A plataforma metaverso será desenvolvida em Seul para fornecer serviços públicos, tratando de serviços administrativos relacionados à economia, cultura, turismo, educação e reclamações civis com cidadãos encontrando avatares de funcionários públicos no metaverso. O governo municipal de Seul anunciou que provisoriamente será chamado de Metaverso de Seul, pretendendo criar a plataforma em três estágios a partir de 2022 e aplicá-la nas tarefas da cidade, desde políticas econômicas até reclamações civis.O Metaverso funcionará como teste para Seul revigorar as indústrias que encolheram decorrente ao Covid-19, sendo que os Avatars aconselharão investidores estrangeiros e fornecerão serviços de start-ups completos, além de treinamento de criação de conteúdo digital para fomentar negócios e eventos de networking à empresas iniciantes em Campus Town, todos no metaverso.
Os estágios planejados são 'introdução' (2022), 'expansão' (2023 a 2024) e 'liquidação' (2025 a 2026), introduzindo sete serviços em setores de economia, educação e turismo, todos, no primeiro estágio em 2022. A cerimônia de toque de sino "virtual" de Ano Novo de Bosingak, grande pavilhão com sino, apresenta instalações e serviços incluindo o Gabinete do Prefeito virtual, Seoul Fintech Lab, Invest Seoul e Seoul Campus Town criados no plataforma metaversa. O escritório virtual de atendimento, quando pronto, permitirá cidadãos conhecerem avatares de funcionários públicos, resolverem reclamações civis e se beneficiarem de serviços de consultoria sem necessidade presencial na Prefeitura. Atrações turísticas como a Praça Gwanghwamun, Deoksugung e o Mercado Namdaemun, serão virtualmente criadas na plataforma como "zona especial para um tour virtual" além de sítios históricos destruídos como Donuimun reanimados no espaço virtual. Festivais representativos de Seul, incluindo o Festival das Lanternas, serão realizados no metaverso para que ao redor do mundo possam ser vivenciados, além de conteúdo e serviços de segurança e conveniência alimentados por “realidade estendida”, XR, à cidadãos com deficiência. O plano básico tem 20 metas em sete áreas, refletindo tendências do metaverso nos setores público e privado, bem como a demanda por serviços, sendo que as sete áreas são economia, cultura, educação, turismo, comunicação, cidade e reclamações civis.
Moral da Nota: a realidade virtual/aumentada (VR/AR) inserida no metaverso é maior nos países em desenvolvimento que naqueles com renda mais alta, conforme pesquisa realizada para o Fórum Econômico Mundial, WEF. A Ipsos, empresa de pesquisa de mercado, publicou resultados da pesquisa mostrando que o conceito é amplamente reconhecido, sendo 52% dos mais de 21 mil adultos pesquisados em 29 países são familiarizados com o metaverso e 50% têm sentimentos positivos sobre sua utilização no cotidiano. China, Índia, Peru, Arábia Saudita e Colômbia são países que dois terços ou mais dos entrevistados tem sentimentos positivos em relação ao metaverso, com a China tendo o maior percentual, 78% de sentimentos positivos em relação ao uso diário do metaverso, seguido pela Índia, com 75%. O Japão é o país com a pontuação mais baixa, apenas 22% tem sentimentos positivos, seguido pelo Reino Unido, 26%, Bélgica, 30%, Canadá, 30%, França 31% e Alemanha 31%. A Turquia é o país mais familiarizado com o metaverso, com 86%, seguido pela Índia 80%, China 73% e Coreia do Sul, o país de maior renda, com 71%, sendo que a Polônia teve a pontuação mais baixa, com 27%. Países em desenvolvimento como África do Sul, China e Índia concordaram que áreas como aprendizado virtual, entretenimento, socialização digital e até aplicativos como cirurgia remota, teriam impacto na vida das pessoas.