Limitações da Web 2.0 através de finanças descentralizadas e criptomoedas serão superadas levando a web 3.0 ao nível que o metaverso almeja, daí, Criptomoedas, Metaverso e Web 3.0 e, em especial a rede Ethereum, devem influenciar o futuro dos metaversos. O metaverso impactará coisas como ir a show virtual, viajar on online, comprar, experimentar roupas digitais e, olhando ao turno de trabalho de casa, em vez de ver colegas na grade de videochamada, funcionários poderiam vê-los virtualmente. O potencial de corrigir distorções via web 3.0, alinhando e convergindo interesses de usuários e plataformas, construtores e proprietários da plataforma à web descentralizada, via tokens como mecanismos de incentivo e atração usados para votar nas decisões sobre o metaverso, embora sem garantir que todos estarão satisfeitos com resultados permitindo partícipes impactarem nos rumos da plataforma. Importante ressaltar que os usuários não necessitarão confiar em entidade ou partido para agir conforme seus nteresses, na blockchain, validam atividade que ocorrem e, se não gostarem, fazem um fork ou ramificação da rede, certamente impossível nas redes da recém nomeada Meta, oriunda do Facebook.
O líder do Open Metaverse, grupo que desenvolve padrões de código aberto para o metaverso, explica que "alguém jogando videogame pode ganhar a espada de fogo em seu jogo favorito no Xbox, colocá-la em seu inventário, mais tarde, na realidade virtual, pode mostrá-la ao amigo e o amigo pode segurá-la", quer dizer, "é a capacidade de transportar informações de um mundo a outro independente da plataforma que estiver." O metaverso está em caminho através de serviços como o Fortnite, jogo online onde usuários competem, socializam e constróem mundos virtuais com milhões de outros jogadores dando a ideia inicial de como ele funcionará, com algumas pessoas gastando milhares de dólares em casas virtuais defendendo seu terreno metaverso. Ganha corpo na telemedicina, comércio eletrônico, arenas de negócios, dando às operadoras móveis oportunidade de monetizar investimentos nas redes 5G, com a Verizon, por exemplo, com laboratórios testes em diferentes cidades convidando empresas vivenciar casos específicos como uso de hologramas para medicamentos suportados por 5G e edge computing. Experiências desenvolvidas em conjunto com AWS e Microsoft, segundo a Fierce Telecom, buscam transformar os aplicativos em matadores possibilitando negócios em outros setores, daí, o metaverso tornar-se aplicativo matador e abrir oportunidades à investimento em 5G. A SK Telecom através da Ifland, plataforma metaversa projetada para maximizar a experiência via espaços virtuais e avatares, com suporte em infraestrutura 5G, oferece recriação de ambientes de socialização pela realidade virtual ou participação em reuniões virtuais ou encontros virtuais. Planeja organizar propostas artísticas, intelectuais, de lazer e festivais de leitura, além de shows no conceito que as gerações atuais terão interesse em se encontrar nesses mundos virtuais monetizando operadoras móveis por investimentos em 5G.
Moral da Nota: Investimentos em realidade virtual que ainda não alcançaram grande apelo comercial, certamente renderão frutos, especialmente no caso do Facebook ao explorar o potencial de longo prazo do metaverso de modo útil e, distraindo do crescente escrutínio, garante aos investidores que não perderão o próximo grande sucesso. Usuários abrirão salas virtuais e, uma vez nelas, personalizarão, conhecerão outras pessoas, interagirão, segui-las-ão, com a clareza de que os públicos que mais adotarão essas propostas serão os conhecidos como millennials e centennials, nativos digitais, os que mais consumirão o que é distribuído pelas redes 5G, à medida que atingirem maturidade em suas áreas de trabalho ou forem inseridos nelas. Independente das motivações, permanecem as questões de como as empresas de tecnologia lidarão no metaverso com segurança e privacidade, ou, se as pessoas realmente vão querer viver grande parte de suas vidas em simulação virtual imersiva.