Suprimentos

Cadeia de suprimentos é processo de produção, entrega e distribuição à revenda de produtos com blockchain fornecendo de modo descentralizado, transparente e segurança de rastrear e autenticar fluxo de serviços e produtos, garantindo integridade de dados, portanto, blockchain tem potencial de revolucionar cadeias de abastecimento podendo ser usado para alimentar redes de criptomoedas digitais, como Bitcoin, um livro-razão digital com potencial para impactar setor financeiro em que a gestão da cadeia de abastecimento está entre áreas com grande potencial. Blockchain oferece cadeias de abastecimento melhoradas através da aceleração e baixo custo na entrega de produtos, melhorando rastreabilidade, coordenação entre parceiros e facilitando acesso ao financiamento sendo que aplicações da cadeia de suprimentos com blockchain divergem das aplicações de criptomoeda, valendo dizer que emergem 2 benefícios blockchain nas ofertas da cadeia de suprimentos, ou, melhor rastreabilidade e transparência evitando fraudes e falsificações e aumentando confiança dos clientes no investimento através de registro descentralizado do fluxo de bens e serviços além do aumento da eficiência alcançável no uso associado ao gerenciamento da cadeia de suprimentos. Procedimentos de gestão da cadeia de abastecimento podem ser automatizados através da aplicação blockchain, que elimina envolvimento de intermediários e aumenta precisão e velocidade do fluxo de informações, reduzindo custos e melhorando eficiência atraindo participantes da cadeia de abastecimento à cooperação e reduzindo necessidade de intermediários, proporcionando registro transparente e descentralizado do fluxo de bens e serviços que aumenta cooperação e coordenação entre participantes na cadeia de abastecimento reduzindo atraso e aumentando eficácia global da cadeia de abastecimento. Embora com enorme potencial para aplicações Blockchain na gestão da cadeia de abastecimento, existem desafios a resolver como a falta de padrões por conta de plataformas diferentes e como se integrar aos sistemas pré-existentes, além disso, blockchain está em fase inicial de desenvolvimento, por isso, preocupações relativas à segurança, escalabilidade e conformidade regulatória permanecem em aberto. Ao proporcionar oportunidade à inovação neste processo de gestão da cadeia de abastecimento enaltecendo vantagens que a tecnologia confere à gestão da cadeia de abastecimento está a capacidade de aumentar eficiência, rastreabilidade e transparência, no entanto, existem obstáculos que devem ser eliminados antes de alcançar aceitação da tecnologia.

Exemplo proeminente é a indústria de diamantes onde empresas como a De Beers implementaram blockchain para rastrear diamantes desde as minas aos consumidores garantindo transparência relativa à origem, qualidade e autenticidade do diamante reduzindo risco de comércio de diamantes de conflito, no entanto, existem desafios com interoperabilidade entre diferentes plataformas blockchain, escalabilidade das redes blockchain para lidar com grandes volumes de transações, preocupações de segurança relacionadas à privacidade de dados, riscos de hacking e questões de conformidade regulatória em diferentes jurisdições sendo indústrias alimentícia e agrícola como o IBM Food Trust que monitoram segurança alimentar, manufatura, farmacêutica e bens de luxo explorando ou implementando soluções blockchain se beneficiando de melhor visibilidade da cadeia à custos reduzidos e maior confiança do consumidor na autenticidade do produto. Neste contrexto, vale dizer que 287 mil empregos foram criados em 2023 como resultado de relocalização ou investimento estrangeiro DIREXT, IED, conforme relatório da Reshoring Initiative, pouco abaixo dos 343 mil em 2022, em aumento constante desde 2010, quando foram criados 10.800 empregos e 98.700 antes da pandemia em 2019, com relatórios dizendo que 39% dos empregos estão conectados ao Inflation Reduction Act, IRA, e outros subsídios governamentais, em baterias de VE, chips de semicondutores e energia solar e, à medida que os subsídios governamentais acabam, novos anúncios de relocalização e IED diminuem, segundo o relatório. Outra caso é o das tarifas dos EUA sobre colchões chineses que atingiram 1732% desde 2019, com artigo no Wall Street Journal dizendo que foram cobradas de países que se acredita abrigaram instalações à fabricantes chineses e a preços reduzidos e com o Departamento de Comércio dos EUA emitindo decisão final em nova lista de impostos sobre exportações de colchões de países como Kosovo e México além de investigação de importadores suspeitos de enviar colchões da China aos EUA pela Coreia do Sul à empresa chinesa Foshan Aiyi Family Article que vendia colchões no mercado Amazon.com. Vale aqui questão sobre a Maersk Line que recentemente abandonou blockchain na cadeia de suprimentos de portos e a APM Terminals que estão empregando sistema Auto Gate que processa caminhões de forma autônoma sem mão de obra da ILA, International Longshoremen's Association, inicialmente identificado no Porto de Mobile, Alabama, sistema usado em outros portos impactando contrato de trabalhadores portuários do Leste e Golfo além de operadores de portos e terminais, com o presidente da ILA dizendo que "ações de violação do atual Contrato Mestre por alguns dos membros fizeram cancelar negociações programadas com a USMX". Para concluir notas da cadeia de suprimentos, emerge o número de 28,3% com o declínio ano a ano nos lucros do segundo trimestre da transportadora JB Hunt em relação a 2023, conforme seu relatório de lucros em que a Hunt é há muito tempo espécie de termômetro no setor de transporte de carga além da queda de receita de 7%, para US$ 2,93 bilhões, ficando abaixo das expectativas dos analistas, no entanto, os lucros da Hunt no negócio intermodal exclusivo caíram 31% no trimestre afetados pela concorrência das transportadoras de carga completa com a provedora de painéis de carga DAT Solutions dizendo que os postos de caminhões e remessas no mercado à vista que ela opera caíram drasticamente em junho de 2024.

Moral da Nota: em bastante evidência a falha na atualização do software da empresa de segurança cibernética CrowdStrike em 19 de julho de 2024, causando crack do sistema operacional Microsoft Windows e em consequência a Tela azul da morte dos computadores exibindo letras brancas avisando que um problema foi detectado, interrompendo operações globais de transporte ou prejudicadas pela enorme indisponibilidade internacional de computadores. Na Austrália surgiram os primeiros relatos de falências massivas em bancos, companhias aéreas e emissoras e à medida que o dia avançava, onda de problemas espalhou-se pela Europa incluindo Sky News, um dos canais de notícias do Reino Unido, que exibiu mensagem de desculpas em vez dos habituais boletins matinais com a Ryanair, companhia aérea da Europa, relatando problemas na partidas dos voos e, nos EUA, a FAA, Administração Federal de Aviação, interrompeu voos da Delta, United e American Airlines devido “problema de comunicação”, além de interrupções nos serviços de emergência no Alasca, call centers do 911 com potenciais riscos à segurança pública. A CrowdStrike, em nota reconheceu o problema dizendo que “temos relatos generalizados de BSODs em hosts Windows, ocorrendo em várias versões de sensores” embora revertida a atualização defeituosa, os sistemas afetados requerem intervenção manual para voltarem a funcionar, não estamos falando de algo simples, com os administradores de TI inicializando máquinas no modo de segurança navegando ao diretório CrowdStrike e excluindo um arquivo do sistema. O New York Times relatou que em 19 de julho em alguns pontos, cancelamentos de voos chegaram a 8% das partidas programadas ao redor do mundo, a Microsoft, de acordo com a Statista, estimou que existam 1,6 bilhão de computadores Windows no mundo, constituindo 72% dos computadores, no transporte marítimo, a China Merchants Port Holdings Company Ltd, dona da Shanghai International Port, Group, Co., Ltd., maior operadora portuária da China continental ou país com 7 dos 10 maiores portos do mundo em volume operando terminais em Hong Kong e Kaohsiung, na Coreia do Sul, não comentou e a Autoridade Marítima e Portuária de Cingapura, parte do Ministério dos Transportes do Governo de Cingapura que opera o Porto de Singapura, 2º maior do mundo em volume, não comentou impacto nas operações portuárias dizendo que o assunto "ainda estava sob investigação". Nos EUA, o terminal de contêineres de 7 no Porto de Los Angeles foi afetado pela interrupção embora sem detalhes, Port Houston, maior porto dos EUA em volume, foi impactado, causando “atrasos mínimos”, enquanto operações de embarcações não foram afetadas, embora portões de caminhões ficassem 3 horas e meia fechados, com o porta-voz da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey que administra o maior sistema de aeroportos dos EUA e 4 terminais de contêineres marítimos disse que a falha de software não o afetou, mas, inquilinos do porto marítimo viram problemas que levaram a atrasos na abertura dos portões em alguns casos. O DutchNews informou que 2 terminais no Porto de Roterdã, Países Baixos, pararam, tornando o carregamento e descarregamento impossíveis nos terminais de navios ECT Euromax e ECT Delta, deixando navios no cais sem condições de serem descarregados e carregados, no Reino Unido, os portos de Felixstowe e Tilbury foram relatados pela Loadstar como sofrendo grandes interrupções de TI, impedindo operações em terra na manhã de 19 de julho com o Destin8, sistema comunitário portuário do Reino Unido que facilita movimentação de cargas, compartilhado entre Felixstowe, Tilbury, o Porto de Harwich e London Thamesport e Great Yarmouth, fora do ar e, no setor ferroviário, falha de software teve níveis de impacto na rede de carga da Union Pacific com a maioria das ferrovias dos EUA operando normalmente. O incidente lembra a importância de planos de contingência e cuidado com atualizações de software além de avaliar estratégias de cibersegurança e considerar alternativas ou complementos às soluções atuais pois nunca se sabe quando uma atualização pode causar caos em grande escala.

Rastreamento do leite

Prova de conceito conduzida pela australiana SA Dairyfarmers, SADA, associação para melhoria da rastreabilidade de produtos lácteos na cadeia de abastecimento fortalecendo integridade e transparência da indústria, rastreia e registra leite e produtos lácteos do produtor ao consumidor. A origem do leite com o subsequente transporte, serão registrados com marcação de tempo e localização geográfica em plataforma digital e disponibilizados ao consumidor através de tecnologias de transporte de dados como códigos QR nos produtos finais nos supermercados. A SA Fleurieu Milk e a Golden North participaram do teste financiado pelo SA Dairy Industry Fund, com tecnologia administrada pela Datahash, cujo diretor informa que o sistema de rastreabilidade dará aos consumidores a certeza sobre origens do leite criando cadeia de abastecimento completa de dados transacionais.

No conceito de otimizar o consumo e produção, emerge a análise de dados como processo a examinar, transformar e organizar dados de modo que se possa estudar suas partes individuais e extrair informações úteis. Trata-se de disciplina englobando gerenciamento completo dos dados, incluindo não apenas análise, mas,  coleta de dados, organização, armazenamento, ferramentas e técnicas usadas. Dados em forma bruta não têm propósito sendo que sua análise compreende etapas habilitadas tanto por humanos quanto por máquinas, para descobrir, interpretar, visualizar e identificar padrões, se houver, a fim de atingir objetivos de negócios. O processo no qual os dados do passado são explorados profundamente para tomar decisões apropriadas no futuro, usando insights valiosos, quando feito corretamente pode-se prever ações, encontrar tendências e tomar decisões adequadas. Este campo possui processos sendo o primeiro passo  a coleta de dados, seguido de categorização em estruturados e não estruturados pelo gerenciamento, seguido de armazenamento. As próximas etapas envolvem realização de ETL, extrair, transformar, carregar, analisando e compartilhando-os à usuários de negócios ou consumidores consideradas as mais importantes do ponto de vista de negócios. A análise de dados preocupa-se com limpeza, transformação, modelagem e questionamento dos dados para encontrar informações com técnicas de análise utilizadas para obter resultados adequados. Destes, os mais comuns são a análise preditiva, análise prescritiva, análise de texto, análise diagnóstica, análise estatística visando encontrar preferências, calcular correlações, prever tendências e etc, sendo mais fácil que outros processos e técnicas para derivar percepções dos dados disponíveis.

Moral da Nota: trata-se de garantir a integridade dentro da cadeia de abastecimento, em momento que um banco de dados centralizado está sujeito à corrupção com leite falso e leite em pó falso circulando no mundo, permitindo consumidores terem certeza que seu leite veio de determinada fazenda em determinado lugar, com informações registradas e armazenadas em site independente e verificável. O oficial do Plano de Ação de Laticínios da SADA avisa que a tecnologia permite fazendeiros saberem onde seu leite vai e que o teste não só permite a indústria de laticínios governar a cadeia de suprimentos, mas demonstra o valor da tecnologia no setor de laticínios nacional e de outras indústrias. A prova de conceito conduzida pela SADA melhora a rastreabilidade dos produtos lácteos ao longo da cadeia de abastecimento, fortalecendo integridade e transparência da indústria.

Suprimentos blockchain

A tecnologia blockchain melhora a confidencialidade, integridade, disponibilidade de informações comerciais e processos logísticos, favorecendo cooperação entre atores que  impulsionam o surgimento de desenvolvimentos e iniciativas voltadas ao setor de logística como CargoX, Tradelens, CargoSmart, dexFreight, que buscam soluções digitais à gestão de documentação de cargas, rastreabilidade de certificados de origem dos produtos, facilitando trocas financeiras, IoT, automação de contratos. A contribuição blockchain em logística é o acesso à informações em tempo real, fornecidas a partir da distribuição do produto adicionada aos dados que já estão na produção. 

Projeto blockchain busca fazer cadeias de suprimentos o que o Uniswap fez para DeFi, ou, economizar tempo, cortar custos e reduzir desperdício no comércio global, com centro de comunicações descentralizado oferecendo DeFi à cadeias de suprimentos digitais, eliminando processos associados. A Obortech criou infraestrutura conhecida como Smart Hub, que permite  participantes em cada ponto da cadeia de suprimentos compartilhar informações e colaborar por meio de interfaces móveis e web amigáveis,impulsionando eficiências cruciais para empresas que operam com margens de lucro baixas, fornecendo rastreabilidade de ponta a ponta verificável, abordagem, que significa que os documentos podem ser trocados através de sistema integrado à prova de violação.  O Smart Hub é complementado por sensores IoT em contêineres que permitem remessas rastreadas em tempo real, protegendo contra roubo garantindo que sejam mantidos nas melhores condições. O white paper do projeto cita dados do Fórum Econômico Mundial sugerindo que o processamento de documentos no comércio mundial responde por 20% dos custos totais de transporte e que US $ 7 bilhões em alimentos frescos estragam antes de chegar aos consumidores na América do Norte,  podendo  estar relacionado à complexidade das cadeias de abastecimento.

Moral da Nota:  o protótipo do Smart Hub da Obortech foi colocado à prova em ambiente do mundo real facilitando exportações de carne da Mongólia à China, pretendendo aproveitar a vantagem pioneira com parcerias na Mongólia, Holanda e Austrália buscando  e atender 5% dos transportes internos de produtos perecíveis entre Europa e Ásia. A Obortech deseja adotar o modelo Uniswap operando sem um órgão regulador centralizado,  significando que os membros do ecossistema podem desfrutar do controle da rede, impulsionar a adoção e se beneficiar dos fluxos de receita que gera. A plataforma é complementada pelo token OBOT,  facilitando transações e permitindo que os proprietários votem nas políticas de governança que afetarão a direção futura do projeto.  O projeto planeja desenvolver sistemas que aproveitem IA e big data,  acreditando que IA será fundamental para automatizar o trabalho repetitivo que os humanos atualmente têm de fazer.

Supply chain crisis

A logística complica-se progressivamente sendo que ultimamente, não é apenas o aumento da complexidade que afeta a cadeia de abastecimento como a pandemia que determinou fortes abalos clamando por solução blockchain. Complexidade e pandemias à parte, emergem desafios que a maioria das cadeias de suprimentos necessitam superação, principalmente no enfrentamento a pirataria como por exemplo, envio de produtos premium à países como a China. O vinho por exemplo, seja de origem italiana, francesa ou espanhola chega às costas chinesas podendo ser apreendido em dos pontos de transferência de logística e recipientes reabastecidos com garrafas de substituto barato que se parece com o verdadeiro. Estudos mostram que muitos desses vinhos falsificados nem mesmo contêm uma única uva, podem ser misturas de corantes artificiais, açúcar e aromatizantes com produtos químicos preocupantes, sendo as garrafas verdadeiras vendidas no mercado negro. Caso vinhos legítimos cheguem ao restaurante, as garrafas podem ser roubadas e recarregados com substituto, selados e vendidos repetidamente, conforme o especialista australiano em vinhos Jeremy Oliver informando que no momento em que a garrafa média de champanhe chega à mesa de um restaurante na China já foi recarregada 7 vezes ou mais.

No entanto, quando mercadorias saem de países emergentes e chegam aos EUA e Europa são infestadas de falsificações, como medicamentos por exemplo, de pílulas dietéticas falsas a pílulas falsas para disfunção erétil ou remédios para narcolepsia considerados falsos, com gargalos em processos de administração desatualizados, tarefas administrativas manuais em papel, prejudicados por atrasos e erros humanos com remessas desaparecendo por não serem rastreadas eletronicamente. Estudo da PwC mostra que cresce o interesse na solução blockchain para logística com “alguns comentaristas enxergando vasto potencial à tecnologia aplicada nas funções de logística, no entanto, as discussões sobre blockchain caem na armadilha do hype excessivo sugerido como solução à tudo”. Dados das transações entre empresas são armazenados separadamente e não produzem imagem geral, com a Blockchain funcionando de modo oposto, ou, a rede é automatizada e os registros compartilhados colocando no foco questões de colaboração e confiança, daí, usar blockchain significa que a propriedade dos dados é compartilhada pelos envolvidos e, ser blockchain, cada parte da rede possui todos os dados atualizados em tempo real para todos e ao mesmo tempo criando única fonte da verdade. A TruTrace, empresa que combina tecnologia blockchain e logística, é empresa de logística terceirizada que opera independentemente do remetente e destinatário, tenta convencer fabricantes a usá-los para verificar cada parte da jornada de entrega incluindo a verificação da originalidade produto. A VeChain é plataforma blockchain projetada para melhorar o gerenciamento da cadeia de suprimentos e agilizar processos de negócios e fluxos de informações às cadeias de suprimentos complexas, usando a tecnologia de razão distribuída, DLT e, através do VeChain Token, VET, transfere valor usando a rede ao passo que a Energia VeChainThor, VTHO, é a energia ou “gás” necessária para alimentar transações de contratos inteligentes.

Moral da Nota: há um grande problema com a falsificação no mundo atualmente especialmente no segmento de produtos premium. “quando produtos agrícolas da Austrália ou Tasmânia ou Europa, como vinho ou uísque, atingem a costa da China existe o perigo do mercado negro roubar os itens e substituí-los por produtos com etiqueta falsificada, além de ingredientes farmacêuticos ativos vindos da Índia e China com nível de potência menor que deveria, além da quebra de 15%/ano incluindo roubo de estoque, aí, o potencial de construir solução que pode rastrear e monitorar os produtos em tempo real.” A blockchain para logística é um banco de dados 100% preciso, facilmente acessível a todos no ecossistema com um sistema em que os dados podem ser protegidos.

Medical supply chain

A Marinha americana pilota projeto blockchain melhorando linhas de suprimentos médicos, com a Consensus Networks através da blockchain IoTeX monitorando a saúde de 700 mil marinheiros e fuzileiros navais em tempo real. Assinou contrato de US$ 1,5 milhão com a Consensus Networks para desenvolver sistema de logística habilitado à blockchain chamado HealthNet, sendo que o projeto, construído na blockchain IoTeX foca na Internet das Coisas, IoT, com piloto programado para o início de 2022. A Consensus Networks fornece monitoramento e logística em tempo real por meio da plataforma HealthNet, além da escolha pelo desenvolvedor da blockchain IoTex por atender requisitos de segurança e escalabilidade da Marinha.

Programas-piloto para melhorar sistemas desatualizados e ineficientes incluem logística médica, demanda por produtos farmacêuticos, previsão da demanda de hemoderivados e fornecimento de próteses e equipamentos médicos. O HealthNet não é projeto exclusivo da Marinha, buscando operadores médicos utilizar ambiente de dados integrado e interface para rastrear fornecedores médicos do fabricante ao paciente, reduzindo tempo de entrega e desperdício. As Forças Armadas americanas experimentaram anteriormente a tecnologia blockchain, sendo que a A Força Aérea foi uma das primeiras a firmar contrato com startup blockchain e a Marinha concedeu US$ 10 milhões à Simba Chain para desenvolver plataforma de mensagens seguras, além de o Simba receber outro US$ 1,5 milhão em 2021 para criar solução blockchain permitindo detecção de demanda à peças críticas de armamento militar.

Moral da Nota: por conta da crise de abastecimento pós pandemia, a Marinha americana auxilia no acúmulo da cadeia de suprimentos na Califórnia com registro de abastecimento em Port Hueneme. Parceira do distrito do porto de Oxnard, ajuda na redução do congestionamento permitindo apoio de logística da cadeia de suprimentos comercial, quando ativada, busca reduzir o congestionamento de navios nos principais portos do Condado de Los Angeles. Tal evento ocorre no momento em que cadeias de suprimentos emaranhadas aumentaram custos e limitaram disponibilidade, desde automóveis a roupas e brinquedos, com a Casa Branca lançando painel para acompanhar o progresso na redução do acúmulo de produtos importados, abordando temores sobre inflação e produtos difíceis de encontrar, trabalhando para flexibilizar regulamentos de transporte rodoviário e persuadir portos e ferrovias operar 24/hs/dia.

Suprimentos e desperdício

Cada cidadão da América Latina e Caribe desperdiça 223 quilos de alimentos por ano, significando que um terço dos alimentos produzidos é transformado em lixo. Se somarmos as emissões de CO2 geradas à produção desses alimentos e a água para irrigação, pecuária etc., o impacto na sustentabilidade da cadeia seria maior. Neste cenário, tecnologias como Inteligência Artificial, Nuvem e Blockchain ajudam, não só no acesso, disponibilidade e desperdício de alimentos, mas no planejamento de utilização dos recursos para que o impacto ambiental seja menor no percurso alimentar, do campo à mesa. Armazenar grandes quantidades de dados auxilia no planejamento do uso de recursos naturais, necessário para mitigar desperdício e perdas. A tecnologia e sustentabilidade trabalham juntas promovendo formas de produzir e planejar lavouras, possibilitando cadeias produtivas seguras e resilientes que beneficiem a população.

Tecnologias como Cloud, AI e Blockchain, trilham o caminho fortalecendo cadeias alimentares e enfrentando desafios derivados dessa transformação. O primeiro é a sustentabilidade da cadeia agrícola e alimentar implicando no uso racional do solo, água e insumos, melhorando qualidade ambiental e de vida dos produtores e sociedade. Os três pilares fundamentais à sustentabilidade da indústria de alimentos são a mudança climática, escassez de recursos e perda de alimentos. Outro desafio é a eficiência da indústria de alimentos, setor com muitos atores no ecossistema, além de processos associados se multiplicando à medida que a rede se expande. O desafio consiste em otimizar processos levando em consideração três fatores principais, ou, bom planejamento da demanda à população em crescimento, segurança alimentar e impacto econômico.

Moral da Nota: as tendências de consumo nas próximas décadas exigem maior flexibilidade de adaptação aos usuários, estes, hiperconectados, levando ao aumento nas compras 'ecológicas' além de novas modalidades de compra derivadas do impacto do COVID-19, entre outras.

Cadeia de abastecimento

A América Latina, segundo a IBM, uma das regiões que mais exporta alimentos no mundo, destaca o potencial das novas tecnologias para sustentar a cadeia alimentar. Na visão do líder Blockchain para a IBM América Latina, além da produção e exportação de alimentos, relevante à região, é fundamental a AL o equilíbrio ambiental com base na utilização eficiente de recursos na cadeia alimentar. Através da Blockchain monitora-se o trajeto dos alimentos da produção ao consumidor. O monitoramento da cadeia permite produtores e empresas carregarem na plataforma dados de produtos, conhecendo onde e quando um alimento passou por determinado ponto da cadeia, evitando produção além da demanda e seus resíduos, utilizando o armazenamento de dados agrícolas através de dispositivos como sensores IoT, Internet of Things, que analisam e processam dados sobre clima, solo ou água. A nuvem permite digitalizar e compartilhar dados com parceiros, fornecedores e clientes em tempo real, independente da plataforma que estão hospedados.

Neste contexto emerge a Inteligência Artificial no planejamento de recursos, pela urgência em cuidar da qualidade da água e solo, a IBM desenvolveu o AgroPad dispositivo que permite produtores fazerem análises químicas em tempo real, de amostra de solo ou água via IA avaliando presença de produtos químicos. Na rastreabilidade de alimentos através da rede Food Trust na blockchain da IBM, monitora alimentos e produtos do momento que são produzidos ao consumidor. Varejistas como Carrefour ou Nestlé fazem parte da rede reduzindo desperdício, auxiliando cadeias de alimentos e distribuidores não falirem. Na tecnologia em Nuvem para digitalização da cadeia emerge como exemplo a Ecoclimasol que desenvolveu a plataforma ClimaVista Wine, permitindo produtores de vinho otimizar rendimento aumentando qualidade do produto pela análise do comportamento da colheita, armazenando e processando informações de estações de sensores IoT e meteorológicas na nuvem IBM.

Moral da Nota: as abordagens tradicionais não atenderão a demanda por alimentos, nem mitigarão impacto gerado no meio ambiente. Produtores e agricultores tem possibilidade de prever quando e como cultivar alimentos, fazer análises de solo e água para que o consumo de recursos seja o necessário. A inteligência artificial aplica análises preditivas em tempo real, combinando informações climáticas, dados históricos e métricas de safras obtendo previsões precisas que contribuem ao maior planejamento de recursos.

Cadeia de suprimentos

A medida que a economia global se recupera, tokens da cadeia de suprimentos obtém ganhos que chegam a três dígitos, emergindo projetos como OriginTrail, Waltonchain e Wabi que aumentaram em mais de 250% conforme focam a interoperabilidade blockchain. Projetos blockchain em linha com cadeias de suprimentos e logística, adquiriram ganho em escala à medida que o impasse econômico do coronavírus encaminha preocupações futuras. Projetos de logística que se beneficiaram com a melhoria das perspectivas econômicas são OriginTrail, TRAC, Waltonchain, WTC, e Wabi, WABI, com o preço simbólico aumentando em até 300%.

O OriginTrail é “ecossistema dedicado a fazer cadeias de suprimentos globais trabalharem juntas, permitindo troca de dados universal, colaborativa e confiável”. Estabelecido em 2011 e fornecendo aos usuários corporativos  capacidade de otimizar cadeias de suprimentos protegendo dados adicionais e recursos de rastreamento, atualmente tem parcerias com a Microsoft, Walmart e Oracle. O Waltonchain foca na criação de ecossistema combinando  blockchain, tecnologia RFID e IoT, visando aumentar eficiência operacional à casos de uso da cadeia de suprimentos. O desenvolvimento decorre da atualização bem-sucedida do centro de cadeia cruzada do protocolo, permitindo interações entre dados blockchains diferentes incluindo Ethereum, ETH, e Fabric, introduzindo variedade de recursos habilitados pela arquitetura de rede Waltonchain incluindo a criação de plataforma de produto NFT, conjunto de produtos DeFi como bolsa descentralizada e plataforma de agregação de liquidez. Tais desenvolvimentos implicam na expansão de projetos atraindo investidores em criptomoedas, ao passo que recursos NFT e DeFi auxiliam a renovação da comunidade e seu aumentam o valor simbólico. Por fim o Wabi é ecossistema da cadeia de suprimentos conectando marcas e consumidores, permitindo informações transparentes, justas e confidenciais. Prepara-se para lançar solução marketing B2B focada em mercados asiáticos, com reabertura das cadeias de suprimentos pós pandemia, além de outras cadeias de suprimentos e plataformas focada em logística. Interoperabilidade com outras plataformas blockchain é um dos principais impulsionadores do rali em projetos de cadeia de suprimentos em 2021 e à medida que a economia global se abre, cadeias de suprimentos se restabelecem com plataformas que facilitam o comércio global.

Moral da Nota: o preço do TRAC aumentou 475% de $ 0,151 a $ 0,867, pelo desenvolvimento importante de protocolo incluindo a introdução de staking. A OriginTrail lança "o primeiro gráfico de conhecimento descentralizado multichain do mundo" permitindo a plataforma TRAC interoperar com vários blockchains como o Polkadot, DOT, xDai, STAKE, e blockchain Oracle. O Waltonchain, WTC, é protocolo na cadeia de suprimentos que teve ganhos significativos aumentando 436%, de baixa de $ 0,343 à alta de $ 1,64, a média diária de $ 4 milhões à $ 300 milhões. Por fim, o preço do WABI aumentou mais de 320% passando de $ 0,95 à $ 0,399.

Suprimentos e IA

O conceito de stablecoin fornece refúgio a criptomoedas como Tether, TrueUSD e USDCoin vinculando valores a moedas fiat do universo econômico. Embora não potencialmente tão lucrativos quanto investimentos especulativos, oferecem estabilidade à moeda usada como reserva de valor e meio de troca e, no momento, stablecoins são usados ​​para "estacionar" ativos em períodos de volatilidade sem transferi-los à moedas centralizadas. Análise da IBM chamada "Blockchain em 2021: Inteligência Artificial, Acessibilidade e Autenticidade" mostra que a pandemia acelerou a necessidade de resiliência da cadeia de suprimentos, credenciais de saúde digital e ecossistemas distribuídos auxiliando setores público e privado com fluxo de produtos essenciais e respostas coordenadas. Áreas de foco crítico em 2020, influenciarão o desenvolvimento e adoção blockchain nos próximos anos promovendo consolidação da tecnologia.

O relatório evidência como o retorno ao local de trabalho, acelerará utilização de credenciais digitais de saúde verificando estado de saúde no trabalho ou em viagens. Plataformas de credenciamento de saúde digital como o IBM Digital Health Pass, devem ter espaço, se projetadas permitindo as organizações verificarem estado de saúde protegendo privacidade. A distribuição de vacinas permite a blockchain fornecer visão do inventário otimizando alocação, trazendo confiança, eficiência no fornecimento e distribuição com papel crítico na manutenção das cadeias de frio mitigando fraudes. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, 10 a 30% dos medicamentos nos países em desenvolvimento são falsos devendo ser mitigados com âncoras criptográficas ligando identificador digital exclusivo a objeto físico com propriedade do objeto. A IA e automação desbloquearão valor quando integradas a dados confiáveis ​​fornecidos pela blockchain, como o IBM Food Trust Freshness recomendando produtos ao recall das prateleiras nas lojas em sua data de validade. O IBM Sterling Supply Chain Suite usa análise avançada e IA para que organizações mantenham visibilidade do inventário nos picos de demanda, automatizando pedidos de reposição quando atingidos limites ou selecionando método de envio sustentável ou econômico. A combinação IBM Food Trust, Blockchain Transparent Supply e TradeLens implica em soluções complementares de aprendizagem contínua com níveis mais elevados de dados, transparência, análise e segurança. O IBM Food Trust, maior rede não criptografada do mundo rastreando produtos alimentícios hospedados na nuvem IBM e o IBM Blockchain Transparent Supply, permitem organizações construírem suas próprias redes levando produtores de alimentos optar por cadeias de blocos específicas do setor à produtos como vinho, frutos do mar, café e etc. A Solução IBM Sterling Supply Chain Suite aumenta o rastreamento de mais produtos na blockchain em varejistas e supermercados combatendo a escassez aguda de produtos. A digitalização do estoque via tokenização ou representação digital de ativos físicos, fornece segurança e eficiência tornando-se a próxima evolução da cadeia de suprimentos que aumentará proveniência, rastreando capital de giro, dando controle e compreensão dos ativos líquidos, reduzindo intermediários e abordando liquidez desde imóveis a obras de arte, metais ou metais preciosos. 

Moral da Nota: a pandemia incentivou provedores de verificação, governo e provedores de tecnologia na infraestrutura digital de apoio ao uso de credenciais. Estudo do IBM Institute for Business Value, diz que 41% das organizações relataram em maio de 2020 retorno positivo sobre investimento, ROI, nas iniciativas blockchain. O log blockchain oferece entendimento da estrutura por trás da IA, reduzindo desconfiança e mistério atribuído a tecnologia. A blockchain acelera adoção de cadeia de suprimentos de alimentos, resultando em mais controle tornando-se visível em supermercados e pontos de venda. A maior flexibilidade da rede através da nuvem híbrida e capacidade de escalar para atender demanda, permitiu percepção mais rápida de valor.  

Suprimentos Farmacêuticos

A Drug Supply Chain Security Act, aprovada em 2013, buscando erradicar mercado negro e comércio de medicamentos falsificados, coloca farmacêuticas nos EUA diante do prazo de novembro de 2023 quando a blockchain poderá entrar em ação no combate a crise de opiáceos. Quantificar o tamanho do mercado de medicamentos falsificados é difícil uma vez que opera fora dos canais normais, no entanto, relatório de 2020 do Pacific Research Institute estima vendas globais entre US$ 200/400 bilhões/anuais. A lei inclui requisitos para rastrear e identificar medicamentos na cadeia de abastecimento à fabricantes, atacadistas, reembaladores e distribuidores. A Merck em parceria com Walmart, IBM e KPMG, parte de um programa piloto da Food and Drug Administration dos EUA, testarão blockchain para identificar etapas que um medicamento realizou do fabricante à farmácia ou consultório médico, construindo a confiança do paciente. Implantou piloto em Hong Kong ao redor do Gardasil, vacina administrada em adolescentes para prevenir disseminação do papilomavírus humano, doença sexualmente transmissível que pode levar ao câncer cervical em mulheres, com aplicativo de telefone para escanear a embalagem do Gardasil e obter “histórico de seu movimento do ponto de importação da cadeia de distribuição ao mercado”.

Inovações na medicina personalizada resultam medicamentos de alto custo em doenças raras. A Biogen, sediada em Cambridge, Massachusetts, com tratamento à atrofia muscular espinhal, doença rara, através do medicamento Spinraza que tem como alvo neurônios motores e deve ser injetado pelo médico no liquor ao redor da medula espinhal, sendo que cada injeção custa US$ 125 mil e um tratamento padrão requer três doses/ano. A UCLA Health, na Califórnia, para acompanhar este último trecho se associou a LedgerDomain, empresa de tecnologia blockchain baseada em Las Vegas, e a Biogen. Nominado BRUINchain, com foco no rastreamento de medicamentos de alto valor cujos sistemas de saúde recebem grandes remessas e verificam genuinidade e ao mesmo tempo não  divulgam os números de série desses medicamentos. O BRUINchain é modo seguro à hospitais e empresas farmacêuticas conversarem entre si sem revelar informações confidenciais no que é conhecido como interação máquina a máquina. A UCLA verifica o medicamento quando chega e envia solicitação de verificação à Biogen ao número de série específico, sendo que ambas as partes participam da autenticação do usuário e do roteamento. Após confirmação da Biogen, a embalagem é digitalizada pelo funcionário que manuseia o frasco da plataforma de carregamento à farmácia e ao refrigerador criando cadeia de propriedade confiável, sendo que profissionais de saúde podem usar um aplicativo para verificar o movimento do medicamento e a localização atual. 

Moral da Nota: semelhante ao bitcoin com cadeia confiável de propriedade à criptomoeda, cada solução da cadeia de suprimentos em trânsito ou na farmácia hospitalar fornece maneira segura de coletar dados sobre o movimento e verificação de carga. Relatório de 2019 da American Hospital Association, avisa que mais da metade dos hospitais pesquisados ​​adiou terapias ou mudou atendimento pela escassez de medicamentos com o FDA avisando que 9 dos 11 medicamentos usados ​​para tratar câncer no sangue em crianças entraram e saíram da escassez na última década. Uma visão em tempo real das camadas mais profundas da cadeia de suprimentos, pode prever e resolver imprevistos.

Cadeia de suprimentos

Pesquisa realizada na Argentina revela que os laboratórios mais importantes do país movimentam 200 mil amostras/mês, que dois em cada três erros de exames ocorrem na ida ao laboratório, 30% dos medicamentos estragados são atribuídos a problemas logísticos, 25% das vacinas chegam em más condições consequente problemas de envio e 20% dos produtos com inadequadas condições de temperatura são danificados no transporte pelo rompimento da cadeia de frio. A H+ Trace, startup argentina, planeja faturar US$ 2 milhões no primeiro ano através de solução de logística combinando IoT, ciência de dados e blockchain. A H+ Trace, responde questões de rastreabilidade e segurança no transporte de medicamentos e vacinas com embalagens seguras e inteligentes e de baixo custo. No conceito 'THIS', Total Healthcare Insight Solution, solução abrangente combinando data science, Internet das coisas e sensores com controle térmico, permite personalização do transporte de cada objeto ou remessa. O transporte de objetos com necessidades especiais na área da saúde, adquire relevância na transferência e conservação de vacinas contra Covid-19. A H+ Trace trabalha com empresas na República Dominicana, México, EUA e Argentina pretendendo abrir escritórios na Europa e África atualmente focada em vacinas, medicamentos e amostras biológicas e, a médio prazo, transferência de órgãos para transplantes.

Na primeira etapa os clientes são laboratórios de análises clínicas, farmacêuticas, desenvolvedores de medicamentos, vacinas e multinacionais que fabricam reagentes de diagnóstico, sendo o modelo de negócios por sistema de assinatura incluindo serviço de software e hardware. O sistema inteligente inclui combinação de PCMs, materiais de mudança de fase com sensores que relatam informações cujos pacotes são resfriados por contato em vez de convecção, permitindo alcance do alvo com rapidez, eficiência energética com temperatura estável até 5 vezes mais que o método tradicional. Dentre outros avanços há sistema de sensores monitorando cadeia de frio, quedas bruscas, choque, abertura da embalagem, umidade e outras variáveis, configurados para alertas em tempo real e análise de dados. As informações são armazenadas na blockchain descentralizada, proporcionando camada adicional de segurança e inviolabilidade das informações com dados alimentando IA capaz de prever problemas com antecedência identificando soluções com rapidez. 

Moral da Nota: os fabricantes usam tecnologias para reinventar cadeias de suprimentos sob constantes mudanças, incertezas e avanços tornando força de trabalho em mercados de altos salários mais eficiente e com baixos salários menos importantes que há duas décadas quando investiam na China. A Indústria 4.0 ajuda empresas produzir com eficiência via cadeias de suprimentos digitais inteligentes, estações de trabalho equipadas com software de realidade aumentada treinando funcionários, aumentando produtividade e permitindo fluxos de trabalho mais complexos. Para aumentar a capacidade de resposta empresarial à mudanças na demanda e desenvolver produtos customizados a produção se dirige para perto dos principais mercados com locais de produção menores, design mais flexível e soluções digitais compensando custos de produção aumentando capacidade em mais de 6%. Uma empresa global de tecnologia aumentou resiliência da cadeia de suprimentos, trabalhando com fornecedores de peças e fabricantes contratados para construir capacidade fora da China. Etapas críticas influem na projeção de redes flexíveis e eficientes para 2025, com executivos buscando entender expectativas do cliente nos próximos três a cinco anos e a velocidade de entrada no mercado dos clientes e indústria. Em seguida, projeção de investimentos para atender expectativas dos clientes com tecnologias, redes de cadeia de suprimentos e parcerias sustentando rede global, flexível e ágil. As próximas etapas avaliam a importância de recursos-chave como uso de dados prevendo com precisão demanda local, fornecendo produtos de várias áreas geográficas com flexibilidade para terceirizar produção, manufatura digital, armazenamento e IA que permita otimização de rotas e tecnologia de pick and pack.