Se concentrar nos benefícios da criptografia foi avaliação do European Web3 Summit 2023 sobre o trabalho de reguladores, com representante da ONU defendendo que, no momento, na ONU, não veem criptomoeda como força positiva mas entendem como "algo com o qual devemos nos preocupar". Sobre a Europa paira regulamentação Web3 com executivos da indústria destacando perspectivas em painel de discussão no European Web3 Summit 2023, realizado na Biblioteca Solvay em Bruxelas, local histórico onde Albert Einstein e Niels Bohr se reuniram para conferências. O painel "Políticas e estratégias à transformação Web3 na Europa" destacou tópicos da regulamentação Web3, com argumentos de ter ou não regulamentação e educar reguladores sobre como Web3 e criptografia podem ser força positiva, sendo que, do ponto de vista da ONU, não há tipo de carta ou convenção que regule tecnologias como Web3 e "está longe disso, necessitando estrutura que garanta que a tecnologia beneficie a todos", havendo necessidade de regulamentação, pois garantiria que benefícios seriam extraídos da tecnologia enquanto riscos fossem mitigados.
A Web 1.0 é a primeira versão da internet quando sites eram estáticos e usados para transmitir e pesquisar conteúdo, baseada em protocolos descentralizados e governados pela comunidade, com a maioria dos usuários consumidores de conteúdo em vez de criadores, ao passo que a Web 2.0 é a que vemos e usamos com mais informações geradas pelo usuário e ampla gama de aplicativos, além da navegação de informações como atividade de mídia social e compras online, inserida em serviços centralizados gerenciados por empresas com poder de restringir dados gerados pelo usuário e armazenar informações em servidor único ou repositório de controle Web 2.0, daí, Sites Web 2.0 com poder de censurar informações, como Facebook, Wikipedia e Twitter, ou, corporações de pagamento recusando acesso ao serviço. A Web 3.0, conhecida como Web3, é forma avançada da Internet com ambiente descentralizado blockchain permitindo usuários se comunicarem sem se preocupar com repositórios de dados centralizados, quer dizer, os resultados de pesquisa, sites de redes sociais, mercados e outros serviços são criados na blockchain e habilitados por criptomoeda, permitindo desenvolvimentos exclusivos, como conteúdo sem censura e sistemas de pagamento inclusivos. Os tokens Web 3.0 ou criptomoedas da Web 3.0 são vinculados à Web 3.0 com suporte de infraestrutura descentralizada, promete fornecer controle sobre seu material digital, transferindo dependências de transações e aprovações de autoridade única, presságio à economia do criador, compensada financeiramente por possuir ou contribuir com dados digitais e valor à comunidade Internet. Forte confluência e interação simbiótica entre tecnologias e disciplinas, uma vez que redes Web 3.0 são executadas via protocolos descentralizados, ou, blocos de construção da tecnologia blockchain e cripto, difundidos e controlados por protocolos inteligentes usados para alimentar de microtransações na África a armazenamento e gerenciamento de dados padrão P2P resistente à censura através de aplicativos como Filecoin, além de alterar a forma como empresas conduzem. A tecnologia blockchain, especificamente NFTs, permite que participação de mundos virtuais, como metaverso, em versões recentes ou universos 3D digitais em blockchain permitindo criação de ativos, socialização, jogos, investimentos e etc, mundos digitais acessíveis e extensíveis graças ao blockchain. A Web 3.0 serve de base aos indivíduos fazerem, comprarem e venderem itens como NFTs, que seja interoperável e incentive comércio e comunicação, pois é coleção de aplicativos e recursos interativos em plataforma descentralizada e, por outro lado, hospeda sites mais abertos e interconectados aumentando utilidade do usuário, com o Axie Infinity por exemplo, metaverso de jogo que conecta jogos e finanças descentralizadas, como exemplo de software Web 3.0, DeFi. A Web 3.0 sem responsáveis por plataformas sociais, mercados ou mecanismos de busca, alternativamente, descentralizadas e construídas usando blockchain, já é usada para alimentar Bitcoin e outras moedas.
Moral da Nota: o lançamento do white paper por Pequim para inovação e desenvolvimento web3, coincide com regulamentos de ativos digitais em Hong Kong, aumentando o interesse na posição da China em relação à indústria cripto. Revelado no Fórum Zhongguancun pela Comissão Municipal de Ciência e Tecnologia, ou, Comissão Administrativa Científico de Zhongguancun, o “Livro Branco de Inovação e Desenvolvimento da Web3”, conforme a The Paper, agência de notícias local, reconhece a Web3 como "tendência inevitável ao futuro desenvolvimento da indústria da Internet". Busca estabelecer Pequim como centro global de inovação à economia digital, planejando alocar US$ 14 milhões anualmente até 2025 com o diretor do comitê de administração do Zhongguancun Chaoyang Park revelando o financiamento no fórum, destacando que Zhongguancun é comumente reconhecido como Vale do Silício da China. O white paper enfatiza intenção de Pequim aumentar apoio político e acelerar avanços tecnológicos para promover crescimento da indústria Web3, com o CEO da Binance considerando o momento do lançamento "notável", destacando que regulamentos de criptomoedas de Hong Kong começaram em 1º de junho. A Comissão de Valores Mobiliários e Futuros de Hong Kong divulgou novo livro de regras ao setor de criptomoedas, anunciando que investidores de varejo poderão se envolver no comércio cripto a partir de 1º de junho, coincidindo com implementação da nova estrutura de licenciamento à plataformas criptográficas. Os EUA trilham caminho da repressão de criptomoedas e os esforços de Hong Kong para atrair empresas cripto contrastam com a abordagem americana, considerando que a China baniu o uso de criptomoedas em 2021, no entanto, com o lançamento do white paper Web3 parece que o país está dando sinais de abertura à indústria.