A Ciência do Clima tem como base o elemento carbono e suas modificações na natureza, evoluindo através de conceitos que se impõe muitas vezes já atingindo o consenso. Emissão de carbono faz referência ao lançamento de gases efeito estufa na atmosfera, principalmente o CO2 como elemento mais em evidência, no entanto, outras substâncias gasosas tão ou mais prejudiciais são o óxido nitroso, N2O, principal elemento lançado ao meio ambiente por motores a diesel, o hexafluoreto de enxofre, SF6, e o metano, CH4, com forte impacto na agricultura sendo cada um com peculiaridades muito próprias, fazendo emergir estudo da NASA sobre a importância das partículas lançadas na atmosfera e as mudanças climáticas. Gases efeito estufa são assim chamados decorrente a capacidade de retenção de parte da radiação solar que chega ao planeta, elevando a temperatura ambiente, com o WWF explicando que esse fenômeno provoca modificações no meio ambiente e consequências como aumento de eventos climáticos extremos tais como Tsunamis, Seca prolongada e Inundações fora de época além do aumento de doenças respiratórias impactando forte a vida humana sob aspectos de econômicos e sanitários, O CO2 é o gás que mais contribui à este cenário, embora sua geração aumentada se relaciona a queimadas, desmatamento exagerado e atividades industriais.
Neste cenário emerge a descarbonização, através da compensação de carbono correspondendo esforços em diminuir as consequências do excesso de gases efeito estufa. Pela íntima relação com a atividade industrial, a queima de combustível de origem fóssil à fabricação ou transporte de itens da fábrica ao armazém pode ser compensado buscando investimento em atividades sustentáveis. A Apple afirma que fornecer iPhones sem carregador na embalagem cortou a emissão de mais de 2 milhões de toneladas de CO2 em 2020, ou, a otimização do processo de produção que diminui emissão de gases efeito estufa implementando medidas que compensem a geração desses gases. A reciclagem através campanhas de redução do consumo de energia, sistemas de reuso de água, recuperação de áreas degradadas, incentivo ao reflorestamento com plantio de árvores ou programas de preservação ambiental. A compensação de carbono pode ser feita através de organizações ou serviços voltados a esse fim, como a Lenovo que compensa carbono à clientes que compram computadores ThinkPad, Legion ou Yoga, cuja adesão implica em valor adicional direcionado à organização parceira da Lenovo com o dever de aplicar o valor em projeto de compensação de carbono. A plataforma Google Cloud mede a pegada de carbono relacionada aos serviços nas nuvens em prol da redução da emissão de gás carbônico.
Moral da Nota: conhecida como carbon footprint, a pegada de carbono mede a emissão de CO2 por um indivíduo ou organização, podendo ser útil à governos e organizações especializadas avaliarem o impacto das emissões.Metodologias fazem emergir ferramentas online com a calculadora da startup Moss ou o site da Carbon Footprint, sendo que a medição de Pegada de Carbono considera não apenas o CO2 mas outros gases. Já o Crédito de carbono é documento descriminatório da quantidade de CO2 que deixa de ser lançada na atmosfera, quando por exemplo, uma fábrica substitui o tipo de combustível utilizado resultando em menos gases. No mercado de crédito de carbono a empresa que gera grande volume de gases efeito estufa tem poucas ações para compensá-los, podendo comprar créditos de carbono buscando equilibrar a situação passando apoiar um ou mais projetos de Compensação de Carbono conduzidos por outra entidade.Sob este ponto de vista, a Samsung avisa que em 2022 TVs da linha Neo QLED sairão de fábrica com selo de esforços de redução de CO2 na produção, abrindo novas frentes de desenvolvimento da ciência emergente ou do Clima.