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segunda-feira, 4 de março de 2024

Web3

O termo Web3 é usado para descrever iteração da Internet construída com base na blockchain e controlada comunitariamente pelos usuários, enqaunto futuristas da tecnologia apontam à Web3, termo cunhado por Gavin Wood, cientista da computação, como sinal do que está por vir. Trata-se de conceito de Internet nova e descentralizada construída em blockchains, livros distribuídos controlados comunitariamente pelos participantes e, devido à natureza coletiva das blockchains, se e quando chegar totalmente, alguns elementos já estarão em vigor, em teoria, sinaliza nova era da Internet em que uso e acesso são controlados por redes administradas pela comunidade em vez do atual modelo centralizado em que corporações presidem a Web2. A dinâmica dos elementos Web3 aumentou desde 2018 em áreas como investimento de capital, pesquisa online, registro de patentes, publicações científicas, ofertas de emprego e relatórios de imprensa, sendo que a indústria de serviços financeiros coloca-se na vanguarda das tecnologias e ativos emergentes Web3 e, a certa altura, o volume diário de transações nas bolsas financeiras descentralizadas ultrapassou US$ 10 bilhões.

De acordo com pesquisa de 2022 da Harvard Business Review, 70% das 50 mil pessoas que responderam admitiram não saber o que é Web3, daí, compreender Web1 e Web2, importa, considerando que Web1 foi o primeiro rascunho da internet que proliferou na década de 1990 e 2000 em que  grande parte foi construída usando "protocolos abertos", formas de troca de informações usadas por qualquer pessoa e não apenas por entidade ou organização, utilizada para ler páginas web e conversar com amigos ou estranhos, à medida progrediu com indivíduos e empresas utilizarando cada vez mais à comércio eletrônico, investigação acadêmica e científica. A Web2 emerge a partir dos anos 2000 quando nova safra de empresas internet como Facebook, Twitter depois X, e Wikipedia capacitaram usuários criar conteúdo, inserido em custo às "plataformas de software social emergentes" de uso gratuito, como descreveu Andrew McAffee, cientista pesquisador do MIT, em entrevista na McKinsey Quarterly em 2009, ou, custo do qual muitos usuários não estavam cientes pois as empresas monetizaram a atividade e os dados dos usuários, vendendo-os aos anunciantes, ao mesmo tempo que mantinham controle sobre decisões proprietárias de funcionalidade e governança. A Web3 descreve como seria a Internet em novos tipos de tecnologia preferencialmente Blockchain, livro-razão descentralizado e distribuído digitalmente que existe em uma rede de computadores e facilita o registro de transações, e, à medida que dados são adicionados a rede, novo bloco é criado e anexado de modo permanente à cadeia, considerando que os nós blockchain são atualizados para refletir mudança, significa que o sistema não está sujeito a um único ponto de controle ou falha. Outra tecnologia é a dos Contratos inteligentes, programas de software executados automaticamente quando condições especificas são atendidas como termos acordados entre comprador e vendedor, estabelecidos em código inalterado na blockchain e, por fim, ativos digitais e tokens, itens de valor que existem apenas digitalmente podendo incluir criptomoedas, stablecoins, moedas digitais do banco central, CBDCs, e NFTs, tokens não fungíveis, incluindo versões tokenizadas de ativos, coisas reais como arte ou ingressos à shows ou eventos esportivos.

Moral da Nota: na era Web2 prevalecia o controle centralizado sobre transações, conteúdo e dados nas corporações de tecnologia que em tese muda com o advento da Web3, na crença que utilizadores terão poder de controlar sua informação sem necessidade dos intermediário como hoje. A Web3 muda como a informação é gerida, como a Internet é monetizada e  como funcionam as empresas na Web, além de,  entre os dois, é como abordam a confiança, já que na Web2, uma transação, troca de dinheiro ou informação, depende de 2 partes e um facilitador central que confiam informações compartilhadas, por outro lado, a Web3 não pede ao usuário que confiem uns nos outros, em vez disso, a tecnologia é projetada para que a transação seja realizada apenas se determinados critérios são atendidos e os dados verificados. Nestes conceitos consideramos que o mercado de criptomoedas enfrenta futuro incerto, em 2022, perdeu 50% da capitalização de mercado à medida que as moedas perderam valor e as bolsas cripto fecharam, considerando que criptomoedas e Web3 são construídas em blockchains. Daí, emergem áreas da experiência Web3 como a contagem de vendas NFTs aumentando 68%, apesar da desaceleração NFTs, são representações digitais de ativo armazenado na blockchain, por definição, não fungível, que significa não ser replicado, servindo como prova digital de propriedade comprada ou vendida, além dos downloads de ferramentas básicas para Ethereum aumentando 87%, considerando Ethereum como blockchain de contrato inteligente as ferramentas são o que necessitam os  desenvolvedores para trabalhar, outra evolução é o volume de pagamentos de stablecoins na rede crescendo mais de 50%, considerando stablecoin  criptomoeda privada estabilizada vinculada a outra moeda, mercadoria ou instrumento financeiro. Consideremos que o número de usuários ativos de jogos Web3 aumentou 60%, o mercado global de tokenização cresceu  23%, sendo tokenização  processo pelo qual NFTs são criados com potencial de afetar a estrutura dos serviços financeiros e de mercados de capitais. Por fim, o número de transações suportadas pela Web3 cresce com a  McKinsey Technology Trends Outlook nos avisando que o JPMorgan Chase fez a primeira transação transfronteiriça blockchain em 2022, envolvendo depósitos tokenizados em dólares de Singapura e ienes japoneses, parte do Projeto Guardian, parceria entre o JPMorgan Chase e o DBS Bank, segue a Securitize, empresa de valores mobiliários de ativos digitais, parceira da empresa de investimento global KKR em fundo tokenizado emitido na blockchain Avalanche abrindo capital privado à mais investidores individuais, digitalizando operações e reduzindo mínimos de investimento, outro caso é a 100 Thieves, marca de esportes eletrônicos e estilo de vida, que ofereceu NFT de um colar de diamantes aos fãs caso criassem carteira digital na plataforma em 75 horas, mais de 300 mil pessoas resgataram o NFT. A Nike, depois de adquirir em 2021 o estúdio Web3 RTFK, lançou sua plataforma Web3 em 2022, chamada Swoosh, oferecendo NFTs em blockchain aos clientes sendo que a plataforma pretende servir como centro à lançamentos de produtos bem como espaço aos clientes compartilharem experiências virtuais, considerando que Web3 não é solução aos problemas da Web2, necessitando soluções para resolver velhos problemas de novos modos, exigidas pela nova geração da Internet.


sábado, 13 de janeiro de 2024

Infraestrutura

O modo como o mundo armazena e move informações muda inserido na blockchain e, com base no compromisso de ajudar desenvolvedores Web3 criar e implantar produtos em plataformas blockchain, emerge a Blockchain Node Engine do Google Cloud, daí, Blockchains consistem em dados de transações armazenados e criptografados, como bancos de dados descentralizados e, em vez de depender de entidade para validar e armazenar os dados, a infraestrutura governante da blockchain é um nó, um dispositivo, como um computador, laptop ou servidor, contendo cópia do histórico de transações da blockchain, sendo que os nós na blockchain formam rede peer-to-peer, trocando dados mais recentes para que todos os nós permaneçam sincronizados. Os nós auto gerenciados são difíceis de implantar e exijem gerenciamento constante, sendo que a Blockchain Node Engine é serviço de hospedagem de nó gerenciado minimizando a necessidade de operações de nó ao passo que empresas Web3 que exigem nós dedicados que retransmitem transações, implantam contratos inteligentes e lêem ou gravam dados blockchain com confiabilidade, desempenho e segurança na infraestrutura de computação e rede do Google Cloud. A Ethereum será a primeira blockchain suportada pelo Blockchain Node Engine, permitindo desenvolvedores fornecerem nós Ethereum gerenciados com acesso seguro ao blockchain, permitindo organizações Web3 desfrutarem benefícios como provisionamento simplificado, desenvolvimento seguro, operações gerenciadas escalando a inovação web3.

A implantação manual de um nó é processo demorado envolvendo provisionar instância de computação, instalando um cliente Ethereum, por exemplo, geth, e aguardando sincronização do nó com a rede que pode levar dias e, com a Blockchain Node Engine do Google Cloud, pode tornar esse processo mais rápido e fácil, permitindo desenvolvedores implantarem um novo nó com uma única operação e especificar a região e rede desejadas, mainnet, testnet. Já, clientes que desejam proteger suas infraestruturas blockchain, atualmente têm conjunto limitado de opções no mercado e com a Blockchain Node Engine configurações de segurança prevenem acesso não autorizado aos nós colocando-os atrás de um firewall de nuvem privada virtual, máquinas e usuários confiáveis se comunicarem com endpoints do cliente, além disso, outros serviços do Google Cloud, como Cloud Armor,  protegem os nós contra ataques DDoS. Assegura garantias que a blockchain esteja pronta e disponível significando ter equipe de DevOps disponível para monitorar o sistema e corrigir problemas na interrupção e, com a Blockchain Node Engine emerge serviço gerenciado, significando despreocupação com disponibilidade enquanto o Google Cloud monitora ativamente os nós e os reinicia nas interrupções, conforme necessário e, ao reduzir necessidade de equipe DevOps dedicada e oferecendo contrato de nível de serviço, SLA, do Google Cloud, a Blockchain Node Engine permite foco nos usuários, e não na infraestrutura, daí, aguarda organizações com serviço de hospedagem de nó blockchain confiável e fácil de usar, possam concentrar seu tempo em inovar e dimensionar aplicativos Web3. Embora considerado, o ensaio de Marco Andreessen de 2011 "Por que o software está comendo o mundo", provou ser mais presciente, ou, que prevê o futuro, ou, que antecipa, do que parecia na época em década que o software se mostraria inestimável aos aspectos da vida moderna, Andreessen, argumentou que toda empresa agora era ostensivamente uma empresa de software, gostasse ou não. Adaptando o argumento a empresas líderes de mercado na época, as ideias acabaram sendo aplicadas em empresas que não tinham mercados definidos ou nem existiam, mas acabariam ganhando bilhões em caixa como Uber, Lyft, TikTok/ByteDance, Robinhood e Coinbase, entre outros e em caso de unicórnio no século 21, o software provavelmente seria parte fundamental para ganhar esse chifre, no entanto, o condutor oculto por trás dessa ruptura das economias e da vida moderna foi o surgimento da computação em nuvem e dos gigantes da nuvem, indústria que o próprio Andreessen foi pioneiro em época que especialistas e fora da computação zombavam dela, daí, na segunda década do século 21, não eram mais tão ridicularizados e, na década de 2010, os gastos globais com computação em nuvem aumentaram 5 vezes, de US$ 77 bilhões à US$ 411 bilhões, espinha dorsal que tornaria tudo acessível com o apertar de um botão no laptop.

Moral da Nota: embora a revolução do software móvel tenha tornado a vida tão fácil quanto clicar um botão, veio com seu conjunto de compromissos, com software comendo o mundo, tornou-se província de muito poucas e muito grandes empresas de hospedagem em nuvem, Amazon, Google e Microsoft, agora respondendo por 65% do mercado de hospedagem em nuvem, criando seu monopólio oculto através da hospedagem na nuvem, por exemplo, com a hospedagem em nuvem em particular os hosts removem serviços das nuvens, como a Amazon fez com o notório serviço de mídia social Parler, também banido da Apple App Store, não importando concordância ou discordância de serviço como o Parler, o que o incidente demonstrou foi que foram necessárias apenas 2 empresas, Amazon e Apple, para fechar um serviço, efetivamente colocando-o fora do mercado no mundo pós-software. Em suma, a Internet tornou-se local onde não pode mais ser um mercado à idéias e desenvolvimentos gratuitos, especialmente se for percebido como ameaça à empresas como Amazon e Microsoft, sendo que a Web3 e os projetos que originará prometem redefinir o modo como a informação vive e transporta através da Internet de modo autônomo e transparente, em que ecossistemas que priorizam descentralização e comunidade devolvam poder aos desenvolvedores e, portanto, aos usuários que usarão aplicativos e softwares descentralizados, DApps, permitindo estrutura comum que promova práticas e economias em escala competindo com entidades centralizadas na Internet. Quaisquer desvantagens de confiar em empresas como Amazon, Google, Microsoft e Apple, elas construíram ao longo de décadas a confiança, credibilidade e familiaridade que torna difícil à desenvolvedores e usuários mudar o modo de fazer as coisas, sendo que parte da construção dessa confiança é reformular o modelo de incentivo que sustenta a Internet e, para que uma nova internet descentralizada funcione, será necessário que os usuários comprem nós e que os desenvolvedores usem esses nós para criar software simples para executar e acessar no telefone, como Uber ou Wordle e, caso a comunidade Web3 descentralizada seja capaz de fazer isso, restauramos o mundo devorado pelo software, um nó por vez.


domingo, 9 de julho de 2023

Web3 Summit

Se concentrar nos benefícios da criptografia foi avaliação do European Web3 Summit 2023 sobre o trabalho de reguladores, com representante da ONU defendendo que, no momento, na ONU, não veem criptomoeda como força positiva mas entendem como "algo com o qual devemos nos preocupar". Sobre a Europa paira regulamentação Web3 com executivos da indústria destacando perspectivas em painel de discussão no European Web3 Summit 2023, realizado na Biblioteca Solvay em Bruxelas, local histórico onde Albert Einstein e Niels Bohr se reuniram para conferências. O  painel "Políticas e estratégias à transformação Web3 na Europa" destacou tópicos da regulamentação Web3, com argumentos de ter ou não regulamentação e educar reguladores sobre como Web3 e criptografia podem ser força positiva, sendo que, do ponto de vista da ONU, não há tipo de carta ou convenção que regule tecnologias como Web3 e "está longe disso, necessitando estrutura que garanta que a tecnologia beneficie a todos", havendo necessidade de regulamentação, pois garantiria que benefícios seriam extraídos da tecnologia enquanto riscos fossem mitigados.

A Web 1.0 é a primeira versão da internet quando sites eram estáticos e usados ​​para transmitir e pesquisar conteúdo, baseada em protocolos descentralizados e governados pela comunidade, com a maioria dos usuários consumidores de conteúdo em vez de criadores, ao passo que a Web 2.0 é a que vemos e usamos com mais informações geradas pelo usuário e ampla gama de aplicativos, além da navegação de informações como atividade de mídia social e compras online, inserida em serviços centralizados gerenciados por empresas com poder de restringir dados gerados pelo usuário e armazenar informações em servidor único ou repositório de controle Web 2.0, daí,  Sites Web 2.0 com poder de censurar informações, como Facebook, Wikipedia e Twitter, ou, corporações de pagamento recusando acesso ao serviço. A Web 3.0, conhecida como Web3, é forma avançada da Internet com ambiente descentralizado blockchain permitindo usuários se comunicarem sem se preocupar com repositórios de dados centralizados, quer dizer, os resultados de pesquisa, sites de redes sociais, mercados e outros serviços são criados na blockchain e habilitados por criptomoeda, permitindo desenvolvimentos exclusivos, como conteúdo sem censura e sistemas de pagamento inclusivos.  Os tokens Web 3.0 ou criptomoedas da Web 3.0 são vinculados à Web 3.0 com suporte de infraestrutura descentralizada, promete fornecer controle sobre seu material digital, transferindo dependências de transações e aprovações de autoridade única, presságio à economia do criador, compensada financeiramente por possuir ou contribuir com dados digitais e valor à comunidade Internet. Forte confluência e interação simbiótica entre tecnologias e disciplinas, uma vez que redes Web 3.0 são executadas via protocolos descentralizados, ou, blocos de construção da tecnologia blockchain e cripto, difundidos e  controlados por protocolos inteligentes usados ​​para alimentar de microtransações na África a armazenamento e gerenciamento de dados padrão P2P resistente à censura através de aplicativos como Filecoin, além de alterar a forma como empresas conduzem. A tecnologia blockchain, especificamente NFTs, permite que participação de mundos virtuais, como metaverso, em versões recentes ou universos 3D digitais em blockchain permitindo criação de ativos, socialização, jogos, investimentos e etc,  mundos digitais acessíveis e extensíveis graças ao blockchain. A Web 3.0 serve de base aos indivíduos fazerem, comprarem e venderem itens como NFTs, que seja interoperável e incentive comércio e comunicação, pois é coleção de aplicativos e recursos interativos em plataforma descentralizada e, por outro lado, hospeda sites mais abertos e interconectados aumentando utilidade do usuário, com o Axie Infinity por exemplo, metaverso de jogo que conecta jogos e finanças descentralizadas, como exemplo de software Web 3.0, DeFi.  A Web 3.0 sem responsáveis por plataformas sociais, mercados ou mecanismos de busca, alternativamente,  descentralizadas e construídas usando blockchain, já é usada para alimentar Bitcoin e outras moedas.

Moral da Nota: o lançamento do white paper por Pequim para inovação e desenvolvimento web3, coincide com regulamentos de ativos digitais em Hong Kong, aumentando o interesse na posição da China em relação à indústria cripto. Revelado no Fórum Zhongguancun pela Comissão Municipal de Ciência e Tecnologia, ou, Comissão Administrativa Científico de Zhongguancun, o  “Livro Branco de Inovação e Desenvolvimento da Web3”, conforme a The Paper, agência de notícias local, reconhece a Web3 como "tendência inevitável ao futuro desenvolvimento da indústria da Internet". Busca estabelecer Pequim como centro global de inovação à economia digital, planejando alocar US$ 14 milhões anualmente até 2025 com o diretor do comitê de administração do Zhongguancun Chaoyang Park revelando o financiamento no fórum, destacando que Zhongguancun é comumente reconhecido como Vale do Silício da China. O white paper enfatiza intenção de Pequim aumentar apoio político e acelerar avanços tecnológicos para promover crescimento da indústria Web3, com o CEO da Binance considerando o momento do lançamento "notável", destacando que regulamentos de criptomoedas de Hong Kong começaram em 1º de junho. A Comissão de Valores Mobiliários e Futuros de Hong Kong divulgou novo livro de regras ao setor de criptomoedas, anunciando que investidores de varejo poderão se envolver no comércio cripto a partir de 1º de junho, coincidindo com implementação da nova estrutura de licenciamento à plataformas criptográficas. Os EUA trilham caminho da repressão de criptomoedas e os esforços de Hong Kong para atrair empresas cripto contrastam com a abordagem americana, considerando que a China baniu o uso de criptomoedas em 2021, no entanto, com o lançamento do white paper Web3 parece que o país está dando sinais de abertura à indústria.


segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Índia Web3

Estudo da NASSCOM, National Association of Software and Services Companies, associação comercial não governamental indiana e grupo de advocacia, destaca posição nacional como player global no mercado Web3 decorrente fatores que abrangem conjunto de talentos, alta taxa de adoção e desenvolvimento de produtos para mercados internacionais. A Web3 multiplicará seu crescimento 37 vezes desde 2020 apoiada no impulso de investimento de mais de 450 startups internas, incluindo CoinDCX, Polygon e CoinSwitch. O Fórum USISPF, Parceria Estratégica EUA-Índia, estima que "a Web3 pode adicionar US$ 1,1 trilhão ao PIB indiano nos próximos 10 anos". Destaca que investimentos em startups indianas Web3 refletiram adoção de criptomoedas, acumulando crescimento explosivo que torna a diferença entre oferta e demanda na Índia menor em comparação a EUA, China e Reino Unido. A Índia ocupa o primeiro lugar de reciclagem em tecnologias mais recentes, visto como primordial em tecnologias emergentes como Web3 e blockchain. Os EUA e China superam a Índia em talentos,. no entanto, o estudo estima que o pool de talentos Web3 da Índia experimentará taxa de crescimento mais rápida nos próximos 1-2 anos. O ecossistema Indian Web3 foca variedade de aplicativos do mundo real e  60% das startups locais expandiram presença fora da Índia, com a  indiana de comércio eletrônico Flipkart lançando-se no espaço metaverso, chamado Flipverse,  aos moradores experimentarem e comprarem produtos de marcas como Puma e Nivea. O Flipverse foi desenvolvido com a organização eDAO, incubada pela Polygon, dará suporte a colecionáveis ​​digitais estando disponível na plataforma de compras online da Flipkart, FireDrops. 

A NASSCOM,  com mais de 3 mil membros, informa que o país  tem 11% dos talentos da Web 3.0 do mundo, número, que torna a Índia terceiro maior país do mundo à força de trabalho Web 3.0, empregando 75 mil profissionais na blockchain e, além disso,  espera que o pool de talentos cresça mais de 120% nos próximos dois anos. Abriga 450 startups Web 3.0,  com quatro unicórnios e, em abril de 2022, o ecossistema Indian Web 3.0 arrecadou US$ 1,3 bilhão em financiamento e mais de 60% das startups expandiram presença fora do país. A maioria das empresas listadas no estudo constrói aplicativos no domínio das finanças descentralizadas, mercados de tokens não fungíveis, metaverso, comunidades descentralizadas, mecanismos de coordenação on-chain, etc. Em perspectivas de crescimento da Web 3.0 no país, a NASSCOM afirma esperar que o número de usuários indianos de Internet aumente em 150 milhões e usuários 5G aumentem em até 500 milhões.  O Presidente da NASSCOM, comentou que "a rápida adoção de tecnologias da nova era pela Índia, seu crescente ecossistema de startups e potencial à talentos digitais em larga escala consolidem posição do país no cenário global Web 3.0, inserida na abordagem pragmática em relação à Blockchain e casos de uso explorando desde saúde, segurança, finanças, tecnologia empresarial e registro de propriedade até educação".

Moral da Nota: o Gerente de Portfólio de Ações de Mercados Emergentes e  o Gerente de Portfólio da Janus Henderson Investors, compartilharam que a economia global entra em momento de inovação sem precedentes, com  a  "Quarta Revolução Industrial" permitindo homogeneização do mundo físico, digital e biológico,  desenvolvimentos não mais de domínio exclusivo de mercados avançados, pelo contrário,  forças globais unindo à impulsionar  inovação também nos mercados emergentes. A demografia favorece os mercados emergentes pela sua população mais jovem e mudança no consumo à geração cada vez maior de consumidores de classe média digitalmente nativos. Países emergentes estão educando estudantes nas ciências, tecnologia, engenharia e matemática em ritmo mais rápido que qualquer outra região e esses graduados entram no mundo do trabalho com informações conhecidas pela humanidade na ponta dos dedos. IA, Big Data, 5G, blockchain, nanotecnologia, biotecnologia, IoT e computação quântica, representam tecnologias capacitadoras que apoiam a transformação da vida humana e das empresas emergentes do “mundo emergente”. Startups fintech trazem ao sistema financeiro população não bancarizada com potencial de tirar milhões da pobreza e a aplicação da tecnologia blockchain nas cadeias de suprimentos permitindo acesso ao crédito à grupo maior de pequenas empresas carentes. A entrega de alimentos, por exemplo, cresceu em ritmo acelerado na China e sua penetração excede a dos mercados desenvolvidos. Na Índia, penetração de restaurantes é apenas fração do mundo ocidental com seleção limitada, há forte adoção de cozinhas em nuvem, restaurantes apenas para entrega,  com a expansão das plataformas de entrega de alimentos com benefício de aumentar oferta e seleção à consumidores carentes, permitindo crescimento de empregos no que historicamente tem sido um setor difícil à  pequenos empreendedores.                 

domingo, 16 de outubro de 2022

Top web3

O uso crescente de tecnologias de Realidade Virtual, RV,  com mercados, metaverso, DeFi e NFT, estabelecem aplicativos web3 com ingredientes  para revolucionar a transformação digital.  A Web 3.0 refere-se basicamente ao conjunto de princípios para estabelecer infraestrutura que facilita serviços e transações da Internet incorporando tecnologias como IA, web semântica, blockchain e aprendizado de máquina, para criar versão internet que permita comunicação e interação descentralizada entre usuário e aplicativo. A web3  evoluiu como nova internet que aprende o que o usuário pesquisa e fornece resultados precisos, curiosamente,  introduziu melhorias de valor à empresas em diferentes áreas.  Pode garantir envolvimento e feedback do cliente, além de otimizar  experiências para conquistar confiança com mais transparência à negócios B2B,  permitindo relacionamentos em confiança entre clientes. A Web3 pode remover autoridade centralizada única e capacidade de armazenar indevidamente dados do usuário, revolucionar experiências de mídia social oferecendo recompensas na forma de ativos digitais. A integração web3/IoT abre espaço à produtividade, especialmente com melhores opções de gerenciamento de risco auxiliando na abertura de negócios para expansão e crescimento.

Casos de uso estabelecem bases para experimentar aplicativos web3  enfatizando desenvolvimento de rede aberta e igualitária, com direitos semelhantes, evitando preocupações em relação à segurança e privacidade, com características de Descentralização, Interoperabilidade, Sem permissão, Auto-governança e Rede segura. Dentre aplicativos web3 top 2022, emerge o Everledger,  registro global digital distribuído, que  oferece registro único  permitindo armazenar dados na nuvem. O aplicativo Everledger rastreia diamante, ouro, vinho e etc, permitindo digitalizar o adesivo Everledger e garantir autenticidade do produto.  O Storj, solução de armazenamento descentralizada, garante tolerância a falhas e redundância revolucionando benefícios do armazenamento em nuvem com flexibilidade para uploads e downloads ilimitados, independente do tempo. O Brave é navegador que oferece bloqueio de anúncios com recursos de  privacidade, seguro, utiliza blockchain interrompendo anúncios indesejados e rastreadores permitindo flexibilidade de monetização de dados em troca de tokens Brave. O metaverso Decentraland é entrada entre os melhores aplicativos web3 que permite  usuários conhecer, interagir, socializar e jogar com outros usuários. Gira na personalização de parcelas virtuais de terra e experiências de hipotecas em propriedades virtuais com possibilidade de aluguel para eventos no metaverso,  chamando atenção de Samsung, Adidas e PwC. O Secretum é alternativa descentralizada ao whatsApp permitindo conectar sem um número de telefone ou endereço de e-mail, garantindo segurança e privacidade com flexibilidade para negociar criptomoedas, NFTs e tokens blockchain de forma eficiente.

Moral da Nota:aplicativos web 3.0 revelam que descentralização, segurança,  facilidade de uso e transparência são conceitos motores encontrando estrutura e funcionalidades definidas. Além de não se restringir a plataforma única, aplicativos web3 se espalharam por setores diversos em casos de uso.


sexta-feira, 22 de julho de 2022

Tennessee e web3

O Tennessee aprovou projeto de lei fornecendo refúgio à empreendedores que desejam criar um tipo de empresa que usa blockchain para automatizar suas tomadas de decisões denominada DAO. “Blockchain” é banco de dados distribuído e compartilhado entre os nós de uma rede de computadores, armazenando informações em formato digital de tal forma que as alterações podem ser feitas apenas uma vez e que as aprovações de várias partes sejam feitas na “cadeia”.  Trata-se da  base para criptomoedas como bitcoin e ethereum, que através de identificadores exclusivos criam valor, parte da nova iteração distribuída da internet chamada web 3.0 ou Web3.

Um DAO, ou, organização autônoma descentralizada, é formado por várias partes e, como outras transações blockchain exige que decisões sejam autorizadas por membros antes que as ações possam ser tomadas. Exemplo de DAO é a BeetsDAO,  empresa que apoia projetos em música, jogos e arte, no entanto, por ser um DAO nenhuma compra pode ser feita a menos que todos os membros aprovem democraticamente suas transações pois todos os movimentos são coletivos, geralmente automatizados e conduzidos por contratos “inteligentes” que seguem regras previamente acordadas e alimentados na blockchain.  A legislatura do Tennessee aprovou por unanimidade o projeto de lei que reconhece formalmente o registro de DAOs, seguindo Wyoming e, com isto,  o Tenessee torna-se farol de investimentos blockchain e novos empregos”,  do mesmo modo que "Delaware tornou-se hub para LLCs tradicionais ou Dakota do Sul à empresas de cartão de crédito.” Empreendedores de criptomoedas migrarão ao Tennessee para iniciar seus DAOs, pois “Nashville está se tornando foco para empresas Web3”, segundo o Decrypt, site de notícias que acompanha os desenvolvimentos da Web3.

Moral da Nota: DAOs representam estrutura corporativa baseada em um novo tipo de modelo de negócios, sendo que a blockchain está criando inúmeros empreendedores que ganham dinheiro com produtos digitais e moedas digitais.  O presidente do JP Morgan historicamente crítico do  Bitcoin,  em sua carta anual aos acionistas para 2022 disse que finanças descentralizadas e blockchain são novas tecnologias reais que podem ser implantadas de modo público e privado, com permissão ou não.  Continua dizendo, acreditamos que há muitos usos em que blockchain pode substituir ou melhorar contratos, propriedade de dados e aprimoramentos para alguns propósitos, no entanto, atualmente é muito caro ou muito lento para ser implantado.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Blockchain e web3

A Bosch, fornecedora global de tecnologia, se uniu a Fetch.ai lançando rede blockchain multiuso, desenvolvendo casos de uso no avanço em capacidades Web 3.0 como IA e IoT. A blockchain, situada em testnet, levará a tecnologia de razão distribuída à setores diversos desenvolvendo aplicativos de aprendizado de máquina para governança aplicados a vários casos de uso. O programa testnet lançado pela Fetch.ai em 2020 associado a equipe de Economia das Coisas da Bosch Research, contribui no desenvolvimento e participação contínua pós lançamento da mainnet executando um nó na rede Fetch.ai. Lançou ainda peças de conteúdo voltadas ao futuro, com benefícios socioeconômicos da blockchain cuja série Chain Reaction citou a tecnologia como "inovação de infraestrutura fundamental" e "componente-chave da sociedade no futuro." A Fetch.ai, no centro de parcerias de alto perfil nos últimos dois anos, em 2020 se associou ao provedor de soluções Datarella lançando em Munique teste de infraestrutura “Smart City”, sendo que em 2019, colaborou com a Deutsche Telekom no desenvolvimento de rede IoT descentralizada.

Em linha com o desenvolvimento da tecnologia, a Fetch, projeto de construção de rede de agentes autônomos blockchains, e Yoti, provedor de identidade digital, se unem para levar KYC a agentes DeFi autônomos na crença da conformidade regulatória necessária para trazer ao mundo real a utilização do setor. Através de contratos inteligentes DeFi que requerem interações manuais para acionar eventos específicos chamados de contratos, transações de câmbio específicas, publicação de dados do Oracle e etc, embora não tenham permissão ou sejam feitas via desenvolvedores do contrato inteligente, podendo haver circunstâncias que ninguém seja capaz de executar tais ações, aí, a Fetch entra com sua rede de agentes autônomos. A Fetch se concentra em usos corporativos blockchain se expandindo ao DeFi em 2020, com visão diferente das atitudes predominantes na comunidade e, em nível prático, a integração de identidade digital para agentes Fetch seria quase perfeita com estrutura que abstrairia especificidades, e o sistema permitindo que agentes sejam verificados para terem identidades válidas e dados pessoais permanecendo bloqueados no Yoti, emitindo solicitação para adquirir os dados de usuário específico se necessário. A integração DeFi depende de agentes Fetch criando interações automatizadas com protocolos existentes e o sistema de identidade se aplicaria aos agentes que executam essas ações, podendo ser particularmente útil à fundos de risco e negociação com dificuldades legais de interagir com o DeFi.

Moral da Nota: a especialista em IA, Fetch.ai, e o provedor de soluções de blockchain Datarella iniciam teste de infraestrutura "Smart City" em Munique, com a Blockchain determinando o preço do estacionamento "verde" recompensando com token e "empurrando" usuários ao comportamento sustentável. O teste é centrado no centro de negócios Connex Buildings através da plataforma IA blockchain multiagente, otimizando o gerenciamento de vagas de estacionamento  projetado para incentivar uso reduzido de carro e reduzindo emissões de CO2. Agentes econômicos autônomos negociarão o “preço” das vagas do estacionamento entre operadoras e usuários, com usuários recompensados ​​por escolher espaços de estacionamento menos populares ou por não usar o estacionamento, recompensando, na forma de lançamento aéreo do token FET da Fetch.ai à usuários registrados do estacionamento, por minuto que o veículo não estiver no estacionamento, sendo que o número de tokens atribuídos por minuto depende da quantidade de espaço disponível no estacionamento. O conceito por exemplo, escala o esquema reduzindo uso do carro em 10% e nas emissões de CO2 de 34 mil toneladas/ano se ampliado à toda a cidade.