terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Insegurança

Pouco se fala entre as relações culturais na farmacoterapia, entendido como uso dos medicamentos e suas implicações educacionais, psíquicas e sociais. Não por conta dos dependentes psicológicos de placebos ou usuários de medicamentos que com o tempo perdem eficácia mas em conceito mais amplo, ou, pessoas que se dirigem ao médico por medos, inseguranças, aguardando solução farmacológica. Mães com crianças fora de padrões, esperam no fármaco ou no diagnóstico ao déficit de atenção, talvez, o mais emblemático. Não deixando de lado adultos, a medida que a vida avança com resultados nem sempre esperados, acorrem a locais públicos ou privados de saúde visando alívio.
Isto é dito, pois a busca de soluções simplistas ao envelhecimento, cujo encaminhanmento a centros de saúde ou consultórios médicos, não é panacéia ao enfrentamento da questão. A prevalência de doenças é maior nas idades avançadas, coisa fora de discussão. A globalização via acesso a informação, valoriza atividades como gastronomia, educação física e suas variações, não são tudo, mas um ponto. Os casos mais difícieis ou de encaminhamento complicado como depressão por exemplo, inseridos na farmacologia,  necessitam complementos de apoio minimizando o sofrimento, mesmo com resultados ainda inssuficientes. Há muito que fazer, discutir, informar, diagnosticar patologias consistentes, mostrando a trilha que poderemos perseguir como questões sociais de encaminhamento adverso ou insegurança.