terça-feira, 9 de maio de 2017

Fazendo as contas

Em abril de 2010, ocorreu o  maior derramento de petróleo da história no Golfo do México em águas americanas na plataforma Deepwater Horizon da British Petroleum. Foram lançados ao mar 4,9 milhões de barris de óleo crú, por conta da ruptura da válvula de segurança da abertura do poço quando da explosão da plataforma.
Além do incalculável dano ambiental, o custo financeiro vai a US 16 bilhões por inquéritos de 112 milhões de agregados das famílias americanas. Certamente aqui, levaremos mais de uma geração para resolver nosso maior desastre ambiental.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Transparência financeira

Ainda não é consenso no mercado mundial, principalmente entre os mais ricos, que o custo do dinheiro em suas mais variadas formas é o grande fator que trava o desenvolvimento da economia mundial. O caso do euro  que penaliza os mais fracos pelo seu custo, acaba por deixar poucos em posição de vantagem.
A questão maior é que não se restringe ao euro, mas ao dólar ou qualquer moeda que esteja no topo da pirâmide financeira. No passado recente, economistas neoliberais propuseram uma cesta de moedas visando mais transparência à economia; parecia que não era o tempo certo.
A Inglaterra até aqui, funcionou na UE com duas moedas e o mesmo ocorre com alguns outros agregados; nós mesmos funcionamos com o real e o dólar. Entre os mais pobres, grandes despesas com a questão do clima (despoluição do Tietê ou da baia de Guanabara, por exemplo), por conta do custo do dinheiro, sempre ficam por fazer. Urge construir acordo para afrontar grandes projetos ambientais uma moeda virtual verde, não especulativa, atrelada ao ouro, alavancando projetos. A hora é essa.

domingo, 7 de maio de 2017

Nota sobre Schengen

A questão palestino-israelense seria irrelevante e levaria ao além suas intransigentes e intermináveis discussões, caso a UE lograsse fincar fronteiras pela via da negociação em Israel e Palestina, estabelecendo por lá os limites do espaço de Schengen. A base desta afirmativa está na crise dos Balcãs e nos cadáveres que insistem se levantar da tumba.
obs: sonhos de uma noite de verão parisiense.

sábado, 6 de maio de 2017

Nota sobre o Tabu

O tabu é uma interdição antiquíssima, imposta exteriormente (por autoridade)  visando os mais intensos desejos humanos. O desejo de violar essa interdição está sempre presente no inconsciente. Quem obedece ao tabu tem uma atitude ambivalente perante ao que proíbe.
A força mágica atribuída a ele deve-se à capacidade de induzir o homem em tentação. Essa força atua como uma contaminação, porque o exemplo é contagioso e o proibido se desloca no domínio do inconsciente para outro objeto. A remissão da transgressão do tabu por meio de uma renúncia, constitui prova que na sua base de obediência está uma renúncia.

Sigmund Freud em  'Totem e Tabu'

OBS:  proibição da prática de atividade social reprovável, religiosa, cultural ou socialmente.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Nota histórica


A história ensina que os EEUU convencidos da impossibilidade em vencer o Japão pela via convencional e por várias razões, uma delas foi a ausência dos russos; decidiu pela opção nuclear. Vinte e cinco anos depois, pediram um parecer ao gen. israelsense Dayan, decretando depois de longas caminhadas pela selva: não vence! Os vietnamitas são melhores e mais capazes que os nossos rapazes, além disso, os russos estão do outro lado; o jeito é opção nuclear. Nixon, homem temente a Deus e de paz, sócio fundador da Anistia Internacional e do Greenpeace, jogou os helicópteros no mar.
Agora, de ante mão sabendo que a guerra  convencional é bobagem, o jeito é a opção nuclear. O mundo está curioso em saber se os EEUU serão capazes de provocar o silêncio tecnológico na Coréia do Norte, anulando seus silos nucleres e assim, de forma absoluta, destruí-los. Se for embuste, quer dizer, não conseguem, talvez o melhor seria enfiar a viola no saco e dar meia volta.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Nota mental

Baseada em estatísticas entre os anos de 2006 e 2014, a revista Psychiatric Services informa que houve aumento sem precedentes nos EEUU de pessoas com distúrbios psicológicos graves. Os dados  baseiam em 35 mil famílias ou 200 mil pessoas entre 18 e 64 anos.  3,4% da população americana ou 8,3 milhões de pessoas necessitam ajuda médica por questões mentais; há 10 anos eram 3%.
A situação se agravou a partir de 2008, evidenciando falta de profissionais, cobertura médica e acesso à medicamentos. Encabeçam a lista  inquietude, irritabilidade, direcionadas à desesperança com alta taxa de suicídios ou 43 mil casos/ano.
Para concluir, os mais vulneráveis estão entre 45 e 59 anos.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Clima e saúde

Avalia-se que o maior impacto das alterações do efeito estufa sobre a saúde humana seja a mudança na distribuição de doenças sensíveis ao clima pelas transformações ambientais e sociais. As cheias fluviais e costeiras afetaram milhões de pessoas na Europa na última década. Encabeçam a lista, lesões em geral, infecções, exposição à agentes químicos letais ou lixo tóxico e danos a saúde mental sem que se possa ainda fazer uma avaliação concreta. Mortes precoces  acompanharão ondas de calor mais frequentes e intensas. Algumas doenças teóricamente mais propícias à alterações ambientais como as transmitidas por carrapatos, mosquito tigre asiático, doença de Lyme, encefalite por carrapatos, febre do vale do Nilo e leishimaniose. Já presentes a dengue e chicungunha.
No caso das doenças mentais, o stress pós traumático pelos desastres extremos, secas prolongadas com calor intenso e falta d´água crônica. Distúrbios mentais sazonais completariam a lista.