O SFOX, crypto broker, ao lado da Universal Protocol Alliance, UPA, trabalha no UPCO2, token de Carbono Universal, acessível às bolsas ou carteiras digitais no combate as mudanças climáticas. Lançado em 2020 pela UPA, o UPCO2, Carbono Universal, token de crédito de carbono voluntário construído na cadeia de blocos Ethereum, em que cada token representa uma tonelada anual de emissões de CO2 evitadas e verificada por unidades de carbono nos registros da Verra e outras agências de padronização, em tempo real. Garantida pelos tokens ERC-20 construídos pela Universal Protocol Alliance, UPA, permite projetos certificados converterem suas reduções de gases de efeito estufa, GEE, em créditos negociáveis de carbono. Por conta da demanda por créditos de carbono ultrapassar em 2020 a oferta de 4:1, de acordo com o Banco Mundial, o token UPCO2 democratiza nova classe de ativos levando ao preço global de compensação do carbono semelhante a commodities como petróleo e ouro, que permitirá mais recursos alocados em projetos ambientais.
Neste esquema ambiente/criptografia e em meio a críticas que os NFTs, tokens não fungíveis, tem pegada de carbono em fase de discussão, abre espaço a Carbonbase, start-up de tecnologia verde de Hong Kong, aproveitando tecnologias emergentes e reduzindo emissões à indivíduos e empresas, parceira da divisão Panda Labs do WWF, World Wildlife Fund, no Projeto Ark ou mercado de digitais colecionáveis raros. Com objetivo de "salvar animais e proteger a biodiversidade através de itens colecionáveis", artistas e compradores se conectam via ONGs internacionais e comunidades locais. As vendas dos NFTs formarão campanhas de crowdfunding à projetos ambientais, com receitas em esforços de conservação, com parte destinada a artistas e a plataforma. Os compradores saberão onde vai o dinheiro e o impacto criado através de relatório de cada campanha concluída, enquanto organizações parceiras acessarão novos financiamentos.
Moral da Nota: o primeiro projeto está a cargo do WWF Romênia na ideia de "perspectiva local e internacional, dando vida a Prova de Conceito e, em seguida, fornecerá modelo que poderá ser usado em outros locais e escala". Segundo a especialista em Comunidade e Inovação do WWF Romênia "diferentes mecanismos direcionando o máximo de benefícios à comunidades na linha de frente, incentiva o uso responsável de recursos até tornar-se nova norma.” A equipe, segundo o gerente de projeto do Projeto Ark, calculou as emissões médias da campanha em 30t de CO2 que serão compradas em emissões de 100 t, “fazendo do projeto não apenas neutro, mas carbono negativo”. O ambiente escolhido é a floresta dos Cárpatos da Romênia, lar de lobos, ursos, Lynx e o ameaçado bisão europeu, melhorando esforços de conservação existentes. Os planos futuros do projeto incluem a transição da comunidade à organização autônoma descentralizada, DAO, através do token ARK de governança utilizado na escolha de projetos e artistas à colaborações, tornando um fundo de doação de recursos naturais sustentáveis sem depender de contribuições regulares.