Estudo da NASSCOM, National Association of Software and Services Companies, associação comercial não governamental indiana e grupo de advocacia, destaca posição nacional como player global no mercado Web3 decorrente fatores que abrangem conjunto de talentos, alta taxa de adoção e desenvolvimento de produtos para mercados internacionais. A Web3 multiplicará seu crescimento 37 vezes desde 2020 apoiada no impulso de investimento de mais de 450 startups internas, incluindo CoinDCX, Polygon e CoinSwitch. O Fórum USISPF, Parceria Estratégica EUA-Índia, estima que "a Web3 pode adicionar US$ 1,1 trilhão ao PIB indiano nos próximos 10 anos". Destaca que investimentos em startups indianas Web3 refletiram adoção de criptomoedas, acumulando crescimento explosivo que torna a diferença entre oferta e demanda na Índia menor em comparação a EUA, China e Reino Unido. A Índia ocupa o primeiro lugar de reciclagem em tecnologias mais recentes, visto como primordial em tecnologias emergentes como Web3 e blockchain. Os EUA e China superam a Índia em talentos,. no entanto, o estudo estima que o pool de talentos Web3 da Índia experimentará taxa de crescimento mais rápida nos próximos 1-2 anos. O ecossistema Indian Web3 foca variedade de aplicativos do mundo real e 60% das startups locais expandiram presença fora da Índia, com a indiana de comércio eletrônico Flipkart lançando-se no espaço metaverso, chamado Flipverse, aos moradores experimentarem e comprarem produtos de marcas como Puma e Nivea. O Flipverse foi desenvolvido com a organização eDAO, incubada pela Polygon, dará suporte a colecionáveis digitais estando disponível na plataforma de compras online da Flipkart, FireDrops.
A NASSCOM, com mais de 3 mil membros, informa que o país tem 11% dos talentos da Web 3.0 do mundo, número, que torna a Índia terceiro maior país do mundo à força de trabalho Web 3.0, empregando 75 mil profissionais na blockchain e, além disso, espera que o pool de talentos cresça mais de 120% nos próximos dois anos. Abriga 450 startups Web 3.0, com quatro unicórnios e, em abril de 2022, o ecossistema Indian Web 3.0 arrecadou US$ 1,3 bilhão em financiamento e mais de 60% das startups expandiram presença fora do país. A maioria das empresas listadas no estudo constrói aplicativos no domínio das finanças descentralizadas, mercados de tokens não fungíveis, metaverso, comunidades descentralizadas, mecanismos de coordenação on-chain, etc. Em perspectivas de crescimento da Web 3.0 no país, a NASSCOM afirma esperar que o número de usuários indianos de Internet aumente em 150 milhões e usuários 5G aumentem em até 500 milhões. O Presidente da NASSCOM, comentou que "a rápida adoção de tecnologias da nova era pela Índia, seu crescente ecossistema de startups e potencial à talentos digitais em larga escala consolidem posição do país no cenário global Web 3.0, inserida na abordagem pragmática em relação à Blockchain e casos de uso explorando desde saúde, segurança, finanças, tecnologia empresarial e registro de propriedade até educação".
Moral da Nota: o Gerente de Portfólio de Ações de Mercados Emergentes e o Gerente de Portfólio da Janus Henderson Investors, compartilharam que a economia global entra em momento de inovação sem precedentes, com a "Quarta Revolução Industrial" permitindo homogeneização do mundo físico, digital e biológico, desenvolvimentos não mais de domínio exclusivo de mercados avançados, pelo contrário, forças globais unindo à impulsionar inovação também nos mercados emergentes. A demografia favorece os mercados emergentes pela sua população mais jovem e mudança no consumo à geração cada vez maior de consumidores de classe média digitalmente nativos. Países emergentes estão educando estudantes nas ciências, tecnologia, engenharia e matemática em ritmo mais rápido que qualquer outra região e esses graduados entram no mundo do trabalho com informações conhecidas pela humanidade na ponta dos dedos. IA, Big Data, 5G, blockchain, nanotecnologia, biotecnologia, IoT e computação quântica, representam tecnologias capacitadoras que apoiam a transformação da vida humana e das empresas emergentes do “mundo emergente”. Startups fintech trazem ao sistema financeiro população não bancarizada com potencial de tirar milhões da pobreza e a aplicação da tecnologia blockchain nas cadeias de suprimentos permitindo acesso ao crédito à grupo maior de pequenas empresas carentes. A entrega de alimentos, por exemplo, cresceu em ritmo acelerado na China e sua penetração excede a dos mercados desenvolvidos. Na Índia, penetração de restaurantes é apenas fração do mundo ocidental com seleção limitada, há forte adoção de cozinhas em nuvem, restaurantes apenas para entrega, com a expansão das plataformas de entrega de alimentos com benefício de aumentar oferta e seleção à consumidores carentes, permitindo crescimento de empregos no que historicamente tem sido um setor difícil à pequenos empreendedores.