quinta-feira, 6 de maio de 2021

Carbono negativo e blockchain

As  redes consideram transição à prova de participação no esforço em se tornarem ecológicas aumentando desempenho e eficiência, neste esforço, a Algorand parceira da ClimateTrade, fintech focada na compensação de carbono, busca o objetivo de obter carbono negativo. A ClimateTrade com a Algorand desenvolvem o "oráculo de sustentabilidade", primeiro do tipo, que analisará quantidade de energia necessária para produzir grupos de blocos chamados de "épocas". A rede usará contrato inteligente para comprar créditos de carbono como ativos padrão da Algorand, que serão bloqueados em um "tesouro verde". Experimentando a adoção e expansão acelerada da rede a Algorand operando em nível de carbono negativo, com preocupação do impacto ambiental dos NFTs especialmente pronunciada recentemente por artistas levando a projetos como o evento de arrecadação de fundos no Dia Mundial da Arte Hic et Nunc na rede de PoS, Tezos.

No contexto de carbono negativo, o registro de emissões de carbono através da tecnologia blockchain está sendo avaliado pelo Fórum Econômico Mundial, WEF, no projeto de monitoramento de emissões de gases efeito estufa. A Iniciativa Blockchain de Mineração e Metais do WEF ou MMBI, concluiu prova de conceito para rastrear emissões de carbono de empresas de mineração e metais. Uma colaboração entre WEF e sete empresas do setor, Anglo American, Antofagasta Minerals, Eurasian Resources Group, Glencore, Klockner & Co, Minsur e Tata Steel, inicialmente anunciado em 2019, desenvolve práticas de sourcing sustentáveis ​​e responsáveis ​​com blockchain. A iniciativa acelera solução do setor à visibilidade da cadeia de suprimentos e promoção de requisitos ambientais, sociais e de governança utilizando blockchain. A prova de conceito do MMBI introduziu nova plataforma de rastreamento de carbono conhecida como COT, utilizando tecnologia DLT para rastrear emissões de carbono com rastreabilidade das emissões da mina ao produto final. A plataforma COT foi desenvolvida em colaboração com a startup holandesa de criptomoeda Kryha e a consultora do consórcio MMBI.A líder do projeto blockchain da WEF destacou que blockchain desempenha papel crucial na conexão de empresas na indústria, permitindo colaboração entre empresas, abrindo possibilidades que as organizações não teriam capacidade de oferecer por conta própria.

Moral da Nota: a Câmara de Comércio Internacional, CCI, lançou em 2020 a iniciativa Carbon Council via blockchain para criar mais liquidez no mercado de carbono, lembrando que em 2019 a bolsa digital de carbono AirCarbon lançou a plataforma de comércio de crédito de carbono tokenizada à companhias aéreas e indústria de aviação em Cingapura. O CCI representa empresas em 100 países, trabalha no Carbon Council com a Perlin, empresa blockchain que está criando ecossistema de negócios digital compatível com o carbono, e o AirCarbon Exchange, um intercâmbio digital para ativos de carbono. Participaram da reunião inaugural do ICC Carbon Council, Shell, BlackRock, Macquarie Bank, Singapore Airlines, State Street e Temasek. O principal objetivo da fundação do Carbon Council é colaborar com empresas públicas e privadas criando sistema para financiar ações climáticas globais, usando blockchain trazendo mais liquidez, transparência, acesso e padronização nos mercados de carbono. Organizações internacionais e startups trabalham na resolução de problemas de emissões de carbono usando blockchain, como a 1PLANET um dos primeiros a lançar aplicativo descentralizado que permite usuários usar tokens ERC-20 para mitigar ou compensar suas emissões de carbono. A Hitch, empresa de garrafas neutra ao clima, lançou NFTs em colaboração com a artista sul-africana Daniella Attfield, coleção descrita como representações de "linha de neon" da vida selvagem e das paisagens sul-africanas, vendidas na Superrare, com receita usada para compensar "mil toneladas métricas ou um milhão de kgrs de CO2", equivalente à emissões totais de um ser humano médio ao longo de sua vida. A compensação será realizada através de projetos de sequestro de carbono, incluindo o Bull Run Forest Carbon Project de Belize que protege florestas tropicais naturais e Eden Reforestation Projects que trabalha no reflorestamento em Madagascar.

Em tempo: não há informação se o programa 'adote um Parque na Amazônia' está construído na rede blockchain e se os patrocínios da Coca Cola e Heineken estão em linha com as respectivas pegadas de carbono das empresas no Brasil, alavancando o mercado de carbono entre nós. A inserção na rede da contabilidade distribuída busca transparẽncia dando ao doador ciência aonde foi gasto o dinheiro e como.