quarta-feira, 22 de maio de 2024

Web4

Analistas da Escola de Economia e Ciência Política de Londres afirmam necessidade de cluster industrial pan-europeu para que a UE possa competir na Web4 e, através da LSE Consulting, empresa ancorada na Escola de Economia e Ciência Política de Londres, LSE, um relatório detalha o caminho potencial ao domínio europeu no setor emergente Web 4.0. A formação de um conglomerado industrial ao estilo Airbus, dedicado a promoção da inovação e crescimento no metaverso, é aposta da UE para competir com os EUA, China e demais líderes globais do setor buscando explorar capacidades tecnológicas e econômicas da Europa, sendo que a Airbus é conglomerado multinacional formado pela fusão de empresas aeroespaciais francesas, alemãs e espanholas em 2000 e, desde 2019, o fabricante líder mundial de aviões comerciais e helicópteros. A relevância do mercado metaverso, conforme a LSE Consulting, reside na incorporação transfronteiriça e foco da empresa em garantir que a Europa continue ser ator dominante no mercado aeroespacial internacional e, de acordo com o relatório, a adoção de um modelo Airbus metaverso ajudaria posicionar a UE no topo da hierarquia Web 4.0.

O relatório cita estudos de caso de empresas europeias como BMW, Ikea, Bosch Sensortec GmbH, STMicroelectronics e Ericsson, com base no sucesso destas empresas que exploram tecnologias de metaverso, a LSE Consulting apresentou recomendações para avançar o setor priorizando a mencionada formação de conglomerado internacional, modelo Airbus, à inovação europeia no metaverso, necessário para competir a nível global, recomendando priorizar à formação em competências para garantir que a força de trabalho europeia inove e, finalmente, o relatório apela apoio governamental no desenvolvimento de soluções transfronteiriças inovadoras à desafios emergentes e normas de adoção. O Diretor Geral da XR4Europe em comunicado esclarece que “existem caminhos viáveis ao continente” acrescentando que “as recomendações apresentadas pelos investigadores da LSE contribuem às discussões em caminhos que devemos considerar”, considerando que o metaverso poderá impulsionar a economia da UE, conforme relatório divulgado pela LSE Consulting sediada na London School of Economics and Political Science, LSE, sendo que a BMW Group, Ericsson, Bosch Sensortec, STMicroelectronics e IKEA Retail, Grupo Ingka, estão entre empresas pioneiras nestas tecnologias estabelecendo bases ao ecossistema metaverso da região. Recomenda que as empresas europeias possam aproveitar a oportunidade além da criação de Airbus ao metaverso, a formação, retenção de talentos e promoção da procura, da escala e inovação nos Estados-Membros cujas tecnologias metaverso permitem ambientes imersivos e virtuais convergindo ao mundo físico incluindo realidade virtual e mista, VR e MR, IA, plataformas, aplicativos e experiências dedicadas, permitindo usuários finais mergulharem em, por exemplo, experiências de varejo, jogos, simulações de cadeia de suprimentos em tempo real ou diagnóstico médico guiado por imagens 3D. O estabelecimento de ecossistema maduro nas tecnologias travaria tendências econômicas e ajudaria estabelecer credenciais da Europa como líder global em inovação, considerando que desde 1990, a contribuição da UE no PIB mundial caiu de 25% à 14%, além disso, os EUA tiveram fluxo líquido de investimentos diretos estrangeiros, IDE, quase 3 vezes superior a UE em 2022.

Mora da Nota: a Europa tem ingredientes para desbloquear oportunidades, incluindo acesso a mercado tecnologicamente adepto a mercado global especializado em fabricação avançada, cadeias de valor e cooperação entre indústria e organizações de tecnologia de pesquisa, no entanto, enfrenta impedimentos incluindo financiamento limitado de capital de risco, fragmentação das redes de investigação, pouca sensibilização da indústria e conceitos equivocados sobre âmbito e potencial de crescimento das tecnologias metaverso. Daí, estabelecer rede europeia de inovação, um Airbus ao metaverso, graças à liderança em investigação e desenvolvimento a clusters existentes em áreas relacionadas, inclui fotônica, micro-LED, materiais, semicondutores e infraestruturas móveis podendo tornar-se centro industrial global para construir próxima iteração web. O estudo defende criação de cluster industrial pan-europeu para tecnologias imersivas, “Airbus” ao metaverso, apoiado por financiamento de longo prazo para enfrentar desafio da inovação e promover integração e produção de tecnologias imersivas na Europa garantindo velocidade e agilidade na implementação das tecnologias e estabelecendo especificações comuns, com acesso a talentos qualificados na Europa priorizando formação de investigadores e engenheiros de primeira classe, uma vez que a investigação e comercialização fundamentais são críticas ao desenvolvimento metaverso. As tecnologias imersivas e aplicações devem tornar-se parte integrante do currículo de engenheiros civis, arquitetos e outros cursos técnicos e regiões industriais e de serviços competitivas devem procurar estabelecer formação profissional à PME no local de trabalho à Web 4.0 e ferramentas imersivas. Reúne estudos de caso das principais empresas europeias na indústria e tecnologia que constroem componentes às tecnologias metaverso e exploram utilizações inovadoras da realidade virtual e aumentada, com o BMW Group utilizando tecnologias metaverso à próxima fábrica de veículos elétricos na Hungria, que será inaugurada em 2025, otimizando sistemas de fabricação como layouts, robótica e logística com simulações de gêmeos digitais em tempo real. A IKEA Retail, Grupo Ingka, apresentou o IKEA Kreativ, experiência de design digital que permite clientes visualizar espaços residenciais graças à computação espacial, aprendizagem automática e tecnologias de realidade mista 3D relatando aumento de 98% na probabilidade dos clientes comprarem móveis depois de usar o aplicativo, ao passo que a Bosch Sensortec GmbH desenvolveu os menores acelerômetros MEMS do mundo, usados em movimentos sem referência fixa e plataforma de sensores inteligentes conectados para aprimorar experiências imersivas capturando e traduzindo com precisão movimentos dos usuários em ambientes virtuais. A Ericsson liderou colaboração industrial entre AT&T, NVIDIA, Qualcomm, Wevr e Dreamscape Immersive visando aprimorar experiências imersivas, aproveitando 5G e tecnologia de ponta, sendo que o projeto se concentrou na validação dos blocos de construção da mobilidade VR, incluindo poder computacional, movimento irrestrito e experiências multiusuário para melhorar aplicações futuras e, por fim, a STMicroelectronics desenvolve portfólio de tecnologia e produtos desde microcontroladores e microprocessadores, MEMS e sensores de imagem, óptica e fotônica, que alimentarão o metaverso no rastreamento e movimento da cabeça e mãos em ambiente imersivo cuja precisão e velocidade dos sensores são essenciais para garantir interfaces de usuário realistas.