Três Gargantas possui a maior capacidade de produção elétrica do mundo com geradores de 32 700 MW, ao passo que Fukushima com seis reatores nucleares quatro deles de 786 MW, emparelha tecnologias diferentes. De acordo com cada necessidade a questão econômica pesa mais que a técnica, daí a conclusão que energia elétrica deve ser a mais barata possivel definindo o tamanho do gerador mais eficiente, mostrando como fator econômico e tecnológico andam juntos neste equilíbrio instável em constante mudança. Daí a equação da produção elétrica marcada pelo aumento das instalações de produção e das empresas produtoras inseridas na combinação de lucratividade e limitações técnicas.
No caso das renováveis o tamanho das turbinas eólicas cresce há duas décadas na busca por custos menores, em que cada unidade tem preço maior compensado pelo aumento da capacidade produtiva. Aí se insere a empresa holandesa Vandebron, intermediária entre pequenos produtores e consumidores holandeses, instalando de duas a cinco grandes turbinas eólicas em pequenos parques de propriedade de agricultores. Na área solar fotovoltaica, um grande parque tem vantagens permitindo redução de custos, acrescido gastos de rede e distribuição. Os acumuladores para uso doméstico proposto pela Tesla ou Nissan mostram vantagens em relação a grandes depósitos centralizados.
Moral da Nota: emerge a Virtual Power Plant, parceria público-privada da Administração do Estado da Austrália do Sul, instalando painéis solares de 5 kw e baterias em 50 mil residências, dando capacidade total de 250 MW ou a maior instalação mundial de geração distribuída. O custo da energia gerada seria 30% inferior mantendo a estabilidade no fornecimento de eletricidade.
Em Tempo: talvez aproveitando a infraestrutura de torres de energia e postes de iluminação, instalar painéis solares compensaria perdas de eletricidade.