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quarta-feira, 22 de maio de 2024

Web4

Analistas da Escola de Economia e Ciência Política de Londres afirmam necessidade de cluster industrial pan-europeu para que a UE possa competir na Web4 e, através da LSE Consulting, empresa ancorada na Escola de Economia e Ciência Política de Londres, LSE, um relatório detalha o caminho potencial ao domínio europeu no setor emergente Web 4.0. A formação de um conglomerado industrial ao estilo Airbus, dedicado a promoção da inovação e crescimento no metaverso, é aposta da UE para competir com os EUA, China e demais líderes globais do setor buscando explorar capacidades tecnológicas e econômicas da Europa, sendo que a Airbus é conglomerado multinacional formado pela fusão de empresas aeroespaciais francesas, alemãs e espanholas em 2000 e, desde 2019, o fabricante líder mundial de aviões comerciais e helicópteros. A relevância do mercado metaverso, conforme a LSE Consulting, reside na incorporação transfronteiriça e foco da empresa em garantir que a Europa continue ser ator dominante no mercado aeroespacial internacional e, de acordo com o relatório, a adoção de um modelo Airbus metaverso ajudaria posicionar a UE no topo da hierarquia Web 4.0.

O relatório cita estudos de caso de empresas europeias como BMW, Ikea, Bosch Sensortec GmbH, STMicroelectronics e Ericsson, com base no sucesso destas empresas que exploram tecnologias de metaverso, a LSE Consulting apresentou recomendações para avançar o setor priorizando a mencionada formação de conglomerado internacional, modelo Airbus, à inovação europeia no metaverso, necessário para competir a nível global, recomendando priorizar à formação em competências para garantir que a força de trabalho europeia inove e, finalmente, o relatório apela apoio governamental no desenvolvimento de soluções transfronteiriças inovadoras à desafios emergentes e normas de adoção. O Diretor Geral da XR4Europe em comunicado esclarece que “existem caminhos viáveis ao continente” acrescentando que “as recomendações apresentadas pelos investigadores da LSE contribuem às discussões em caminhos que devemos considerar”, considerando que o metaverso poderá impulsionar a economia da UE, conforme relatório divulgado pela LSE Consulting sediada na London School of Economics and Political Science, LSE, sendo que a BMW Group, Ericsson, Bosch Sensortec, STMicroelectronics e IKEA Retail, Grupo Ingka, estão entre empresas pioneiras nestas tecnologias estabelecendo bases ao ecossistema metaverso da região. Recomenda que as empresas europeias possam aproveitar a oportunidade além da criação de Airbus ao metaverso, a formação, retenção de talentos e promoção da procura, da escala e inovação nos Estados-Membros cujas tecnologias metaverso permitem ambientes imersivos e virtuais convergindo ao mundo físico incluindo realidade virtual e mista, VR e MR, IA, plataformas, aplicativos e experiências dedicadas, permitindo usuários finais mergulharem em, por exemplo, experiências de varejo, jogos, simulações de cadeia de suprimentos em tempo real ou diagnóstico médico guiado por imagens 3D. O estabelecimento de ecossistema maduro nas tecnologias travaria tendências econômicas e ajudaria estabelecer credenciais da Europa como líder global em inovação, considerando que desde 1990, a contribuição da UE no PIB mundial caiu de 25% à 14%, além disso, os EUA tiveram fluxo líquido de investimentos diretos estrangeiros, IDE, quase 3 vezes superior a UE em 2022.

Mora da Nota: a Europa tem ingredientes para desbloquear oportunidades, incluindo acesso a mercado tecnologicamente adepto a mercado global especializado em fabricação avançada, cadeias de valor e cooperação entre indústria e organizações de tecnologia de pesquisa, no entanto, enfrenta impedimentos incluindo financiamento limitado de capital de risco, fragmentação das redes de investigação, pouca sensibilização da indústria e conceitos equivocados sobre âmbito e potencial de crescimento das tecnologias metaverso. Daí, estabelecer rede europeia de inovação, um Airbus ao metaverso, graças à liderança em investigação e desenvolvimento a clusters existentes em áreas relacionadas, inclui fotônica, micro-LED, materiais, semicondutores e infraestruturas móveis podendo tornar-se centro industrial global para construir próxima iteração web. O estudo defende criação de cluster industrial pan-europeu para tecnologias imersivas, “Airbus” ao metaverso, apoiado por financiamento de longo prazo para enfrentar desafio da inovação e promover integração e produção de tecnologias imersivas na Europa garantindo velocidade e agilidade na implementação das tecnologias e estabelecendo especificações comuns, com acesso a talentos qualificados na Europa priorizando formação de investigadores e engenheiros de primeira classe, uma vez que a investigação e comercialização fundamentais são críticas ao desenvolvimento metaverso. As tecnologias imersivas e aplicações devem tornar-se parte integrante do currículo de engenheiros civis, arquitetos e outros cursos técnicos e regiões industriais e de serviços competitivas devem procurar estabelecer formação profissional à PME no local de trabalho à Web 4.0 e ferramentas imersivas. Reúne estudos de caso das principais empresas europeias na indústria e tecnologia que constroem componentes às tecnologias metaverso e exploram utilizações inovadoras da realidade virtual e aumentada, com o BMW Group utilizando tecnologias metaverso à próxima fábrica de veículos elétricos na Hungria, que será inaugurada em 2025, otimizando sistemas de fabricação como layouts, robótica e logística com simulações de gêmeos digitais em tempo real. A IKEA Retail, Grupo Ingka, apresentou o IKEA Kreativ, experiência de design digital que permite clientes visualizar espaços residenciais graças à computação espacial, aprendizagem automática e tecnologias de realidade mista 3D relatando aumento de 98% na probabilidade dos clientes comprarem móveis depois de usar o aplicativo, ao passo que a Bosch Sensortec GmbH desenvolveu os menores acelerômetros MEMS do mundo, usados em movimentos sem referência fixa e plataforma de sensores inteligentes conectados para aprimorar experiências imersivas capturando e traduzindo com precisão movimentos dos usuários em ambientes virtuais. A Ericsson liderou colaboração industrial entre AT&T, NVIDIA, Qualcomm, Wevr e Dreamscape Immersive visando aprimorar experiências imersivas, aproveitando 5G e tecnologia de ponta, sendo que o projeto se concentrou na validação dos blocos de construção da mobilidade VR, incluindo poder computacional, movimento irrestrito e experiências multiusuário para melhorar aplicações futuras e, por fim, a STMicroelectronics desenvolve portfólio de tecnologia e produtos desde microcontroladores e microprocessadores, MEMS e sensores de imagem, óptica e fotônica, que alimentarão o metaverso no rastreamento e movimento da cabeça e mãos em ambiente imersivo cuja precisão e velocidade dos sensores são essenciais para garantir interfaces de usuário realistas.


 

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Metaverso 2023

Metaverso é oportunidade para desenvolver negócios e investimentos, além  caminhar à vanguarda tecnológica.  Trata-se de universo de possibilidades que começa ser real, com tênues fronteiras entre o tangível e o digital não só permitindo que jogos, reuniões ou negócios aconteçam, mas empresas e oportunidades de negócios sejam criadas e desenvolvidas. Embora este espaço de realidade aumentada e virtual esteja associado ao mundo dos jogos, o metaverso permite criação de oportunidades de negócio em campos infinitos incluindo moda, educação, investimento imobiliário e indústria do turismo. Entender a composição metaverso necessita  entender que refere-se aos universos virtuais em realidade aumentada ou realidade virtual, espaço virtual de mundo interconectado, Web 3 e blockchain. Do uso de NFTs à aplicação de governança em espaço virtual, a blockchain encontra pontos de convergência metaverso, com grandes marcas utilizando o termo. Motivado pelo sucesso dos jogos e metaversos populares como Minecraft ou Roblox, o espaço virtual metaverso tornou-se rede social de amanhã, espaço publicitário do futuro, com grandes marcas como Microsoft, Google ou Meta, além de  Empresas de luxo como Luis Vuitton e Gucci, ou, o setor esportivo se rendendo a seus encantos.

Relatório da GamesPad analisa oportunidades de negócio na tecnologia, mostrando detalhamento com dados mais destacados. Existem 3 bilhões de jogadores online no mundo fazendo com que o volume de investimentos escale o recorde histórico em 2021, com mais de 13 bilhões de dólares investidos e gastos do consumidor americano passando de US$ 17,5 bilhões à  US$ 60,4 bilhões. Os jogos multijogador, por exemplo, permitem jogadores convidarem amigos, interagirem com outros jogadores e se relacionaroriginando mais jogos através de NFT. O metaverso dá lugar lugar a subcultura da moda, via misturas entre mundo real e virtual, por exemplo, por meio de design e modelagem digital de roupas do mundo real, upload de designs de roupas reais e digitais ao blockchain para que sejam vendidos como NFTs e roupas digitais renderizadas em pessoas reais. Grandes redes como Saks, Lane Crawford e Selfridges fizeram parceria com a Highstreet, para transformar lojas físicas de varejo em portais metaverso e,  pela primeira vez, compradores de coleções selecionadas reivindicaram ativos digitais com sua compra, iniciando o movimento Metaverso no varejo convencional. Pesquisa da GamesPad, mostra que 45% dos seguidores no Telegram dizem que estão pensando em comprar imóveis virtuais, enquanto 14% dos usuários dizem que já compraram algum.  Os empreendedores imobiliários, avançam ao futuro digital, através da compra de terrenos ou imóveis virtuais, rapidamente tornando-se modo lucrativo de fazer transição ao cenário metaverso emergente, permitindo benefícios no mundo real. O metaverso para educadores, provedores de cursos online, institutos e universidades, permite aprendizado mais imersivo,  "inaugurando nova era à educação, permitindo alunos e professores se encontrarem no espaço digital através de headsets de realidade virtual, independentemente da localização na vida real, funcionalidade que leva à melhoria da educação". Viagens e tours virtuais para diferentes partes do mundo são interesses que  poderiam acessar através do metaverso, decorrente limitações financeiras dando origem a número ilimitado de oportunidades.  Outro dos benefícios da indústria do turismo no metaverso é usar o espaço como inspiração de visitas no mundo real, por exemplo,  experiências em que os viajantes em potencial visitam cidades e hotéis visualizando atrações do destino que desejam visitar antes de viajar. O metaverso oferece grande oportunidade de usar a realidade virtual para se envolver com novos clientes, bem como com os existentes, criando experiências imersivas e, tornando o efeito da publicidade mais poderosa, oportunidade para criar anúncios, criar eventos, influenciadores virtuais e o próprio comércio.

Moral da Nota: emergem ainda, viagens virtuais com as oportunidades de monetizar habilidades dos trabalhadores aos que desejam participar e inovar. Os funcionários poderão se beneficiar do metaverso, pois as empresas podem usar tecnologias emergentes para habilitar espaços de trabalho virtuais,  melhorar engajamento dos funcionários, conexão no ambiente de trabalho remoto e inspirar a colaboração criativa. O Microsoft Mesh é exemplo mais conhecido de como o metaverso pode ser usado com êxito modificando o espaço de trabalho,  ferramenta que  evolui rapidamente à solução de espaço de trabalho virtual permitindo usuários acessarem praticamente todos os serviços Microsoft de qualquer lugar do mundo. O teletrabalho vai ser potenciado no metaverso, via conceito de universalidade se traduzindo em tecnologias e, por sua vez, oportunidades para empresas de ponta. A revolução digital  se aproxima e multiplica por milhões as possibilidades que a Internet oferece capitalizando e buscando oportunidades de negócios, o grande desafio dos próximos anos. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Metaverso

Nomes do universo da tecnologia como o Facebook, Microsoft e Google falam sobre metaverso levando curiosidade sobre como funciona e como revolucionar o futuro, no entanto,  é conceito novo,  desencadeando luta para encontrar o significado real do termo. Descrições como mundo virtual compartilhado, por outro lado,  dão espaço a empresas criar plataformas   através de compreensão profunda do seu funcionamento. O termo tem sido um dos tópicos de tendência nos últimos tempos levando o Facebook anunciar adoção de novo nome à empresa-mãe apresentando a Meta ao mundo.  Plataformas metaverso em NFT e espaços de trabalho virtuais em tecnologias de realidade virtual e aumentada estabelecem marcos ao crescimento. O metaverso funciona como melhoria em relação à internet, trazendo-o à arena tridimensional,  mundo virtual aberto, compartilhado e persistente com múltiplos espaços digitais que permitem usuários usufruir diversos serviços e experiências entrando na forma de avatares digitais e complementados com tecnologias VR/AR garantindo sensação de presença. As origens do conceito auxiliam ter melhor impressão de como agregar valor, daí,  metaverso não é termo novo, embora tenha se tornado popular  recentemente. A primeira instância observada do termo “metaverso” foi no romance de ficção científica de 1992, Snow Crash, representação quase realista de como seria o metaverso. O autor Neal Stephenson pintou o metaverso como versão futurista e definitiva da internet, espaço virtual onde as ações dos usuários afetam suas vidas físicas. O livro mostra o metaverso como mundo virtual persistente com interações sociais digitais ou avatares e jogos virtuais e, ao longo do tempo, outros livros, programas de televisão e filmes apresentaram representações do metaverso, com o filme de Steven Spielberg, Ready Player One, por exemplo, mostrando como pessoas no mundo real podem escapar à realidade virtual dos horrores de um mundo distópico. 

Metaverse é mundo virtual que permite interação com o mundo material, propondo mistura de ambientes virtuais com realidade aumentada, sendo que a ideia do metaverso é que as pessoas tenham experiência parecida com a realidade, em ambiente virtual, com o uso de avatares e elementos que a tecnologia possa se integrar. O primeiro elemento no metaverso visível ao usuário seria as experiências, nesse caso, na forma de visuais 3D ou bidimensionais, em suma,  experiências no metaverso são atividades da qual participamos, como compras, interações sociais ou jogos. A descoberta é outro elemento crucial às principais empresas do metaverso, enriquecendo experiências dos usuários, por exemplo, sistemas de descoberta de entrada no ecossistema metaverso, como mecanismos de pesquisa, encontrando serviços e experiências.  O metaverso revoluciona o papel dos criadores ou desenvolvedores na era digital aproveitando ferramentas de baixo código para criar aplicativos, sendo que a economia do criador no metaverso oferece acesso contínuo a ferramentas de design e mercados alimentando comércio e fluxos de trabalho à criação de ativos e experiências, resultando em controle sobre a propriedade e gerenciamento dos ativos. Outro componente do metaverso para entender “como funciona” se refere à computação espacial ou Realidade virtual, realidade aumentada, Uls multitarefa, mecanismos 3D e mapeamento geoespacial, destaques proeminentes dos componentes de computação espacial no metaverso, sendo que a combinação dessas tecnologias garantiria usuários sentirem  experiências imersivas dentro do metaverso. Vale ressaltar a importância da descentralização no metaverso às experiências independentes garantindo experiência digital única via Blockchain e respondendo necessidades de descentralização ajudando usuários exercer a propriedade dos dados e ativos. O componente de interface humana,  aspecto crítico na arquitetura do metaverso, essencial, para ajudar usuários acessar o metaverso, serve  como gateway trabalhando para entregar experiências imersivas, por exemplo, dispositivos hápticos, wearables, óculos inteligentes, telefones celulares, gestos e rotas neurais entram no metaverso sem configuração complicada. Por fim, o mais importante no funcionamento do metaverso se concentraria nas tecnologias de conectividade.

Moral da Nota; inserido no conceito de sustentabilidade tecnológica de criptomoedas o  Fórum Econômico Mundial, WEF, lançou a Crypto Sustainability Coalition,  iniciativa dedicada avaliar o papel das tecnologias Web3 na luta contra mudanças climáticas.  Composta por 30 empresas, grupos educativos e outras instituições como Avalanche, Circle, NEAR Foundation, Ripple e Stellar Development Foundation e Solana,  pesquisará impacto do consumo de energia dessas tecnologias e como serem usadas para auxiliar esforços de descarbonização. Web3, termo que agrupa tecnologias baseadas em criptomoeda e blockchain, está no centro das atenções de grupos de energia que buscam determinar se o uso dessas tecnologias é pernicioso ao ambiente. O Fórum Econômico Mundial decidiu levar as tecnologias em consideração, lançando iniciativa para investigar se podem ser úteis na luta contra as mudanças climáticas A coalizão, como parte do Crypto Impact and Sustainability Accelerator,  iniciativa lançada em 2022, perguntará sobre diferentes maneiras pelas quais essas empresas se organizam para ajudar na empreitada. A iniciativa criou grupos de trabalho para investigar assuntos-chave relacionados a criptografia, blockchain e seu uso, pontos, relacionados a utilização de energia dessas tecnologias e como impactarão o clima e a natureza no futuro. Outro dos pontos-chave consiste em como mudar e alavancar para descarbonizar atividades na mineração e atividades descentralizadas. O terceiro assunto tem a ver com padronizar e colocar créditos de carbono na blockchain, tornando a emissão e gestão desses instrumentos mais transparentes e confiáveis, abrindo portas para que mais pessoas participem desses mercados.


segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Plataforma metaverso

O metaverso nos próximos anos, dependerá da inclusão de pessoas na interação com as outras, no trabalho, estudo e vida social através de seus avatares, sendo objetivo principal não se tornarem meros observadores mas partícipes desse universo virtual. Pesquisa do Fórum Econômico Mundial revelou que 65% das crianças na escola primária hoje trabalharão em empregos que ainda não existem e, segundo o vice-presidente da ABTD, Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, que realiza cursos e conferências com a concepção do metaverso, esses números tendem a crescer. O metaverso é representação de um mundo virtual 3D imersivo onde os usuários interagem com diferentes espaços como avatares digitais edefinições articuladas a partir de diferentes perspectivas. A explicação para o metaverso é que trata-se de universo aberto e compartilhado permitindo  participação como avatar digital,  com usuários se movendo em diferentes espaços. O metaverso auxilia usuários a criar, compartilhar ou negociar experiências e ativos, dependendo de diferentes pilares para estabelecer a realidade digital perfeita conforme percebida na visão à tecnologia.

As plataformas metaverso existentes podem mostrar como revolucionar o futuro dos serviços e soluções digitais, sendo  basicamente plataformas virtuais que auxiliam desenvolvedores na criação de novas experiências virtuais aproveitando realidade aumentada, realidade virtual e outras tecnologias.  Empresas de tecnologia como Facebook, Microsoft e NVidia trabalham em suas próprias soluções metaverso, ao passo que assumem a dianteira a Decentraland, Illuvium, Sandbox, Axie Infinity, Cryptovoxels, Star Atlas, Bloktopia, Metahero, Roblox e Somnium Space.  A Descentraland,  pioneira na tecnologia metaverso,  pede atenção entre as principais plataformas por conta do potencial excepcional. Trata-se de  plataforma popular para criar, negociar, monetizar e explorar o mundo virtual, permitindo criação no desenvolvimento de obras de arte, desafios, cenas e outras experiências virtuais. Através de ferramenta de construção simples, serve como instrumento flexível para se familiarizar com o conceito de metaverso aprimorando experiências virtuais com aplicativos multimídia e jogos sociais. O Sandbox é metaverso de jogos NFT descentralizado na blockchain Ethereum, permitindo criação, venda, compra e monetização de  NFTs de realidade virtual. Permite que jogadores e criadores monetizem seus ativos digitais e outras experiências de jogos na rede blockchain com liberdade para mostrar talento e inovação. O Illuvium é jogo de aventura RPG descentralizado e desenvolvido na blockchain Ethereum ao lado da Immutable X L2 Network, tornando-se uma das plataformas populares do metaverso. O jogo exige que os players explorem paisagens massivas e diversas para caçar e coletar criaturas mágicas, conhecidas como Illuvial.Já o Axie Infinity mostra um vislumbre melhor que esperar do futuro metaverso, apresentando robôs voadores, criaturas mágicas, mutantes e feras voadoras, incluindo criaturas conhecidas como Axies. O nome de Cryptovoxels indica como o metaverso evolui na blockchain Ethereum , oferecendo universo de jogos virtuais com suporte a experiências de RV bem como usabilidade em PCs. O usuário pode aproveitar a plataforma para desenvolver imóveis metaversos e colocar as propriedades virtuais à venda, podendo criar terrenos vazios para venda ou edifícios pré-fabricados, além de galerias de arte e espaços de colaboração bem como ruas, portos ou mesmo artigos de moda. Possui suporte contínuo à vários tipos de NFTs, incluindo wearables, acessórios de jogos, roupas ou obras de arte.

Moral da Nota:  dentre os casos de uso metaverso, o turismo virtual se desenvolve a ponto de desfrutar a experiência de viajar sem visitar destinos fisicamente, sendo que a realidade virtual (VR) e a realidade aumentada (AR) podem se unir para criar ambiente digital imersivo. Plataformas populares de streaming de vídeo, YouTube e serviços de hospedagem de conteúdo estão expandindo as coleções de conteúdo de vídeo em 360 graus. A busca por casos de uso blockchain metaverso aponta à possíveis aplicações na facilitação da comunicação em tempo real, em experiências na web que podem transformar as abordagens convencionais de comunicação de áudio e vídeo. Escritório Virtual e Espaços de Aprendizagem alavancam o crescimento do trabalho remoto com chamadas Skype, Microsoft Teams e reuniões do Zoom vistas na pandemia, além de apresentar perspectivas no desenvolvimento de espaço de escritório ou ambiente de aprendizagem. Universidades têm usado plataformas online como Minecraft e Second Life para melhorar as experiências de aprendizagem dos alunos com simulações de RV auxiliando estudantes de arquitetura e medicina praticarem habilidades. Por fim,  o metaverso oferece perspectivas ​​para possibilitar interação entre pacientes e profissionais de saúde, independente de restrições geográficas e em tempo real.

domingo, 25 de setembro de 2022

Metaverso e Inovação

A cidade de Pequim anuncia plano de desenvolvimento e inovação Metaverso de 2022 a 2024, exigindo que distritos escalem o plano como de integração e inovação da tecnologia da informação impulsionando crescimento da Internet em direção à Web3. O plano se concentra em promover desenvolvimento de indústrias relacionadas ao Metaverso, auxiliando a cidade construir economia digital,  pede, que os distritos criem infraestrutura tecnológica  urbana promovendo o uso em campos como educação e turismo.  O programa de desenvolvimento contempla integração de meios técnicos como visualização 3D e SIG, Sistema de Informação Geográfica,  para construir plataforma digital do espaço urbano visual e avançar no layout de infraestrutura inteligente nativa digital. O plano de ação ao desenvolvimento do Metaverso instruiu distritos e municípios oferecer apoio financeiro e recursos humanos para construir realidade virtual, além  do governo municipal de Pequim exigir que as tendências de tecnologia  NFT, token não fungível,  sejam seguidas e que programas regulatórios  explorados apóiem inovação. O  governo Chinês mostrou interesse no conceito Metaverso desde  2021 incluindo em seu plano de desenvolvimento de cinco anos, no entanto, o interesse na tecnologia nascente não se traduziu em regulamentação favorável à empresas de tecnologia que exploram o conceito.

"Metaverso" é nova geração de integração e inovação de tecnologia da informação que impulsiona desenvolvimento da Internet à 3.0, promovendo desenvolvimento de indústrias relacionadas, criando inovação tecnológica urbana com características digitais distintas e construindo cidade de referência à economia digital. No caso de Pequim, tem como objetivos transformar o subcentro urbano em área de demonstração de aplicativos Metaverso com conteúdo cultural e turístico, além da inovação tecnológica e capacidade de aplicação melhorada com mais de 100 empresas da cadeia ecológica Metaverso cultivadas e introduzidas em 30 cenários de aplicação construídos e vários padrões relacionados. O sistema espacial industrial foi desenvolvido em modelo de integração virtual-real do Metaverso à cultura, turismo, comércio, serviços urbanos efetivamente formado na busca por promover o consumo. As atualizações, a geração de formas de negócios e os modelos, desempenham papel significativo com turismo cultural orientado à demonstração de tecnologia e ecologia industrial com características e aglomeração de empresas. Já Xangai, inclui Metaverso em seu plano de desenvolvimento de cinco anos prevendo uso em serviços públicos, negócios, entretenimento e manufatura industrial. O plano de desenvolvimento à indústria de informação eletrônica da Comissão Municipal de Economia e Tecnologia da Informação de Xangai lista quatro frentes a serem exploradas, uma delas é o Metaverso. Enquanto isso, nota da CNBC pede que o Metaverso seja promovido em serviços públicos, escritórios comerciais, entretenimento social, manufatura industrial, segurança de produção e jogos eletrônicos, com incentivos a estudos e desenvolvimento de tecnologias subjacentes, como sensores, interações em tempo real e  Blockchain.

Moral da Nota :nos EUA, o exército americano  aproveita o Metaverso para aumentar a mobilidade e comunicação das forças militares, com a  Microsoft fazendo aliança para trabalhar a ideia de treinar super soldados com base na realidade virtual e Metaverso. Militares americanos têm em mãos 5 mil fones de ouvido que receberam da Microsoft e continuará a fornecê-los nos próximos dez anos, além de peças, atualizações e sobressalentes para acertar o movimento no Metaverso, parte do programa IVAS, Integrated Augmented Reality System, que o Exército possui e, caso os testes avancem, os EUA investiriam US$ 20 bilhões só em equipamentos ao longo de 10 anos nos visores Hololens da Microsoft. Em contraponto, estão em desenvolvimento Metaversos descentralizados que não impõem regras rígidas, como é o caso do The Sandbox, Decentraland ou Somnium Space.


terça-feira, 16 de agosto de 2022

Metaverso e poder público

O lançamento pelo BNDES e TCU da RBB, Rede Blockchain Brasil, poderá substituir o RG por NFTs como identidade no Metaverso e Web 3. A RBB será rede camada 1 em Proof-of-authority,  PoA, cujos validadores são entidades públicas ou privadas e, como rede blockchain de camada 1, permitirá que  autorizadas criem aplicações descentralizadas. Segundo o presidente do BNDES, para participar da rede, os interessados,  entidades do poder público de estados e municípios, ou, do setor privado, necessitam assinatura de termo de cooperação, daí,  desenvolver MVP de aplicações compartilhando  dados e informações entre partícipes. A expectativa é que em 2023 a primeira aplicação descentralizada esteja funcionando na RBB, com o destaque do Ministro do TCU que os participantes da RBB devem estudar o modo como NFTs, tokens não fungíveis, atuam em mecanismo de identificação dos usuários na Web 3.0 e metaverso. O Secretário Geral de Controle Externo do TCU avalia como objetivo da RBB,  incentivar a modernização do compartilhamento de informações entre esferas de governo, entidades públicas, particulares, empresas privadas e cidadãos,  permitindo criação de diferentes Dapps, com base na melhoria dos seviços públicos e permitindo aplicações voltadas a DeFi atuando como camada de confiança à diferentes atores do setor público e privado.

Neste conceito de disrupção no setor público,  a USP torna-se  parceira da Radio Caca como primeira universidade pública brasileira no metaverso. Formalmente chamada de Radio Caca, RACA, a USM, United State of Mars, pretende fomentar pesquisas sobre aplicações, aspectos técnicos, econômicos e legais do Metaverso. A USP recebeu como parte da parceria, um terreno no USM metaverso como um NFT, primeira vez que a universidade recebe NFT como parte do patrimônio, pretendendo construir  espaços diferenciados de interação com e entre usuários ou alunos, professores, pesquisadores, visitantes e etc. Inicialmente a parceria se dará em colaboração com pesquisadores de convênio já firmado, o UBRI,  University Blockchain Research Initiative, patrocinado pela Ripple e sediado na Escola Politécnica. A USP planeja realizar pesquisas no metaverso em áreas diversas destacando pesquisas na educação e psicologia, avaliando  aprendizado e comportamento em aulas e interações nesse ambiente.

Moral da Nota: Dubai intensifica ambições relacionadas ao metaverso com 40 mil empregos virtuais até 2030 inseridos na Estratégia Metaverso Dubai,  visando tornar-se uma das 10 principais economias metaverso no mundo. Espera transformar o emirado na capital global de tecnologia, focada  em IA e Web3, sendo que a Dubai Metaverse Strategy se alinha com objetivos da Estratégia IA dos EAU, para melhorar o status nacional como um dos líderes mundiais em setores futuristas via investimento em novas tecnologias. A Estratégia Metaverso Dubai inclui colaboração de desenvolvimento e pesquisa, P&D, para aumentar contribuições econômicas do metaverso usando aceleradores e incubadoras para atrair empresas e projetos do exterior, fornecendo suporte educacional do metaverso à desenvolvedores, criadores de conteúdo e usuários de plataformas digitais na comunidade metaverso. Pretende criar modelos de trabalho do governo em turismo, educação, varejo, trabalho remoto, saúde e setor jurídico no âmbito da Estratégia, pilares à realidade estendida, realidade aumentada, AR, realidade virtual, VR, realidade mista e gêmeos digitais,  representação virtual de um objeto ou sistema. Sugere promover implantação completa de redes 5G permitindo computação de borda, facilitando coleta de dados armazenados e processados ​​localmente através de dispositivos inteligentes e redes locais em vez da nuvem. O comunicado avalia que VR e RA criaram 6.700 empregos e contribuíram com US$ 500 milhões à economia dos EAU e, globalmente, o valor do capital de risco e financiamento de capital privado no metaverso atingiu US$ 13 bilhões em 2021, enquanto as vendas de imóveis no metaverso ultrapassam US$ 500 milhões.


terça-feira, 14 de junho de 2022

Seul metaverso

A plataforma metaverso será desenvolvida em Seul para fornecer serviços públicos, tratando de serviços administrativos relacionados à economia, cultura, turismo, educação e reclamações civis com cidadãos encontrando avatares de funcionários públicos no metaverso. O governo municipal de Seul anunciou que provisoriamente será chamado de Metaverso de Seul, pretendendo criar a plataforma em três estágios a partir de 2022 e aplicá-la nas tarefas da cidade, desde políticas econômicas até reclamações civis.O Metaverso funcionará como teste para Seul revigorar as indústrias que encolheram decorrente ao Covid-19, sendo que os  Avatars aconselharão investidores estrangeiros e fornecerão serviços de start-ups completos, além de treinamento de criação de conteúdo digital para fomentar negócios e eventos de networking à empresas iniciantes em Campus Town,  todos no metaverso.

Os estágios planejados são 'introdução' (2022), 'expansão' (2023 a 2024) e 'liquidação' (2025 a 2026), introduzindo sete serviços em setores de economia, educação e turismo, todos,  no primeiro estágio em 2022.  A cerimônia de toque de sino "virtual" de Ano Novo de Bosingak, grande pavilhão com sino, apresenta instalações e serviços incluindo o Gabinete do Prefeito virtual, Seoul Fintech Lab, Invest Seoul e Seoul Campus Town criados no plataforma metaversa. O escritório virtual de atendimento, quando pronto, permitirá cidadãos conhecerem avatares de funcionários públicos, resolverem reclamações civis e se beneficiarem de serviços de consultoria sem  necessidade presencial na Prefeitura. Atrações turísticas como a Praça Gwanghwamun, Deoksugung e o Mercado Namdaemun, serão virtualmente criadas na plataforma como "zona especial para um tour virtual" além de sítios históricos destruídos como Donuimun reanimados no espaço virtual. Festivais representativos de Seul, incluindo o Festival das Lanternas, serão realizados no metaverso para que ao redor do mundo possam ser vivenciados, além de conteúdo e serviços de segurança e conveniência alimentados por “realidade estendida”, XR,  à cidadãos com deficiência. O plano básico tem 20 metas em sete áreas, refletindo tendências do metaverso nos setores público e privado, bem como a demanda por serviços, sendo que as  sete áreas são economia, cultura, educação, turismo, comunicação, cidade e reclamações civis.

Moral da Nota: a realidade virtual/aumentada (VR/AR) inserida no metaverso é maior nos países em desenvolvimento que naqueles com renda mais alta, conforme  pesquisa realizada para o Fórum Econômico Mundial, WEF. A  Ipsos, empresa de pesquisa de mercado, publicou resultados da pesquisa mostrando que o conceito é amplamente reconhecido, sendo 52% dos mais de 21 mil adultos pesquisados ​​em 29 países são familiarizados com o metaverso e 50% têm sentimentos positivos sobre sua utilização no  cotidiano. China, Índia, Peru, Arábia Saudita e Colômbia são países que dois terços ou mais dos entrevistados tem sentimentos positivos em relação ao metaverso, com a China tendo o maior percentual, 78% de sentimentos positivos em relação ao uso diário do metaverso, seguido pela Índia, com 75%. O Japão é o país com a pontuação mais baixa, apenas 22% tem sentimentos positivos, seguido pelo Reino Unido, 26%, Bélgica, 30%, Canadá, 30%, França 31% e Alemanha 31%. A Turquia é o país mais familiarizado com o metaverso, com 86%, seguido pela Índia 80%, China 73% e Coreia do Sul, o país de maior renda, com 71%,  sendo que a Polônia teve a pontuação mais baixa, com 27%. Países em desenvolvimento como África do Sul, China e Índia concordaram que áreas como aprendizado virtual, entretenimento, socialização digital e até aplicativos como cirurgia remota, teriam impacto na vida das pessoas.


sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Metaverso blockchain

Clientes da Apple investiram quase US$ 1,8 bilhão em produtos e serviços digitais entre o Natal de 2020 e o Ano Novo de 2021, sendo que redes blockchain e NFTs são consideradas aspectos cruciais da transformação da economia global, inevitável, olhar possibilidades do metaverso blockchain, com convergência de tecnologias levando melhorias profundas ao longo da próxima década. A primeira menção ao termo "metaverso" surge no romance de ficção "Snow Crash" de 1992, de Neal Stephenson, daí, a resposta do ‘que é metaverso’ mostra basicamente um superconjunto de realidade virtual, internet e realidade aumentada. O conceito metaverso pode ser visto em jogos como Animal Crossing, Roblox e Fortnite, sendo que a visão metaverso aponta ao que se pode encontrar em histórias como ‘Ready Player One’ onde o metaverso se denomina ‘The Oasis’. Quanto a aparência do metaverso especialistas apontam características básicas englobando mundos físico e virtual ao lado de se concentrar em economia funcional, sendo marcante no metaverso blockchain a flexibilidade aos usuários viajarem à lugares diferentes no metaverso. Podem manter itens e avatares que compram no metaverso, semelhante a parque temático virtual, sem limites de criatividade e tamanho, permitindo movimentação contínua de usuários de um local a outro no mesmo universo virtual.

O metaverso blockchain envolve ativos digitais representando mercado com  avaliação acima de US$ 10 bilhões, no entanto, ativos digitais funcionam nas respectivas plataformas e pode desaparecer, dando espaço aos NFTs ou tokens não fungíveis, basicamente itens digitais que podem ser criados, vendidos ou comprados em mercados abertos. Os NFTs estão sujeitos à propriedade e controle do usuário individual, sem necessidade de suporte ou permissão de agências centralizadas, auxiliando transformar o estoque metaverso agregando valor real e duradouro aos ativos digitais. O metaverso leva em conta um ecossistema completamente aberto, em vez de estar sob uma única organização com diferentes atores, com a internet como componente essencial como rede descentralizada de computadores, independente de agência única, indivíduo ou governo, sem necessidade de permissão central de tais entidades para uso. O metaverso blockchain atinge interoperabilidade permitindo padrões abertos à mídia como áudio, texto e vídeo, regendo criação de mídia ao lado da combinação à criação de novas formas de mídia, com a Pixar que lançou o USD e a NVIDIA o MDL como etapas críticas à impulsionar padrões de mídia aberta aos aplicativos 3D facilitando interoperabilidade. O metaverso necessita padrões de linguagem de programação prolíficos e transparentes à linguagens de programação governando uso de diferentes tipos à criação de aplicativos metaverso e resultando em  permissão da interoperabilidade de scripts em diferentes linguagens, como HTML, Shader Language, WebAssembly, WebGPU, JavaScript e WebXR. Hardware eXtended Reality ou XR são componentes nas respostas a "o que é metaverso blockchain?", com o hardware XR se concentrando em estabelecer interface entre mundo real e metaverso, tendo como exemplos ​​de hardware XR no metaverso as esteiras Omni, óculos inteligentes e haptics.

Moral da Nota: redes blockchain são essenciais para garantir transparência e resistência à censura nas transações, ao mesmo tempo transações sem permissão e, como exemplos notáveis ​​de plataformas blockchain usadas no metaverso estão Ethereum, Theta, Bitcoin, Binance Smart Chain, BSC e Flow, como resultado, oferecem base significativa à economia da propriedade auxiliando impulsionar o metaverso. A experiência virtual coletiva no metaverso abre caminho à artistas, criadores e jogadores como NFT, com o metaverso virtual se tornando plataforma de comércio, entretenimento e local de trabalho modernos, totalizando indústria com valor de trilhões de dólares, sendo que especialistas imaginaram o metaverso como sucessor da Internet e portal emergente à maioria das experiências digitais. O anúncio do chefe do Facebook da iniciativa trazendo metaverso à realidade, enfatizando a viabilidade de espaços de trabalho virtuais referidos como "espaços infinitos" no metaverso, são apresentados por argumentos a favor de melhor colaboração, produtividade e escopo à multitarefas em ambiente metaverso.


sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Experiências colaborativas

Metaverso não é conceito novo, ganha impulso por melhorias em processadores de dispositivos móveis, sistemas de jogos, infraestrutura de internet, fones de ouvido de realidade virtual e criptomoedas, componentes críticos na sua criação. A pandemia forçou parte do mundo trabalhar, aprender e se socializar em casa, levando à sentimentos mais confortáveis ​​que há anos, interagindo virtualmente e capitalizado por empresas de tecnologia. Traders especializados em risco defendem que mudança como "esta é processo interativo de décadas, no entanto, há o sentimento que nos últimos anos peças fundamentais se juntam de modo parecer novas e diferentes".

Defensores do metaverso falam em potencial de negócios, plataforma nova para vender bens e serviços digitais, com benefícios no modo como humanos interagem utilizando tecnologia. Bar-Zeev da RealityPrime, informa que "o que realmente fazemos é descobrir modos de adicionar tecnologia à nossas vidas, melhorando-as e, melhorando a comunicação com outras pessoas" prosegue dizendo que "não se trata apenas de conquistar um mundo totalmente novo." Preocupações emergem sobre como o metaverso pode ser usado ou explorado, com o CEO do Facebook explicando que os anúncios deverão ser fonte importante de receita no metaverso assim como são às empresas hoje. Na verdade, modelos de negócios em anúncios, por um lado, pessoas que têm, podem e pagam por um capacete sem anúncios ou experiência de metaverso, e as que não têm, replicam desigualdades no mundo real, daí, segundo Bar-Zeev, "não quero ver um mundo onde segreguemos pessoas entre as que terão experiência melhor e aquelas que não tem", acrescenta que, o assédio online torna-se mais intenso quando usuários podem agredir corpos virtuais uns dos outros, em vez de trocar palavras desagradáveis ​​em uma tela. Privacidade e segurança de dados são preocupações quando "mais de nossas vidas, dados, trabalho e investimentos existirem de modo puramente virtual" sendo que a desinformação e a radicalização podem piorar no metaverso. As empresas de tecnologia descobrirão como conectar plataformas online entre si, e, para funcionar, necessitam que as plataformas concorrentes de tecnologia cheguem a acordo sobre padrões para não haver “pessoas no metaverso do Facebook e outras no metaverso da Microsoft”.

Moral da Nota: Sima Sistani, co-fundadora da Houseparty trabalhando à Epic Games, em entrevista ao The Washington Post, expõe que o metaverso seria o que substituiria a mídia social para sugar nosso tempo livre, acreditando que ao contrário de agora, onde as pessoas simplesmente criam imagens e postam atualizações de status, a próxima geração desfrutará experiências colaborativas entre si. Detalha que sob o ponto de vista dos impulsionadores do metaverso, a plataforma não será propriedade de uma única pessoa ou empresa, operará de modo  semelhante à Internet agora com provedores oferecendo infraestrutura para construir um todo coeso, essa teoria, tem a esperança adicional que tecnologias descentralizadas reduzirão o potencial de um único árbitro governar a nova fronteira. O projeto Decentraland por exemplo, trabalha no princípio de ambiente virtual próprio com a economia rodando na blockchain Ethereum, noticiado pelo The New York Times. O mercado de Decentraland viu corretores do mundo real comprando lotes de imóveis virtuais com mostras de arte e cassinos funcionando no interior da Decentraland, vinculados a alguma forma de comércio digital em desacordo com a potencial utopia digital pós-escassez que o metaverso poderia teoricamente promover.


domingo, 14 de novembro de 2021

Casos de uso

Limitações da Web 2.0 através de finanças descentralizadas e criptomoedas serão superadas levando a web 3.0 ao nível que o metaverso almeja, daí, Criptomoedas, Metaverso e Web 3.0 e, em especial a rede Ethereum, devem influenciar o futuro dos metaversos. O metaverso impactará coisas como ir a show virtual, viajar on online, comprar, experimentar roupas digitais e, olhando ao turno de trabalho de casa, em vez de ver colegas na grade de videochamada, funcionários poderiam vê-los virtualmente. O potencial de corrigir distorções via web 3.0, alinhando e  convergindo interesses de usuários e plataformas, construtores e proprietários da plataforma à web descentralizada, via tokens como mecanismos de incentivo e atração usados ​​para votar nas decisões sobre o metaverso, embora sem garantir que todos estarão satisfeitos com resultados permitindo partícipes impactarem nos rumos da plataforma. Importante ressaltar que os usuários não necessitarão confiar em entidade ou partido para agir conforme seus nteresses, na blockchain, validam atividade que ocorrem e, se não gostarem, fazem um fork ou ramificação da rede, certamente impossível nas redes da recém nomeada Meta, oriunda do Facebook.

O líder do Open Metaverse, grupo que desenvolve padrões de código aberto para o metaverso, explica que "alguém jogando videogame pode ganhar a espada de fogo em seu jogo favorito no Xbox, colocá-la em seu inventário, mais tarde, na realidade virtual, pode mostrá-la ao amigo e o amigo pode segurá-la", quer dizer, "é a capacidade de transportar informações de um mundo a outro independente da plataforma que estiver." O metaverso está em caminho através de serviços como o Fortnite, jogo online onde usuários competem, socializam e constróem mundos virtuais com milhões de outros jogadores dando a ideia inicial de como ele funcionará, com algumas pessoas gastando milhares de dólares em casas virtuais defendendo seu terreno metaverso. Ganha corpo na telemedicina, comércio eletrônico, arenas de negócios, dando às operadoras móveis oportunidade de monetizar investimentos nas redes 5G, com a Verizon, por exemplo, com laboratórios testes em diferentes cidades convidando empresas vivenciar casos específicos como uso de hologramas para medicamentos suportados por 5G e edge computing. Experiências desenvolvidas em conjunto com AWS e Microsoft, segundo a Fierce Telecom, buscam transformar os aplicativos em matadores possibilitando negócios em outros setores, daí, o metaverso tornar-se aplicativo matador e abrir oportunidades à investimento em 5G. A SK Telecom através da Ifland, plataforma metaversa projetada para maximizar a experiência via espaços virtuais e avatares, com suporte em infraestrutura 5G, oferece recriação de ambientes de socialização pela realidade virtual ou participação em reuniões virtuais ou encontros virtuais. Planeja organizar propostas artísticas, intelectuais, de lazer e festivais de leitura, além de shows no conceito que as gerações atuais terão interesse em se encontrar nesses mundos virtuais monetizando operadoras móveis por investimentos em 5G.

Moral da Nota: Investimentos em realidade virtual que ainda não alcançaram grande apelo comercial, certamente renderão frutos, especialmente no caso do Facebook ao explorar o potencial de longo prazo do metaverso de modo útil e, distraindo do crescente escrutínio, garante aos investidores que não perderão o próximo grande sucesso. Usuários abrirão salas virtuais e, uma vez nelas, personalizarão, conhecerão outras pessoas, interagirão, segui-las-ão, com a clareza de que os públicos que mais adotarão essas propostas serão os conhecidos como millennials e centennials, nativos digitais, os que mais consumirão o que é distribuído pelas redes 5G, à medida que atingirem maturidade em suas áreas de trabalho ou forem inseridos nelas. Independente das motivações, permanecem as questões de como as empresas de tecnologia lidarão no metaverso com segurança e privacidade, ou, se as pessoas realmente vão querer viver grande parte de suas vidas em simulação virtual imersiva.


domingo, 7 de novembro de 2021

Metaverso, passado e futuro

O Facebook foca o termo “metaverso” como entornos do mundo virtual acessado pela internet por representações ou avatares e empresas de videogame que delineiam visões de longo prazo ao que alguns consideram o próximo grande sucesso online, em suma, trata-se da última palavra da moda à capturar imaginação da indústria tecnológica. O CEO do Face o descreve como “ambiente virtual” que podemos entrar em vez de apenas olhar em uma tela, essencialmente, um mundo de comunidades virtuais interconectadas e infinitas onde as pessoas se encontram, trabalham e divertem através de fones de ouvido de realidade virtual, óculos de realidade aumentada, aplicativos de smartphone ou dispositivos que possam daí advir. Deve Incorporar aspectos da vida online como compras e mídia social conforme a  analista de tecnologias emergentes, Victoria Petrock, vislumbrando  que “é a próxima evolução da conectividade onde se reúnem todas essas coisas em um universo em duplicidade perfeita, vivendo a vida virtual da mesma forma que se vive a vida física”, no entanto, o analista que monitora tecnologias imersivas à Gartner diz “é difícil definir um rótulo para algo que ainda não foi criado”. O Facebook avisa que levaria de 10 a 15 anos para desenvolver produtos Metaverso, termo cunhado por Neal Stephenson para “Snow Crash”, seu romance de ficção científica em 1992.

Muitos confundem Metaverso com versão aprimorada de realidade virtual, RV, já que o conceito em termos gerais é recente e, daí, Metaverso consistir em um mundo virtual acessado pelo visualizador de realidade virtual, acesso feito possivelmente, por avatares em três dimensões conectando ambientes digitais diversos. A RV hoje é conhecida comumente em videogames, no entanto, o conceito Metaverso se aplicaria a qualquer tipo de atividade, do trabalho a videogames incluindo shows ou visitas ao cinema. O termo "Metaverso", cunhado no romance cyberpunk de 1992 "Snow Crash", no livro, Hiro Protagonista, hacker e por curto período entregador de pizza, utiliza o Metaverso como fuga de vida, onde vive com um colega de quarto em contêiner num mundo sombrio na qual o governo foi substituído por corporações corruptas. Na história, o Metaverso é plataforma de criação virtual inserindo problemas como vício em tecnologia, discriminação, assédio e violência, ocasionalmente espalhando ao mundo real. No conceito atual, seria criar espaço semelhante a internet cujos usuários através de avatares digitais entram e interagem em tempo real, quer dizer, em teoria, poderia por exemplo sentar-se ao redor de uma mesa de conferência virtual com colegas de todo o mundo, em vez de olhar seus rostos 2D com zoom e, em seguida, caminhar a um café virtual para interagir com sua mãe que mora do outro lado do país.

Moral da Nota: a transformação do Facebook em "empresa Metaversa" está em linha com o CEO da Microsoft informando que trabalha na construção do "Metaverso de negócios" e a Epic Games que anunciou rodada de financiamento de US$ 1 bilhão para apoiar ambições no Metaverso, elevando avaliação do fabricante da Fortnite à quase US$ 30 bilhões, além de Matthew Ball que auxiliou lançamento de fundo em bolsa para investimento no espaço metaverso incluindo empresas como a Nvidia, fabricante de chips gráficos, e a Roblox, plataforma de jogos.