A tecnologia blockchain melhora a confidencialidade, integridade, disponibilidade de informações comerciais e processos logísticos, favorecendo cooperação entre atores que impulsionam o surgimento de desenvolvimentos e iniciativas voltadas ao setor de logística como CargoX, Tradelens, CargoSmart, dexFreight, que buscam soluções digitais à gestão de documentação de cargas, rastreabilidade de certificados de origem dos produtos, facilitando trocas financeiras, IoT, automação de contratos. A contribuição blockchain em logística é o acesso à informações em tempo real, fornecidas a partir da distribuição do produto adicionada aos dados que já estão na produção.
Projeto blockchain busca fazer cadeias de suprimentos o que o Uniswap fez para DeFi, ou, economizar tempo, cortar custos e reduzir desperdício no comércio global, com centro de comunicações descentralizado oferecendo DeFi à cadeias de suprimentos digitais, eliminando processos associados. A Obortech criou infraestrutura conhecida como Smart Hub, que permite participantes em cada ponto da cadeia de suprimentos compartilhar informações e colaborar por meio de interfaces móveis e web amigáveis,impulsionando eficiências cruciais para empresas que operam com margens de lucro baixas, fornecendo rastreabilidade de ponta a ponta verificável, abordagem, que significa que os documentos podem ser trocados através de sistema integrado à prova de violação. O Smart Hub é complementado por sensores IoT em contêineres que permitem remessas rastreadas em tempo real, protegendo contra roubo garantindo que sejam mantidos nas melhores condições. O white paper do projeto cita dados do Fórum Econômico Mundial sugerindo que o processamento de documentos no comércio mundial responde por 20% dos custos totais de transporte e que US $ 7 bilhões em alimentos frescos estragam antes de chegar aos consumidores na América do Norte, podendo estar relacionado à complexidade das cadeias de abastecimento.
Moral da Nota: o protótipo do Smart Hub da Obortech foi colocado à prova em ambiente do mundo real facilitando exportações de carne da Mongólia à China, pretendendo aproveitar a vantagem pioneira com parcerias na Mongólia, Holanda e Austrália buscando e atender 5% dos transportes internos de produtos perecíveis entre Europa e Ásia. A Obortech deseja adotar o modelo Uniswap operando sem um órgão regulador centralizado, significando que os membros do ecossistema podem desfrutar do controle da rede, impulsionar a adoção e se beneficiar dos fluxos de receita que gera. A plataforma é complementada pelo token OBOT, facilitando transações e permitindo que os proprietários votem nas políticas de governança que afetarão a direção futura do projeto. O projeto planeja desenvolver sistemas que aproveitem IA e big data, acreditando que IA será fundamental para automatizar o trabalho repetitivo que os humanos atualmente têm de fazer.