Cada cidadão da América Latina e Caribe desperdiça 223 quilos de alimentos por ano, significando que um terço dos alimentos produzidos é transformado em lixo. Se somarmos as emissões de CO2 geradas à produção desses alimentos e a água para irrigação, pecuária etc., o impacto na sustentabilidade da cadeia seria maior. Neste cenário, tecnologias como Inteligência Artificial, Nuvem e Blockchain ajudam, não só no acesso, disponibilidade e desperdício de alimentos, mas no planejamento de utilização dos recursos para que o impacto ambiental seja menor no percurso alimentar, do campo à mesa. Armazenar grandes quantidades de dados auxilia no planejamento do uso de recursos naturais, necessário para mitigar desperdício e perdas. A tecnologia e sustentabilidade trabalham juntas promovendo formas de produzir e planejar lavouras, possibilitando cadeias produtivas seguras e resilientes que beneficiem a população.
Tecnologias como Cloud, AI e Blockchain, trilham o caminho fortalecendo cadeias alimentares e enfrentando desafios derivados dessa transformação. O primeiro é a sustentabilidade da cadeia agrícola e alimentar implicando no uso racional do solo, água e insumos, melhorando qualidade ambiental e de vida dos produtores e sociedade. Os três pilares fundamentais à sustentabilidade da indústria de alimentos são a mudança climática, escassez de recursos e perda de alimentos. Outro desafio é a eficiência da indústria de alimentos, setor com muitos atores no ecossistema, além de processos associados se multiplicando à medida que a rede se expande. O desafio consiste em otimizar processos levando em consideração três fatores principais, ou, bom planejamento da demanda à população em crescimento, segurança alimentar e impacto econômico.
Moral da Nota: as tendências de consumo nas próximas décadas exigem maior flexibilidade de adaptação aos usuários, estes, hiperconectados, levando ao aumento nas compras 'ecológicas' além de novas modalidades de compra derivadas do impacto do COVID-19, entre outras.