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sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Bancos e sustentabilidade

Consideremos inclusão financeira como processo de integração de serviços financeiros nas atividades econômicas diárias da população. Bancos tradicionais e Fintechs, buscam fornecer meios às pessoas de acesso a serviços financeiros na gestão de recursos e atividade orçamentária. Fintech é prestação de determinado serviço financeiro normalmente com défcit de oferta na sociedade, seja pelo não alcance da cobertura necessária ou desconhecimento do produto pela maioria do público. Fintechs buscam consolidação social integrando pessoas sem abordagem formal às instituições financeiras. O sistema financeiro tradicional, devido regulamentações e disrupção, tem reservas as Fintechs relacionadas ao serviço, encargos ou agilidade na realização das transações carecendo solução.
Nesta ideia de sustentabilidade e alcance, a IFC, International Finance Corporation, membro do Grupo Banco Mundial, informa que no relatório da SBN, Rede Bancária Sustentável, o Brasil, a Colômbia e o México são países em que foram feitos os maiores esforços à promoção de financiamento sustentável na América Latina. A SBN, comunidade de aprendizado voluntário criada em 2012, representa 53 reguladores financeiros e associações bancárias de 38 países comprometidos com o financiamento sustentável, cujos membros cobrem 86% dos ativos bancários em mercados emergentes. Na América Latina o SBN possui 12 países membros: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e República Dominicana. O Relatório de Progresso Global da SBN é a referência mais completa no campo de iniciativas em finanças sustentáveis nos mercados emergentes. Informa que reguladores e associações bancárias nos mercados emergentes, mostram tendência de exigir que bancos aumentem investimentos verdes com melhor avaliação de riscos ambientais, sociais e governança (ESG). O Brasil avançou no monitoramento de benefícios ambientais na carteira dos bancos com a criação de metodologia de cálculo da exposição a riscos climáticos. A Colômbia inovou na criação do mercado de financiamento de construção sustentável, enquanto o México lançou os Princípios do Título Verde por meio do Conselho Consultivo sobre Finanças Climáticas (CCFC). 
Moral da Nota: segundo a IFC há US 23 bilhões em oportunidades de investimento climático em 21 países de mercados emergentes, cujo aproveitamento se dará pelo aumento na participação dos empréstimos climáticos em carteiras dos atuais 7% para 30% até 2030. O Relatório de Progresso Global da SBN tem abordagem inovadora na medida de resultados que contribuem na implementação de reformas sustentáveis ​​da política financeira, gerando mudança de paradigma no setor bancário.