quinta-feira, 1 de março de 2018

Doenças raras

No dia das doenças raras, raras como o 29 de fevereiro portanto lembrado de vez em quando. Por conta da raridade tendem ao esquecimento, mesmo porque certamente há e continuará havendo, prioridades que afetam de forma mais incisiva a maioria; certamente compreensível. Mesmo com raridade ou não aqueles aquinhoados com ela tem lá seus problemas que certamente não são poucos.
Moral da história: ao ser diagnosticado com doença rara, 40,9% dos casos não recebem tratamento, sendo que 26,7% o fazem de forma inadequada e 26,8% assistem com o tempo a piora de sua situação clínica. A raridade patológica atinge entre 6 e 8% da população mundial mais ou menos 56 milhões de pessoas no mundo que sofrem de qualquer condição inserida neste conceito, óbvio,  nada perto dos sem água, dos agredidos de todos os tipos ou preconceitos, mas fato é que existem.
Para concluir, 70% dos que sofrem doenças raras apresentam algum tipo de deficiência, 75% sofrem discriminação incluindo atividades de lazer, saúde e cuidados educacionais no dia a dia. O conhecimento destas patologias, ajuda, combatendo atrasos no diagnóstico e na falta de tratamento muito comum entre os afetados.

Índia e energia

A companhia Carvão Índia, monopólio governamental, produtora de quase todo o carvão nacional, avisa em relatório que haverá desaceleração da produção.
Adverte que a energia solar, compromissos com a reunião de París e fatores econômicos impactarão forte o setor. Continua dizendo que tal acontecerá pela queda nos custos da energia solar e baterias.
Os números são os seguintes: em janeiro de 2018 o país possuía 215GW de capacidade de geração energética pelo carvão. Houve a construção ativa de 44GW e 17GW planejados, atualmente congelados, caindo o crescimento anual líquido para 5GW.
Moral da coisa: o carvão é o principal conbustível da Índia com três quartos da geração elétrica. A queda na tendência de crescimento se deve a geologia adversa e aumento de custos na aquisição de terras, viabilizando energias alternativas. A tendência para 2025 é dos US 3,86 Kw/h atuais da bateria para U$ 0,77 o kw/h.
Em tempo: aí Zequinha: dá uma ideia aos políticos para subsidiar, arrumar algum, desonerar, enfim fazer qualquer coisa para disseminar instalação de painéis solares residenciais, diminuindo a pressão sobre as hidrelétricas, até que um dia as térmicas poderão descansar em paz.