sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Experiências colaborativas

Metaverso não é conceito novo, ganha impulso por melhorias em processadores de dispositivos móveis, sistemas de jogos, infraestrutura de internet, fones de ouvido de realidade virtual e criptomoedas, componentes críticos na sua criação. A pandemia forçou parte do mundo trabalhar, aprender e se socializar em casa, levando à sentimentos mais confortáveis ​​que há anos, interagindo virtualmente e capitalizado por empresas de tecnologia. Traders especializados em risco defendem que mudança como "esta é processo interativo de décadas, no entanto, há o sentimento que nos últimos anos peças fundamentais se juntam de modo parecer novas e diferentes".

Defensores do metaverso falam em potencial de negócios, plataforma nova para vender bens e serviços digitais, com benefícios no modo como humanos interagem utilizando tecnologia. Bar-Zeev da RealityPrime, informa que "o que realmente fazemos é descobrir modos de adicionar tecnologia à nossas vidas, melhorando-as e, melhorando a comunicação com outras pessoas" prosegue dizendo que "não se trata apenas de conquistar um mundo totalmente novo." Preocupações emergem sobre como o metaverso pode ser usado ou explorado, com o CEO do Facebook explicando que os anúncios deverão ser fonte importante de receita no metaverso assim como são às empresas hoje. Na verdade, modelos de negócios em anúncios, por um lado, pessoas que têm, podem e pagam por um capacete sem anúncios ou experiência de metaverso, e as que não têm, replicam desigualdades no mundo real, daí, segundo Bar-Zeev, "não quero ver um mundo onde segreguemos pessoas entre as que terão experiência melhor e aquelas que não tem", acrescenta que, o assédio online torna-se mais intenso quando usuários podem agredir corpos virtuais uns dos outros, em vez de trocar palavras desagradáveis ​​em uma tela. Privacidade e segurança de dados são preocupações quando "mais de nossas vidas, dados, trabalho e investimentos existirem de modo puramente virtual" sendo que a desinformação e a radicalização podem piorar no metaverso. As empresas de tecnologia descobrirão como conectar plataformas online entre si, e, para funcionar, necessitam que as plataformas concorrentes de tecnologia cheguem a acordo sobre padrões para não haver “pessoas no metaverso do Facebook e outras no metaverso da Microsoft”.

Moral da Nota: Sima Sistani, co-fundadora da Houseparty trabalhando à Epic Games, em entrevista ao The Washington Post, expõe que o metaverso seria o que substituiria a mídia social para sugar nosso tempo livre, acreditando que ao contrário de agora, onde as pessoas simplesmente criam imagens e postam atualizações de status, a próxima geração desfrutará experiências colaborativas entre si. Detalha que sob o ponto de vista dos impulsionadores do metaverso, a plataforma não será propriedade de uma única pessoa ou empresa, operará de modo  semelhante à Internet agora com provedores oferecendo infraestrutura para construir um todo coeso, essa teoria, tem a esperança adicional que tecnologias descentralizadas reduzirão o potencial de um único árbitro governar a nova fronteira. O projeto Decentraland por exemplo, trabalha no princípio de ambiente virtual próprio com a economia rodando na blockchain Ethereum, noticiado pelo The New York Times. O mercado de Decentraland viu corretores do mundo real comprando lotes de imóveis virtuais com mostras de arte e cassinos funcionando no interior da Decentraland, vinculados a alguma forma de comércio digital em desacordo com a potencial utopia digital pós-escassez que o metaverso poderia teoricamente promover.