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domingo, 29 de maio de 2022

Compensação de carbono

A ClimateTrade, plataforma espanhola de criptomoedas Bit2Me,  compensou  29 toneladas de emissões de CO2 geradas em 2020, buscando neutralizar a pegada de carbono. A Bit2Me explica que no compromisso de alcançar a neutralidade de carbono, a bolsa estabeleceu metas para reduzir seu impacto ambiental até 2030 desenvolvendo plano de descarbonização em duas fases. A primeira é medir e compensar sua pegada de carbono corporativa e a  segunda integrar a API ClimateTrade à seus clientes compensarem  emissões resultantes de suas transações ou operações,  permitindo empresa e usuário controlar o impacto ambiental da mineração, compra, venda e retirada de criptomoedas. A Bit2Me tenta reduzir o impacto ambiental da mineração de Bitcoin, via  fontes de energia de baixo carbono,  além do favorecimento de relacionamento com fornecedores na mesma trilha.

Por sua vez, a Agência Nacional de Hidrocarbonetos da Colômbia implementa Blockchain nas áreas de exploração selecionando o Grupo Sabra à implementação de solução com a tecnologia. A indústria petrolífera colombiana tem sido importante motor da economia nacional sendo o petróleo o primeiro produto de exportação com 55,4%  do total  e principal contribuinte às finanças do Estado beneficiando regiões com seus recursos fiscais de royalties. A ANH, segundo seus interlocutores,  se alinha a política de reativação de investimentos na área de energia pela implementação de processo de atribuição de áreas de exploração sob o uso blockchain, possibilitando caminho digital ao modelo físico de ofertas e contrapropostas tradicionais. A mudança mais importante introduzida consiste na implementação Blockchain para apresentação das ofertas pelos Participantes Qualificados e Proponentes Iniciais, que, segundo a ANH, “constitui piloto à melhoria dos processos da Entidade”.

Moral da Nota: a solução implementada à gestão do Processo Permanente de Atribuição de Áreas (PPAA) é composta por diferentes tecnologias,  se destacando a utilização Blockchain, que permite salvaguardar e certificar documentação  na apresentação das propostas e a certificação do processo de abertura e seleção. O Grupo Sabra selecionado pela ANH,é empresa de tecnologia com experiência na implementação de projetos Blockchain em corporações e  governos da região visando a implementação desta primeira versão da solução.



sábado, 21 de maio de 2022

O Carbono, conceitos

A Ciência do Clima tem como base o elemento carbono e suas modificações na natureza, evoluindo através de conceitos que se impõe muitas vezes já atingindo o consenso. Emissão de carbono faz referência ao lançamento de gases efeito estufa na atmosfera, principalmente o CO2 como elemento mais em evidência, no entanto,  outras substâncias gasosas tão ou mais prejudiciais são o óxido nitroso, N2O,  principal elemento lançado ao meio ambiente por motores a diesel, o hexafluoreto de enxofre, SF6, e o metano, CH4, com forte impacto na agricultura sendo cada um com peculiaridades muito próprias, fazendo emergir estudo da NASA sobre a importância das partículas lançadas na atmosfera e as mudanças climáticas.  Gases efeito estufa são assim chamados decorrente a capacidade de retenção de  parte da radiação solar que chega ao planeta, elevando a temperatura ambiente, com o  WWF explicando  que esse fenômeno provoca modificações no meio ambiente e consequências como aumento de eventos climáticos extremos tais como Tsunamis, Seca prolongada e Inundações fora de época além do aumento de doenças respiratórias impactando forte a vida humana sob aspectos de econômicos e sanitários,  O CO2 é o gás que mais contribui à este cenário, embora sua geração aumentada se relaciona a queimadas, desmatamento exagerado e atividades industriais.

Neste cenário emerge a descarbonização, através da compensação de carbono correspondendo esforços em diminuir as consequências do excesso de gases efeito estufa. Pela íntima relação com a atividade industrial,  a queima de combustível de origem fóssil à fabricação ou transporte de itens da fábrica ao armazém pode ser compensado buscando investimento em atividades sustentáveis. A Apple afirma que fornecer iPhones sem carregador na embalagem cortou a emissão de mais de 2 milhões de toneladas de CO2 em 2020, ou,  a otimização do processo de produção que diminui emissão de gases efeito estufa implementando medidas que compensem a geração desses gases. A reciclagem através campanhas de redução do consumo de energia, sistemas de reuso de água, recuperação de áreas degradadas, incentivo ao reflorestamento com plantio de árvores ou programas de preservação ambiental. A compensação de carbono pode ser feita através de organizações ou serviços voltados a esse fim, como a  Lenovo  que compensa carbono à clientes que compram computadores ThinkPad, Legion ou Yoga, cuja adesão  implica em valor adicional direcionado à organização parceira da Lenovo com o dever de aplicar o valor em projeto de compensação de carbono. A plataforma Google Cloud mede a pegada de carbono relacionada aos serviços nas nuvens em prol da redução da emissão de gás carbônico.

Moral da Nota: conhecida como carbon footprint, a pegada de carbono   mede a emissão de CO2 por um indivíduo ou organização, podendo ser útil à governos e organizações especializadas avaliarem o impacto das emissões.Metodologias fazem emergir ferramentas online  com a calculadora da startup Moss ou o site da Carbon Footprint, sendo que a medição de Pegada de Carbono considera não apenas o CO2 mas outros gases.  Já o Crédito de carbono é documento descriminatório da quantidade de CO2 que deixa de ser lançada na atmosfera, quando por exemplo, uma fábrica substitui  o tipo de combustível utilizado resultando em menos gases. No mercado de crédito de carbono a empresa que gera grande volume de gases efeito estufa tem poucas ações para compensá-los, podendo comprar créditos de carbono buscando equilibrar a situação passando apoiar um ou mais projetos de Compensação de Carbono conduzidos por outra entidade.Sob este ponto de vista,  a Samsung avisa que em 2022 TVs da linha Neo QLED sairão de fábrica com selo de esforços de redução de CO2 na produção, abrindo novas frentes de desenvolvimento da ciência emergente ou do Clima.


                                                       

domingo, 10 de outubro de 2021

Emissão de carbono

Patente da VeChain Global Technology junto ao USPTO, Escritório de Marcas e Patentes da agência federal dos EUA, auxilia compensar emissão de carbono através de aplicativo que busca cadastrar métodos, dispositivos, nós blockchain além de sistema de registro e comercialização de carbono. Descreve método em obter dados relacionados ao comportamento do carbono em diferentes objetos e, convertê-los em correspondentes dados de carbono, posteriormente, as informações serão armazenadas em plataforma blockchain para negociação como transação. Um veículo elétrico, por exemplo, com ID exclusivo fornecerá dados de quantidade de energia elétrica consumida, dados, que serão comparados aos de veículo a combustão e determinará a “quantidade de emissão de carbono da linha de base”, BE, e através de contrato inteligente em execução na plataforma blockchain o proprietário do veículo será incentivado manter seu BE abaixo da média e, assim, receber crédito anexado ao seu ID. O crédito de carbono e a ID única à cadeia de blocos como transação, recebe pedido para compra de bem ou serviço com o crédito de carbono no nó da cadeia de blocos e, o executa com pelo menos um contrato inteligente na transação em cadeia de blocos conforme a solicitação, sendo que o valor da emissão de carbono será escrito como valor Hashed ao realizar operação Hash e transmitido à blockchain em armazenamento seguro. Em suma, os dados de uso são coletados por sensor IoT operacionalmente acoplado ao veículo elétrico e transmitidos ao nó da cadeia de blocos através de dispositivo de computação no veículo elétrico.

O documento apresentado ao USPTO afirma que gases efeito estufa são a principal causa do aquecimento global, portanto, a VeChain Global Technology criou esse método para implementar a “tecnologia de emissão de carbono”, cujo mecanismo tentará fornecer plataforma multifuncional confiável e à prova de violação, para que empresas armazenem seus dados de emissão de carbono, assim, reduzir a “confusão” nos registros de carbono sem intervenção de terceiros. A patente reivindica que o registro seguro e confiável dos dados de carbono pode ser alcançado e, de acordo com aspectos da presente divulgação, serão alcançados a implementação e o registro seguro e confiável ​​do comércio de carbono.

Moral da Nota: no âmbito geopolítico, a Austrália pede pensamento estratégico nas cadeias de valor de baterias buscando protegê-las fora da China, conforme pesquisa de segurança nacional avisando que a superpotência controla um “ponto de estrangulamento estratégico” nas cadeias de abastecimento global, podendo ser transformado em arma para ganhos políticos e econômicos. A QTN, Quad Tech Network, iniciativa do National Security College da Australian National University, lançou pesquisa sobre concentração de cadeias de valor de baterias alegando que representam risco à Austrália, à medida que aumenta sua importância com veículos elétricos e energia renovável. O relatório QTN exorta o país e o Quad, Japão, Índia e EUA, desenvolverem mecanismos cooperativos para mitigar risco e dividir o trabalho em cadeias de valor de baterias novas ou mais diversificadas, sendo que o papel da Austrália nesta nova dinâmica conforme o relatório, é ir além dos recursos upstream que domina entrando no processamento de material intermediário atualmente controlado pela China, com a Índia responsável pela fabricação sendo que os parceiros japoneses e americanos forneceriam capital, tecnologia e produtos finais. Tal mudança na atual cadeia de valor da bateria desloca a Austrália e Chile, fornecedores de quase todas matérias-primas na produção global, ao passo que a China domina refinamento e materiais ativos bem como metade do mercado de fabricação de células. O relatório do thinktank Perth USAsia Centre afirma que o domínio chinês no midstream da cadeia de valor da bateria, representa potenciais "pontos de estrangulamento" que seriam explorados em disputas comerciais e geopolíticas aumentando à medida que o foco muda à veículos elétricos e energia renovável com demanda global por baterias aumentando até 2030. Dentre os riscos políticos incluem protecionismo comercial, “arma de recurso” de retenção ou ameaça por governos do fornecimento em disputa diplomática e tensões crescentes nas relações externas da China. O relatório argumenta que a Austrália deve formar parcerias estratégicas nas cadeias de valor das baterias com países membros do Quad, que reconhecem a importância dos minerais críticos mas não têm acordos multilaterais dedicados em vigor, em linha com o lançamento em 2019 pelo governo australiano da Estratégia de Minerais Críticos reconhecendo risco de perturbação consequente a tensão geopolítica. A Commonwealth Scientific and Industrial Research, CSIRO, recomenda que a Austrália conecte o setor de mineração e manufatura extraindo processamento e refino de minerais essenciais para produtos de alto valor incluindo baterias, enquanto o QTN recomenda fazer isso como parte de aliança estratégica com parceiros Quad alinhando políticas nacionais e estabelecendo cadeias de valor de baterias seguras contidas no agrupamento dos quatro países.


sábado, 2 de outubro de 2021

Blockchain e carbono

A Cabify, empresa carbono neutro na Espanha e AL, aplicará blockchain para compensar pegada de carbono através de parceria com a ClimateTrade, fintech pioneira no desenvolvimento de mercado Blockchain, reforçando deste modo o compromisso ambiental blockchain no projeto de compensação de emissões, além de expandir a iniciativa à novos países. Dados da Agência Internacional de Energia e C40 Cities alertam que o transporte rodoviário representa 11,7% das emissões globais de gases efeito estufa, sendo que os centros urbanos respondem ​​por 70% das emissões. As cidades são fundamentais na solução, envolvendo alterações climáticas, cujo objetivo é passar por movimento de descarbonização da mobilidade, com o detalhe que a Cabify é a única empresa de mobilidade que compensa sua pegada de carbono na América Latina. A Cabify é a primeira empresa do setor na América Latina e Espanha a compensar 100% as emissões de carbono pela atividade empresarial decorrente percurso do utilizador e da empresa através da aplicação ‘carbono neutro’, sustentando compromisso por três anos consecutivos. Em números significa que “a Cabify compensou mais de 310 mil toneladas de CO2 através de projetos de proteção ambiental, equivalente a 280 viagens de carro de Buenos Aires a São Paulo ou proteção de 12 milhões de árvores na Amazônia. Simultaneamente avança na redução das emissões com compromisso de 15% ao ano e promoção da eletrificação de frotas na Espanha em 2025 e América Latina em 2030, incluindo Colômbia”.

Desde 2018 a Cabify aderiu ao Pacto Global das Nações Unidas alinhando sua estratégia de sustentabilidade com a agenda e os objetivos 2030. A empresa trabalha na integração de API, interface de programação de aplicativos desenvolvido pela Climate Trade, permitindo rastrear pegada de carbono por viagem dos usuários e empresas com o aplicativo na Colômbia. Os utilizadores sabem em tempo real a pegada emitida na viagem e que a Cabify os compense promovendo de modo transparente aquisição de serviços neutros em carbono. O CEO e cofundador da Cabify informa que "em tempos que países, cidades e comunidades passam dificuldades não diminuem a velocidade, mas motivam avançar em direção à mobilidade e modelos urbanos sustentáveis", acrescenta que “mantém o progresso e compromisso com eletrificação da frota, garantindo projetos adequados, gerando  impacto positivo além da neutralidade de carbono alcançada há 3 anos que  potencializa desenvolvimento humano das comunidades”. O CEO da ClimateTrade informa que “a ClimateTrade complementa a Cabify na liderança da mobilidade sustentável, gerando impacto climático pelas contribuições de clientes. Esta aliança credencia de modo transparente a neutralidade de carbono da empresa, gerando contexto à melhoria da saúde planetária”.

Moral da Nota: importa lembrar que a Universal Protocol Aliance lança token de carbono negociável, “ativo digital com compensação de carbono da floresta tropical acessando todas as pessoas do mundo”. O token UPCO2 representa projeto na selva reduzindo emissões de CO2 em uma tonelada métrica/ano. A aliança usa certificados digitais emitidos pela Verra, agência de padrões internacionais que permite projetos certificados converter reduções de gases efeito estufa em créditos de carbono trocáveis. “Os projetos com compra de créditos de carbono evitam desmatamento na Amazônia, Bacia do Congo e Indonésia, além de outras florestas tropicais ameaçadas. As empresas desenvolvem créditos de carbono tokenizados e soluções blockchain ao ambiente em linha com a Câmara de Comércio Internacional, que trabalha para maior liquidez do mercado de carbono através da blockchain. Lembrar a existência da UPA, coalizão de empresas de criptografia e blockchain acelerando adoção da tecnologia como tecnologia financeira líder, incluindo organizações como Bittrex Global, Cred, Uphold, Ledger, CertiK e Infinigold.


domingo, 4 de julho de 2021

O preço do carbono

Paga-se preço pelos combustíveis fósseis, não por aqueles que os queimam, o mundo em dados mostra pesquisas para emergir progresso contra os maiores problemas do presente. Mesmo se não pagarmos preço monetário pelas emissões de carbono, pagamos as consequências das mudanças climáticas, sendo erro,  crer que não pagamos pela emissão de gases efeito estufa. Impactos econômicos negativos da mudança climática via efeitos sobre subsistência e danos à infraestrutura pela elevação do nível do mar, degelo do permafrost e eventos climáticos extremos, ameaçam a vida animal e ecossistemas incluindo destruição de recifes de coral, incêndios florestais, perda de escudos de gelo e expansão de desertos. O aumento nos eventos climáticos extremos com ondas de calor, secas, inundações e tempestades ameaçam os mais pobres aumentando risco de fome e insegurança alimentar. A mudança climática não é a única consequência negativa da queima de combustíveis fósseis, a poluição do ar mata 3,6 milhões de pessoas no mundo/ano ou 6 vezes o número anual de mortes de todos os assassinatos, mortes em combates militares e ataques terroristas combinados. Este é o preço que já pagamos  pela queima de combustíveis fósseis. Sem um preço monetário do carbono, os que têm menores emissões sofrem os maiores custos com as mudanças climáticas, daí, um preço de carbono significa que aqueles que causam emissões também pagam por elas. Precificar emissões de carbono através de imposto de carbono ou de limite e-system é eficaz e aumentar a compreensão que a precificação do carbono funciona, corrigindo equívocos e mostrando o caminho a seguir são passos na luta bem-sucedida contra mudanças climáticas.

O Fundo Monetário Internacional estima a soma de custos em estudo de atualização regular intitulado, ‘Quão grandes são os subsídios globais aos combustíveis fósseis?’ Na última edição, pesquisadores avaliam o custo em US$ 5,2 trilhões ou 6,5% do PIB global, com o FMI enxergando a soma dos danos causados ​​pelos combustíveis fósseis como subsídio, algo que faz sentido. Um bem é subsidiado quando consumidores e produtores não têm que pagar o custo total por ele podendo o subsídio ser explícito, por exemplo, quando governos pagam pela educação escolar dos filhos do país, ou, subsídio implícito, quando produtores e consumidores causam danos mas não têm que pagar um preço monetário por isso. Combustíveis fósseis são subsidiados em ambas as formas, explicitamente subsidiados em muitos lugares e implicitamente subsidiados em todos os lugares, já que consumidores e produtores de combustíveis fósseis não precisam pagar o custo monetário pelos danos que causam, daí, acabar com subsídios ao combustível fóssil significa colocar preço monetário sobre ele correspondente aos danos que causa. O estudo do FMI aponta que acabar com esses subsídios e colocá-los no custo que produtores e consumidores têm a pagar pelos combustíveis fósseis, diminuiria substancialmente as emissões do carbono global salvando vida de pessoas que, de outra forma, morreriam pela poluição do ar.

Moral da Nota: o mundo já precifica o carbono, com 78 jurisdições diferentes implementando preço de carbono e, em 2021, um preço será pago por 22% das emissões de carbono do mundo, considerando que há 17 anos atrás, um preço foi pago por muito menos de 1% de todas as emissões. No entanto, o preço do carbono é baixo em muitos lugares e os números citados significam que não há preço monetário para três quartos das emissões. Em 1991, a Suécia foi um dos primeiros países do mundo implementar imposto sobre o carbono e com o tempo, o imposto sobre o carbono foi gradualmente aumentado, mas afeta principalmente o setor de transporte, 90% das receitas do imposto sobre o carbono vêm do consumo de gasolina e diesel. O pesquisador Julius Andersson em pesquisa se o preço do carbono funcionou conforme o esperado e o impacto nas emissões do setor de transporte, concluiu que “as emissões de CO2 do transporte caíram quase 11% em um ano médio, com 6% apenas do imposto sobre o carbono”. O caso da Alemanha é emblemático pois reduziu as emissões e enriqueceu, visto na pesquisa de Petrick e Wagner de 2014 mostrando como os preços do carbono na UE contribuíram para essa conquista, sendo que outra pesquisa da Bayer e Akin, mostrou que o sistema de precificação de carbono é eficaz na redução de emissões com países da UE estabelecendo sistema de limite e comércio denominado EU Emission Trading Scheme, EU ETS. Para concluir, o Reino Unido já fazia parte do EU ETS indo mais longe em 2013, quando implementou o ‘piso do preço do carbono’, imposto complementar sobre o carbono ao sistema europeu, sendo que na década anterior à introdução do imposto, um terço da eletricidade no Reino Unido vinha do carvão a pior das fontes de energia, desde então, o imposto sobre o carbono “levou a redução sem precedentes na geração de carvão”, conforme pesquisa de Castagneto et al de 2019, sendo que nos anos subsequentes à mudança de política, a parcela da eletricidade gerada a partir do carvão caiu para 2%. À medida que diminuiu a participação da eletricidade nas fontes de combustível fóssil, as emissões de carbono da geração de energia caíram no Reino Unido em dois terços, inseridas na Lei da Demanda, se o preço de algo sobe o consumo desce, vale neste caso. Locais que implementaram  preço substancial de carbono alcançaram o efeito pretendido, o consumo de produtos intensivos em carbono e as emissões diminuem.


domingo, 6 de junho de 2021

Mercado de carbono

A iniciativa Carbon Council, ICC, lançada pela Câmara de Comércio Internacional, utiliza blockchain buscando maior liquidez no mercado de carbono ao lançar plataforma de comércio de créditos de carbono tokenizados à companhias aéreas e indústria de aviação em Cingapura. A ICC representa institucionalmente mais de 45 milhões de empresas em 100 países trabalhando no Carbon Council ao lado da Perlin, empresa blockchain que cria ecossistema de negócios digital amigável ao carbono e, do AirCarbon Exchange, que é  intercâmbio digital de ativos de carbono. As empresas BlackRock, Macquarie Bank, Singapore Airlines, Shell, State Street e Temasek participam do Conselho, cujo objetivo é colaborar com empresas públicas e privadas na criação de melhor sistema para financiar ações climáticas globais. O uso pretendido blockchain é trazer mais liquidez, acessibilidade, padronização nos mercados de carbono, transparência e atrair investimentos aos projetos de mitigação de carbono.

O Business Times, canal de notícias de negócios, informou que a plataforma  global de comércio de créditos de carbono tokenizados em Cingapura, lançada pela Carbon Exchange AirCarbon, permitirá empresas como companhias aéreas comprar e vender tokens que representam créditos de compensação de carbono ou Unidades de Emissão Elegíveis, EEUs, aprovadas pela Organização de Aviação Civil Internacional, ICAO. O primeiro token representando uma EEU foi criado pelo Ministro de Estado Sênior do Ministério do Comércio e Indústria, após o lançamento da plataforma no Ásia Clean Energy Summit 2019, sendo que o front-end da plataforma foi projetado pela empresa First Derivatives no Reino Unido. A AirCarbon pretende lançar-se na bolsa de Cingapura em 2021 como serviço descrito de intercâmbio digital regulamentado de Cingapura, focado em atender responsabilidade de carbono das partes interessadas na indústria de transporte sob o regime CORSIA da ICAO. Os créditos representados por tokens de segurança fungíveis em blockchain, equivalem uma tonelada de créditos de carbono compatíveis com CORSIA. A empresa financia gratuitamente registro, consultoria, emissão e taxas de auditoria de algumas EEUs com sua iniciativa AirCarbon Registration Facilitye e, em troca, desenvolvedores dos projetos de compensação de carbono financiados se comprometem listar e transacionar créditos na próxima plataforma de comércio de créditos tokenizados. A plataforma será a primeira troca global de créditos de carbono com múltiplas partes interessadas em blockchain, representando negócios de carbono no valor de mais de US$ 100 bilhões.

Moral da Nota: o 1Planet foi um dos primeiros a lançar aplicativo descentralizado, permitindo usuários utilização imediata do token ERC-20 para mitigar ou compensar emissões de carbono. A plataforma global de comércio de créditos de carbono tokenizados da AirCarbon, permite empresas comprar e vender tokens que representam créditos de compensação de carbono. Por fim o Partido Democrático Livre da Alemanha, quer pagar com criptomoeda a quem remover CO2 e outros gases de efeito estufa da atmosfera.


segunda-feira, 10 de maio de 2021

Token de Carbono Universal

O SFOX, crypto broker, ao lado da Universal Protocol Alliance, UPA, trabalha no UPCO2, token de Carbono Universal, acessível às bolsas ou carteiras digitais no combate as mudanças climáticas. Lançado em 2020 pela UPA, o UPCO2, Carbono Universal, token de crédito de carbono voluntário construído na cadeia de blocos Ethereum, em que cada token representa uma tonelada anual de emissões de CO2 evitadas e verificada por unidades de carbono nos registros da Verra e outras agências de padronização, em tempo real. Garantida pelos tokens ERC-20 construídos pela Universal Protocol Alliance, UPA, permite projetos certificados converterem suas reduções de gases de efeito estufa, GEE, em créditos negociáveis de carbono. Por conta da demanda por créditos de carbono ultrapassar em 2020 a oferta de 4:1, de acordo com o Banco Mundial, o token UPCO2 democratiza nova classe de ativos levando ao preço global de compensação do carbono semelhante a commodities como petróleo e ouro, que permitirá mais recursos alocados em projetos ambientais.

Neste esquema ambiente/criptografia e em meio a críticas que os NFTs, tokens não fungíveis, tem pegada de carbono em fase de discussão, abre espaço a Carbonbase, start-up de tecnologia verde de Hong Kong, aproveitando tecnologias emergentes e reduzindo emissões à indivíduos e empresas, parceira da divisão Panda Labs do WWF, World Wildlife Fund, no Projeto Ark ou mercado de digitais colecionáveis ​​raros. Com objetivo de "salvar animais e proteger a biodiversidade através de itens colecionáveis", artistas e compradores se conectam via ONGs internacionais e comunidades locais. As vendas dos NFTs formarão campanhas de crowdfunding à projetos ambientais, com receitas em esforços de conservação, com parte destinada a artistas e a plataforma. Os compradores saberão onde vai o dinheiro e o impacto criado através de relatório de cada campanha concluída, enquanto organizações parceiras acessarão novos financiamentos.

Moral da Nota: o primeiro projeto está a cargo do WWF Romênia na ideia de "perspectiva local e internacional, dando vida a Prova de Conceito e, em seguida, fornecerá modelo que poderá ser usado em outros locais e escala". Segundo a especialista em Comunidade e Inovação do WWF Romênia "diferentes mecanismos direcionando o máximo de benefícios à comunidades na linha de frente, incentiva o uso responsável de recursos até tornar-se nova norma.” A equipe, segundo o gerente de projeto do Projeto Ark, calculou as emissões médias da campanha em 30t de CO2 que serão compradas em emissões de 100 t, “fazendo do projeto não apenas neutro, mas carbono negativo”. O ambiente escolhido é a floresta dos Cárpatos da Romênia, lar de lobos, ursos, Lynx e o ameaçado bisão europeu, melhorando esforços de conservação existentes. Os planos futuros do projeto incluem a transição da comunidade à organização autônoma descentralizada, DAO, através do token ARK de governança utilizado na escolha de projetos e artistas à  colaborações, tornando um fundo de doação de recursos naturais sustentáveis sem depender de contribuições regulares.

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Carbono negativo e blockchain

As  redes consideram transição à prova de participação no esforço em se tornarem ecológicas aumentando desempenho e eficiência, neste esforço, a Algorand parceira da ClimateTrade, fintech focada na compensação de carbono, busca o objetivo de obter carbono negativo. A ClimateTrade com a Algorand desenvolvem o "oráculo de sustentabilidade", primeiro do tipo, que analisará quantidade de energia necessária para produzir grupos de blocos chamados de "épocas". A rede usará contrato inteligente para comprar créditos de carbono como ativos padrão da Algorand, que serão bloqueados em um "tesouro verde". Experimentando a adoção e expansão acelerada da rede a Algorand operando em nível de carbono negativo, com preocupação do impacto ambiental dos NFTs especialmente pronunciada recentemente por artistas levando a projetos como o evento de arrecadação de fundos no Dia Mundial da Arte Hic et Nunc na rede de PoS, Tezos.

No contexto de carbono negativo, o registro de emissões de carbono através da tecnologia blockchain está sendo avaliado pelo Fórum Econômico Mundial, WEF, no projeto de monitoramento de emissões de gases efeito estufa. A Iniciativa Blockchain de Mineração e Metais do WEF ou MMBI, concluiu prova de conceito para rastrear emissões de carbono de empresas de mineração e metais. Uma colaboração entre WEF e sete empresas do setor, Anglo American, Antofagasta Minerals, Eurasian Resources Group, Glencore, Klockner & Co, Minsur e Tata Steel, inicialmente anunciado em 2019, desenvolve práticas de sourcing sustentáveis ​​e responsáveis ​​com blockchain. A iniciativa acelera solução do setor à visibilidade da cadeia de suprimentos e promoção de requisitos ambientais, sociais e de governança utilizando blockchain. A prova de conceito do MMBI introduziu nova plataforma de rastreamento de carbono conhecida como COT, utilizando tecnologia DLT para rastrear emissões de carbono com rastreabilidade das emissões da mina ao produto final. A plataforma COT foi desenvolvida em colaboração com a startup holandesa de criptomoeda Kryha e a consultora do consórcio MMBI.A líder do projeto blockchain da WEF destacou que blockchain desempenha papel crucial na conexão de empresas na indústria, permitindo colaboração entre empresas, abrindo possibilidades que as organizações não teriam capacidade de oferecer por conta própria.

Moral da Nota: a Câmara de Comércio Internacional, CCI, lançou em 2020 a iniciativa Carbon Council via blockchain para criar mais liquidez no mercado de carbono, lembrando que em 2019 a bolsa digital de carbono AirCarbon lançou a plataforma de comércio de crédito de carbono tokenizada à companhias aéreas e indústria de aviação em Cingapura. O CCI representa empresas em 100 países, trabalha no Carbon Council com a Perlin, empresa blockchain que está criando ecossistema de negócios digital compatível com o carbono, e o AirCarbon Exchange, um intercâmbio digital para ativos de carbono. Participaram da reunião inaugural do ICC Carbon Council, Shell, BlackRock, Macquarie Bank, Singapore Airlines, State Street e Temasek. O principal objetivo da fundação do Carbon Council é colaborar com empresas públicas e privadas criando sistema para financiar ações climáticas globais, usando blockchain trazendo mais liquidez, transparência, acesso e padronização nos mercados de carbono. Organizações internacionais e startups trabalham na resolução de problemas de emissões de carbono usando blockchain, como a 1PLANET um dos primeiros a lançar aplicativo descentralizado que permite usuários usar tokens ERC-20 para mitigar ou compensar suas emissões de carbono. A Hitch, empresa de garrafas neutra ao clima, lançou NFTs em colaboração com a artista sul-africana Daniella Attfield, coleção descrita como representações de "linha de neon" da vida selvagem e das paisagens sul-africanas, vendidas na Superrare, com receita usada para compensar "mil toneladas métricas ou um milhão de kgrs de CO2", equivalente à emissões totais de um ser humano médio ao longo de sua vida. A compensação será realizada através de projetos de sequestro de carbono, incluindo o Bull Run Forest Carbon Project de Belize que protege florestas tropicais naturais e Eden Reforestation Projects que trabalha no reflorestamento em Madagascar.

Em tempo: não há informação se o programa 'adote um Parque na Amazônia' está construído na rede blockchain e se os patrocínios da Coca Cola e Heineken estão em linha com as respectivas pegadas de carbono das empresas no Brasil, alavancando o mercado de carbono entre nós. A inserção na rede da contabilidade distribuída busca transparẽncia dando ao doador ciência aonde foi gasto o dinheiro e como. 


segunda-feira, 19 de abril de 2021

Pegada de carbono

A IBM focada em alcançar emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2030 combinando inteligência artificial, nuvem híbrida e computação quântica, tenta com clientes resolver questões relacionados ao clima como o aumento da pegada de carbono global das cargas de trabalho na nuvem e centros de dados. Com base no trabalho de enfrentamento da crise climática global, auxiliará clientes IBM abordar suas próprias iniciativas de sustentabilidade tentando minimizar emissões de carbono através da transformação digital empresarial, levando a investimentos em infraestrutura e recursos de nuvem híbrida se modernizando através do crescimento sustentável e inovação. A presença expandida da IBM no Brasil, projetada à oferecer altos níveis de segurança e confiabilidade para avançar na jornada à nuvem de modo que apoie metas de sustentabilidade prosperando na era digital.

Um banco de US$ 1 bilhão em gastos de TI com transformação híbrida e integração mainframe relatou 2,5 vezes o valor de uma abordagem de nuvem de um único fornecedor, no entanto, clientes precisarão de ferramentas DevOps em entender a complexidade do aplicativo, etapa fundamental no planejamento de transformação à nuvem. Visando desvendar o valor do DevOps e reduzir risco na modernização de aplicativos, recursos IBM Wazi Analyze ajudarão trazer o IBM Z à pipeline de DevOps, desbloqueando processos e padrões de entrega ágil com habilidades transferíveis à desenvolvedores não Z. Nesta ideia se inserem o IBM Application Discovery e ADDI, Delivery Intelligence à IBM Z V6 que permite desenvolvedores acelerar desenvolvimento e modernização de aplicativos permitindo visão essencial dos negócios. A nova versão do Wazi Analyze permite análises atualizadas, imediatas após a alteração do código e um conjunto de APIs disponibilizado que permitem integração entre análise e pipeline de CI/CD. O Wazi Analyze é executado em contêiner para que desenvolvedores adquiram flexibilidade de execução em qualquer ambiente.

Moral da Nota: a pegada em nuvem global expandida destaca investimento contínuo na infraestrutura rica em segurança com recursos de computação confidenciais, através da Região Multizone no Brasil acelerando adoção na América Latina da Nuvem Híbrida. Prepara clientes à futuro sustentável com planos de redução da pegada de carbono de cargas de trabalho em nuvem e data centers. Arezzo & Co, Stone e Digisystem aproveitam o IBM Cloud na proteção de seus dados de missão crítica.


domingo, 18 de abril de 2021

Mercado de carbono

Custos de energia para minerar Bitcoin e criptomoedas de prova de trabalho são apontados como séria desvantagem à classe de ativos emergentes. Preocupações ambientais e custo de recompensa continuam com projetos de criptomoeda, trazendo blockchain às redes de energia global como incentivo a geração renovável via mercado flexível conectando compradores e vendedores de energia. Anúncio de parceria com a Volkswagon e lançamento do aplicativo de conformidade de bateria EasyBat, auxiliam escala do token que estabeleceu recorde de US$ 19,85. A Power Ledger, POWR, emergiu  em maio de 2016 para criar sistema operacional a novos mercados de energia, comercializando energia renovável e commodities ambientais em escala local e global, sediada na Austrália, utiliza blockchain desenvolvendo sistema onde cada recurso elétrico ou dispositivo de energia tem identidade digital conectada a mercado em tempo real facilitando transações. A POWR opera na rede Ethereum como plataforma de troca de energia ponto a ponto, através de sistema de dois tokens composto por POWR e Sparkz, "garantindo consistência na plataforma" enquanto Sparkz são tokens estáveis ​​usados ​​quando unidades de eletricidade, kWh, são negociadas na plataforma.

Por sua vez, focados na pegada de carbono, os australianos podem trocar através da blockchain créditos de energia solar por cerveja. A subsidiária australiana de cerveja lager da Asahi, Victoria Bitter, deu passo na direção da sustentabilidade permitindo clientes ganharem meio litro de cerveja com energia solar via blockchain. A parceria entre a Victoria Bitter e a Power Ledger, empresa de energia blockchain, desbloqueará programa permitindo participantes trocar o excesso de energia solar por garrafas de cerveja. O programa Solar Exchange permite clientes rastrear quanta cerveja ganharam com base no número de créditos de energia solar trocados com a Victoria Bitter, ou, a “cada US$ 30 em crédito pode ser trocado por uma placa entregue direto na sua porta”, segundo o anúncio. O fundador da Power Ledger explicou que a plataforma blockchain será responsável por rastrear quanta energia os clientes fornecem à rede, isto é, “você pode ver quantas garrafas de cerveja ganhou a cada 30 minutos” e com os créditos solares obtidos no programa a Victoria Bitter reinvestirá de volta no programa ou em metas de sustentabilidade mais amplas do negócio.

Moral da Nota: a atividade comercial da POWR se intensificou à medida que discussões sobre energia renovável ganham força na mídia e com o lançamento do mercado de varejo Elemental, o preço do WPR subiu de uma baixa de US$ 0,011 a alta de US$ 0,05, conforme as conversas sobre energia renovável e sustentabilidade caminham na Europa e Austrália, ao passo que o aumento da atenção ao clima e a produção de energia sugerem que o nicho do setor de criptografia está maduro à ganhos adicionais. Projetos blockchain para otimizar mercados globais de energia em posição de aumentar a participação no mercado, escalam à medida que a tecnologia da razão distribuída se torna dominante. A Power Ledger fornece serviços de comercialização de energia ponto a ponto com base na tecnologia blockchain e em 2020, lançou a plataforma de energia solar blockchain na Austrália Ocidental permitindo usuários rastrear o consumo de energia e vender o excedente de energia solar à outros residentes.


sábado, 10 de abril de 2021

Blockchain e carbono

O Fórum Econômico Mundial avança projeto de rastreamento de emissões de gases efeito estufa em blockchain, com prova de conceito mostrando como blockchain aumenta o valor em toda a cadeia de abastecimento. A Iniciativa Blockchain de Mineração e Metais do WEF ou MMBI, lançou prova de conceito para rastrear emissões de carbono à empresas de mineração e metais, iniciativa de colaboração entre o WEF e sete empresas do setor, Anglo American, Antofagasta Minerals, Eurasian Resources Group, Glencore, Klockner & Co, Minsur e Tata Steel. A iniciativa acelera solução do setor à visibilidade da cadeia de suprimentos promovendo requisitos ambientais, sociais e de governança usando blockchain. Com a prova de conceito o MMBI introduz nova plataforma de rastreamento de carbono conhecida como COT, usando tecnologia de razão distribuída para rastrear emissões de carbono garantindo rastreabilidade da mina ao produto final. A plataforma COT desenvolvida em colaboração com especialistas do setor como a startup holandesa de criptografia Kryha e Susan Joseph, consultora do consórcio do MMBI, através da Blockchain rastreia emissões de carbono para mineração e empresas de metais.

A Global Mining Review relatou a “Mining and Metals Blockchain Initiative” que promove sustentabilidade, transparência e eficiência. Os parceiros com o WEF reuniram recursos para experimentar, projetar e implantar provas de conceito conjuntas como parte de plataforma blockchain inclusiva. A iniciativa fomenta confiança da indústria via cooperação mútua, combatendo padronização inadequada, evitando fragmentação no setor. A iniciativa blockchain na indústria, segundo o relatório, tem potencial em auxiliar a indústria aumentando transparência e eficiência melhorando rela das emissões de carbono. Os membros examinarão questões relacionadas à governança, desenvolvendo estudos de caso estabelecendo grupo de trabalho nas áreas de colaboração, desenvolvimento em rastreamento de emissões de carbono e transparência da cadeia de suprimentos, com projetos para lidar com rastreamento de proveniência, cadeia de custódia e métodos de produção. Os reguladores internacionais e ONGs fornecerão informações ao desenvolvimento colaborativo das empresas de soluções blockchain à indústria.

Moral da Nota: o WEF publicou o guia Blockchain 'Value Framework' aconselhando empresas globais investir tempo na compreensão da tecnologia, identificando incentivos e contabilizando riscos potenciais para alinhar implementação com prioridades estratégicas. Anunciou ainda formação de seis conselhos separados da “Quarta Revolução Industrial”, para trabalhar na orientação de novas políticas de tecnologia. Antes do empreendimento na indústria, projetos blockchain bilaterais no setor de mineração e metais incluíram um piloto Tracr à De Beers e Alrosa da Rússia, maior empresa de mineração de diamantes do mundo.