quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Metaverso

Nomes do universo da tecnologia como o Facebook, Microsoft e Google falam sobre metaverso levando curiosidade sobre como funciona e como revolucionar o futuro, no entanto,  é conceito novo,  desencadeando luta para encontrar o significado real do termo. Descrições como mundo virtual compartilhado, por outro lado,  dão espaço a empresas criar plataformas   através de compreensão profunda do seu funcionamento. O termo tem sido um dos tópicos de tendência nos últimos tempos levando o Facebook anunciar adoção de novo nome à empresa-mãe apresentando a Meta ao mundo.  Plataformas metaverso em NFT e espaços de trabalho virtuais em tecnologias de realidade virtual e aumentada estabelecem marcos ao crescimento. O metaverso funciona como melhoria em relação à internet, trazendo-o à arena tridimensional,  mundo virtual aberto, compartilhado e persistente com múltiplos espaços digitais que permitem usuários usufruir diversos serviços e experiências entrando na forma de avatares digitais e complementados com tecnologias VR/AR garantindo sensação de presença. As origens do conceito auxiliam ter melhor impressão de como agregar valor, daí,  metaverso não é termo novo, embora tenha se tornado popular  recentemente. A primeira instância observada do termo “metaverso” foi no romance de ficção científica de 1992, Snow Crash, representação quase realista de como seria o metaverso. O autor Neal Stephenson pintou o metaverso como versão futurista e definitiva da internet, espaço virtual onde as ações dos usuários afetam suas vidas físicas. O livro mostra o metaverso como mundo virtual persistente com interações sociais digitais ou avatares e jogos virtuais e, ao longo do tempo, outros livros, programas de televisão e filmes apresentaram representações do metaverso, com o filme de Steven Spielberg, Ready Player One, por exemplo, mostrando como pessoas no mundo real podem escapar à realidade virtual dos horrores de um mundo distópico. 

Metaverse é mundo virtual que permite interação com o mundo material, propondo mistura de ambientes virtuais com realidade aumentada, sendo que a ideia do metaverso é que as pessoas tenham experiência parecida com a realidade, em ambiente virtual, com o uso de avatares e elementos que a tecnologia possa se integrar. O primeiro elemento no metaverso visível ao usuário seria as experiências, nesse caso, na forma de visuais 3D ou bidimensionais, em suma,  experiências no metaverso são atividades da qual participamos, como compras, interações sociais ou jogos. A descoberta é outro elemento crucial às principais empresas do metaverso, enriquecendo experiências dos usuários, por exemplo, sistemas de descoberta de entrada no ecossistema metaverso, como mecanismos de pesquisa, encontrando serviços e experiências.  O metaverso revoluciona o papel dos criadores ou desenvolvedores na era digital aproveitando ferramentas de baixo código para criar aplicativos, sendo que a economia do criador no metaverso oferece acesso contínuo a ferramentas de design e mercados alimentando comércio e fluxos de trabalho à criação de ativos e experiências, resultando em controle sobre a propriedade e gerenciamento dos ativos. Outro componente do metaverso para entender “como funciona” se refere à computação espacial ou Realidade virtual, realidade aumentada, Uls multitarefa, mecanismos 3D e mapeamento geoespacial, destaques proeminentes dos componentes de computação espacial no metaverso, sendo que a combinação dessas tecnologias garantiria usuários sentirem  experiências imersivas dentro do metaverso. Vale ressaltar a importância da descentralização no metaverso às experiências independentes garantindo experiência digital única via Blockchain e respondendo necessidades de descentralização ajudando usuários exercer a propriedade dos dados e ativos. O componente de interface humana,  aspecto crítico na arquitetura do metaverso, essencial, para ajudar usuários acessar o metaverso, serve  como gateway trabalhando para entregar experiências imersivas, por exemplo, dispositivos hápticos, wearables, óculos inteligentes, telefones celulares, gestos e rotas neurais entram no metaverso sem configuração complicada. Por fim, o mais importante no funcionamento do metaverso se concentraria nas tecnologias de conectividade.

Moral da Nota; inserido no conceito de sustentabilidade tecnológica de criptomoedas o  Fórum Econômico Mundial, WEF, lançou a Crypto Sustainability Coalition,  iniciativa dedicada avaliar o papel das tecnologias Web3 na luta contra mudanças climáticas.  Composta por 30 empresas, grupos educativos e outras instituições como Avalanche, Circle, NEAR Foundation, Ripple e Stellar Development Foundation e Solana,  pesquisará impacto do consumo de energia dessas tecnologias e como serem usadas para auxiliar esforços de descarbonização. Web3, termo que agrupa tecnologias baseadas em criptomoeda e blockchain, está no centro das atenções de grupos de energia que buscam determinar se o uso dessas tecnologias é pernicioso ao ambiente. O Fórum Econômico Mundial decidiu levar as tecnologias em consideração, lançando iniciativa para investigar se podem ser úteis na luta contra as mudanças climáticas A coalizão, como parte do Crypto Impact and Sustainability Accelerator,  iniciativa lançada em 2022, perguntará sobre diferentes maneiras pelas quais essas empresas se organizam para ajudar na empreitada. A iniciativa criou grupos de trabalho para investigar assuntos-chave relacionados a criptografia, blockchain e seu uso, pontos, relacionados a utilização de energia dessas tecnologias e como impactarão o clima e a natureza no futuro. Outro dos pontos-chave consiste em como mudar e alavancar para descarbonizar atividades na mineração e atividades descentralizadas. O terceiro assunto tem a ver com padronizar e colocar créditos de carbono na blockchain, tornando a emissão e gestão desses instrumentos mais transparentes e confiáveis, abrindo portas para que mais pessoas participem desses mercados.