por exemplo, reabilita locais de queima de resíduos, dando empregos à jovens e reduzindo a poluição atmosférica causada pela queima a céu aberto, Adis Abeba expande a gestão de resíduos com iniciativas de compostagem e reciclagem enfatizando papel na redução da poluição atmosférica e promoção do crescimento econômico inclusivo enquanto Acra envolve comunidades no desenvolvimento de programas de separação de resíduos e Tshwane realiza campanhas de sensibilização sobre os perigos à saúde decorrentes da queima de pneus. A expansão de dados em qualidade do ar, proporciona às autoridades municipais informações sobre níveis e fontes de poluição capacitando residentes com informações à saúde e utilizando tecnologias inovadoras, as cidades expandem capacidades de monitorização do ar, implantam sensores de baixo custo para ampliar cobertura espacial e identificam pontos críticos de poluição, daí, as signatárias do Clean Air Accelerator utilizam sensores de baixo custo em que 35 em cada 50 cidades os utilizam nas redes de qualidade do ar, com a rede da Breathe London expandindo de 136 à mais de 400 locais de monitoramento e Jacarta adicionando 14 monitores de baixo custo às estações de referência oferecendo dados sobre qualidade do ar na cidade, enquanto Quezon posicionou 21 novos monitores aéreos próximo de locais sensíveis com planos de expansão adicional. Varsóvia lançou expansão da rede de 100 monitores da qualidade do ar às 8 estações de referência existentes com mais 57 sensores em 17 municípios vizinhos e Nairobi expandiu sua rede implantando 17 monitores de qualidade do ar que transmitem dados em tempo real ao público e, apesar dos esforços, a sensibilização às fontes e riscos da poluição atmosférica continuam ser desafio com inquéritos nas cidades do mundo mostrando entendimentos diversificados sobre fontes e impactos da poluição, enfatizando educação, como em Bogotá por exemplo que embora 92% pensem diariamente na qualidade do ar, muitos desconhecem as fontes primárias de poluição sublinhando importância de iniciativas para expandir a consciência pública e apoiar tomada de decisões informadas, daí, Londres criar campanhas visuais inovadoras para expandir a consciência pública e reduzir as emissões. Por fim, a Our Common Air, Comissão que trabalha para catalisar a ação global sobre a poluição atmosférica, destacou necessidade de envolver líderes subnacionais do clima e saúde e, à medida que a dinâmica cresce é vital que as cidades, governos nacionais, defensores e setor privado trabalhem para expandir iniciativas garantindo que o ar limpo se torne uma realidade.
Moral da Nota: embalagens de plástico rígido, conchas e blisters, ganham popularidade porque fornecem alto nível de proteção ao produto e com o tempo, tanto produtores como consumidores encontraram desvantagens significativas, daí, a tarefa de abrir embalagem tipo concha ou blister é mais difícil do que com embalagens tradicionais e pode até ser perigosa aos consumidores e, aos fabricantes e retalhistas de embalagens, o volume de plásticos adicionado à cadeia de abastecimento entrou em conflito com os objetivos de sustentabilidade. As estimativas são que as embalagens dos produtos representam 60% dos resíduos de plástico em peso, volume de resíduos plásticos no radar de indivíduos, empresas, legisladores e reguladores cada vez mais conscientes que as cadeias de abastecimento devem tornar-se sustentáveis e, nessa ideia, embalagens plásticas perdem o brilho junto aos consumidores e, em vez disso, colocam produtores e retalhistas em desvantagem competitiva quando alternativas práticas e acessíveis são introduzidas no mercado. Estudo de Wunderman Thompson fornece informações sobre como as atitudes mudaram ao concluir que 77% dos consumidores norte-americanos e europeus são mais propensos comprar produtos se tiverem certeza que foram embalados de modo sustentável enquanto a redução do desperdício de embalagens reduz custos e ajuda empresas atingir metas de sustentabilidade.