quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Cérebro binário

A neurocientista Daphne Joel estudando 1400 cérebros por ressonãncia magnética, encontrou superposições no hipocampo ou o centro da memória entre homens e mulheres, ao lado de variações contínuas estruturais em todo o espectro que pensamos tratar-se do masculino ao feminino.
Já neurocientistas da Universidade Rockfeller e do Weill Cornell Medical College em recente revisão publicada no Journal of Neuroscience afirmam "estamos em uma nova era na capacidade em compreender e apreciar a diversidade de comportamentos e funções cerebrais relacionadas ao gênero."
Moral dessa história: a dualidade, força e pensamento, ou, força e poder, ou, força e superioridade, a medida que se aprofunda no estudo do pensamento, parece encaminhar à diversidade em forma de mosaico, não só visto no comportamento mas em todo o viver.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Insegurança

Pouco se fala entre as relações culturais na farmacoterapia, entendido como uso dos medicamentos e suas implicações educacionais, psíquicas e sociais. Não por conta dos dependentes psicológicos de placebos ou usuários de medicamentos que com o tempo perdem eficácia mas em conceito mais amplo, ou, pessoas que se dirigem ao médico por medos, inseguranças, aguardando solução farmacológica. Mães com crianças fora de padrões, esperam no fármaco ou no diagnóstico ao déficit de atenção, talvez, o mais emblemático. Não deixando de lado adultos, a medida que a vida avança com resultados nem sempre esperados, acorrem a locais públicos ou privados de saúde visando alívio.
Isto é dito, pois a busca de soluções simplistas ao envelhecimento, cujo encaminhanmento a centros de saúde ou consultórios médicos, não é panacéia ao enfrentamento da questão. A prevalência de doenças é maior nas idades avançadas, coisa fora de discussão. A globalização via acesso a informação, valoriza atividades como gastronomia, educação física e suas variações, não são tudo, mas um ponto. Os casos mais difícieis ou de encaminhamento complicado como depressão por exemplo, inseridos na farmacologia,  necessitam complementos de apoio minimizando o sofrimento, mesmo com resultados ainda inssuficientes. Há muito que fazer, discutir, informar, diagnosticar patologias consistentes, mostrando a trilha que poderemos perseguir como questões sociais de encaminhamento adverso ou insegurança.