Mostrando postagens com marcador #crypto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #crypto. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 11 de julho de 2023

Regulamentação cripto

Chama atenção a experiência do Japão na regulamentação cripto, após o  hack do MtGox que abalou o universo das criptomoedas, Tóquio evita que situações semelhantes voltem a acontecer através da implementação de regras resultando em proteção aos clientes da FTX, exchange cripto que quebrou deixando mais de um milhão de investidores sem recursos, no entanto, a resposta japonesa e salvaguardas implementadas permitiram que a empresa se recuperasse abrindo caminho ao florescimento de tecnologias blockchain no país. A FTX, referência no mercado de criptomoedas, sofreu colapso deixando rombo financeiro de US$ 8,7 bilhões em seu balanço e, desde então, a bolsa e suas afiliadas estão falidas, mas a gestão conseguiu recuperar parte dos fundos perdidos, chegando a US$ 7,3 bilhões, no entanto, apenas fração dos clientes afetados recebeu o dinheiro de volta. A unidade japonesa da FTX  desempenha papel nesse processo ao permitir que contas verificadas retomassem saques de criptomoedas, levando a quase 10 mil clientes individuais e corporativos sacarem US$ 175,4 milhões, segundo informou a empresa. A bem-sucedida recuperação e resgate dos investidores foi visto como vitória tanto dos reguladores financeiros no Japão quanto às regras  que estabeleceram para proteger consumidores das criptomoedas demonstrando que medidas de proteção estabelecidas na indústria cripto, oferece aos investidores segurança e confiança. O Japão demonstrou liderança na implementação de regulamentos eficazes na proteção dos investidores das criptomoedas partindo de base segura, para permitir que tecnologias blockchain prosperem e contribuam à inovação e crescimento econômico ao aprender o valor da regulamentação com o hack  de 800 mil bitcoins da MtGox em 2014, na época, maior bolsa bitcoin do mundo, no entanto, em 2018, a Coincheck,  bolsa de criptomoedas com sede em Tóquio, foi vítima de roubo de $ 500 milhões em moedas xem da blockchain NEM. Essas experiências abriram caminho ao desenvolvimento e adoção de tecnologias blockchain no Japão com a implementação de medidas com regulamentos de segurança e solidez estabelecidos por órgão  unificado.

A FSA, órgão regulador do Japão, estabeleceu regras estritas para regular exchanges de criptomoedas no país,  incluindo medidas específicas visando proteger ativos e garantir segurança das transações no mercado cripto com segregação obrigatória de ativos entre clientes e empresa além de auditorias anuais para verificar o patrimônio. As bolsas restringem investidores de tomar emprestado no máximo o dobro de seus investimentos à negociações alavancadas, ao contrário de algumas bolsas cripto como a Binance, que permitem alavancagem de até 100 vezes garantindo pelo menos 95% dos fundos dos clientes mantidos em carteiras frias, desconectadas da Internet Esses regulamentos são restritivos, segundo especialistas, no entanto,  benéficos quando se trata de proteger usuários cripto no país buscando estratégia para se tornar líder na adoção blockchain, conhecidas como Web 3.0, podendo-se dizer que o país tem sido aberto à inovação, mas a falta de regras e disputa entre órgãos fiscalizadores cria lacunas na fiscalização e cultura de regulação baseada na aplicação, tornando o planejamento estratégico arriscado . A equipe do projeto web3 do Partido Liberal Democrático, no poder, publicou livro com recomendações, inclusive instando Tóquio liderar a iniciativa através de documento que propõe medidas em áreas como reforma tributária, fortalecimento de padrões contábeis e regulamentação de finanças blockchain, sugerindo ao governo promover debate no G7 sobre ativos digitais. Por outro lado,  o projeto de lei Mercados de Criptoativos, MiCA, da União Europeia, foi publicado no Diário Oficial da UE,  OJEU, acionando contagem regressiva para que entre em vigor a partir de 30 de dezembro de 2024. Promulgado em lei em 31 de maio de 2023 após apresentação pela 1ª vez em 2020, cria marco regulatório consistente aos criptoativos nos países membros, embora as regras entrem oficialmente em vigor 20 dias após a publicação começando ser aplicadas em 30 de dezembro de 2024, com partes do projeto de lei entrando em vigor seis meses antes em 30 de junho de 2024. Provedores de serviços cripto e membros da indústria saudaram o MiCA ao criar ambiente de mercado único na Europa em requisitos regulatórios e procedimentos operacionais, que inclui requisitos de registro e autorização para emissores de criptomoedas, exchanges e provedores de carteiras digitais. De acordo com as regras, emissores de stablecoins devem atender requisitos de segurança e mitigação de risco, enquanto serviços de custódia cripto devem garantir medidas de segurança e proteção para lidar com falhas operacionais e de segurança cibernética, fornece estrutura à prevenir abusos de mercado, como uso de informações privilegiadas e ações de manipulação no espaço de criptomoedas. Nos EUA, mercados e operadores de criptomoedas estão sob pressão após a Comissão de Valores Mobiliários local, SEC, entrar com ações de aplicação da lei contra as exchanges de criptomoedas Binance e Coinbase, ambas, responderão acusações incluindo falha no registro como exchanges licenciadas e oferta de valores mobiliários não registrados.

Moral da Nota: emerge na UE blockchain para verificar credenciais educacionais e profissionais através do projeto EBSI Vector da UE e o provedor de serviços blockchain Protokol, criando programa de verificação de credenciais transfronteiriça em blockchain para cidadãos da UE. O provedor de soluções Web3 e blockchain Protokol revelou colaboração com o EBSI Vector,  projeto financiado pela UE criando estrutura descentralizada para verificação internacional. Usará blockchain para desenvolver a próxima solução de verificação de credenciais, simplificando o processo para que os cidadãos da UE vejam suas credenciais reconhecidas e aceitas em diferentes países. O CEO da Protokol, disse que o foco é criar infraestrutura digital aberta, segura e descentralizada à UE na "crença que a tecnologia blockchain e Web3 têm potencial à transformar ampla gama de indústrias e prepará-las ao futuro”, sendo que os cidadãos da UE receberão carteira digital criada pela Protokol para armazenar e usar credenciais digitais e, de acordo com o anúncio, o projeto incorporará iniciativas como "EUeID", para criar soluções que facilitem interações entre pessoas e organizações. O trabalho com a Protokol é parte de projeto para criar estrutura interoperável à serviços blockchain na UE, chamada iniciativa European Blockchain Services Infrastructure, EBSI.

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Associações cripto

Associações de criptomoedas suíças e de Dubai se unem em parceria blockchain tendo como objetivo conectar empresas e promover crescimento do setor. A Crypto Valley Association, sediada na Suíça, tornou-se parceira do Crypto Oasis de Dubai colaborando no desenvolvimento contínuo da indústria blockchain em ambos os países. A CVA, Crypto Valley Association, no autoproclamado "vale criptográfico" do cantão suíço de Zug, lidera a parceria com a contraparte em Dubai para conectar grupo de comunidades blockchain na Suíça e Oriente Médio, com ambas associações fundadas por Ralf Glabischnig que desempenhou papel no estabelecimento de Zug como centro à organizações blockchain e criptomoeda, sendo que a nova parceria deve estabelecer conexões e compartilhamento de informações entre empresas em ambos os países. O cofundador da Crypto Oasis lidera iniciativa da CVA em Dubai, com mais de 1.100 organizações sediadas nos EAU envolvidas no ecossistema e destaca esforços de Dubai para emular adoção e promoção de negócios, produtos e serviços blockchain de Zug em  declaração do anúncio: A CVA realizou iniciativa semelhante criando um capítulo latino-americano que explora o setor de criptomoedas e blockchain na América do Sul e, de acordo com o anúncio, estendeu convite ao Dubai International Financial Centre para visitar Zug e identificar organizações blockchain que podem migrar aos EAU e reforçar o crescente ecossistema. O Dubai Crypto Oasis procura aumentar o número de empresas blockchain e criptomoeda no ecossistema para 1.500, em contraste, o ecossistema da CVA levou quase seis anos para ultrapassar a marca de 1.000, valendo lembrar que Dubai introduziu leis para melhorar proteção dos investidores e criar padrões de governança à negócios relacionados a criptomoedas operarem em sua jurisdição, com Binance e FTX recebendo licença para operar e estabelecer sedei.

Na ideia de disrupção, vale lembrar que  há 14 anos era apresentada à lista de emails dos cypherpunks, programadores de tecnologias relacionadas à criptografia, o bitcoin, e, desde então, a data tomou conta do Halloween, ou, às 14h10 de 31 de outubro de 2008, Satoshi Nakamoto, escreveu que “esteve trabalhando em novo sistema de dinheiro eletrônico totalmente peer-to-peer, sem intermediários de confiança". Apresentou como características a prevenção do gasto duplo com rede peer-to-peer, sem banco central ou intermediário de confiança, cujos participantes podem ser anônimos e que as novas moedas são criadas por proof-of-work ao estilo Hashcash decorrente ao fato que a proof-of-work para geração de novas moedas empodera a rede para prevenir gasto duplo.” O artigo que pode ser lido no Nakamoto Institute, chamou atenção de criptógrafos e recebeu as primeiras críticas dando oportunidade a Satoshi ser responsivo sobre as dúvidas dos primeiros a conhecer o Bitcoin.  O criador do Bitcoin se manteve anônimo não só na rede descentralizada que havia dado início, mas, na internet, e 3 anos depois de sumir, fóruns on-line deixou de dar o seu ponto de vista sobre o Bitcoin, sumiço, importante para provar que o protocolo era  descentralizado e não dependia do criador para continuar operando de modo funcional e evoluindo tecnologicamente, sendo que outros desenvolvedores passaram a atualizar o software e os usuários mantiveram rodando até hoje. Além do Dia das Bruxas, no 31 de outubro em 1517, Lutero publicou “as 95 Teses”, documento que daria início a Reforma Protestante e contribuiria à separação entre igreja e Estado e, 4 anos depois, 3 de janeiro de 1521, Lutero foi excomungado pelo Papa Leão X, coincidentemente, Satoshi escolheu o 3 de janeiro de 2009 para minerar o bloco gênesis do Bitcoin, minerando a primeira criptomoeda descentralizada. O Bitcoin funciona independente de bancos centrais resistindo à censura, sobrevivendo tentativas de proibições governamentais, sendo esperado que promova a separação entre dinheiro e Estado. O white paper do Bitcoin já causou mudanças positivas e talvez irreversíveis no mercado financeiro, o bloco gênesis deu pontapé no funcionamento do Bitcoin já que circulava na lista de e-mails o documento “Peer-to-Peer Electronic Cash System” e, após 14 anos, essa mesma ideia é um ativo de mais de US$ 400 bilhões em valor de mercado. Narrativas sobre Bitcoin  mudaram com o passar dos anos, apresentado à comunidade de tecnologia e ideais libertários como ‘dinheiro de computador’ chamou atenção do mainstream em menos de 10 anos após sua primeira menção na internet. Dos menos de 100 endereços ativos vistos no início de 2010, o Bitcoin ultrapassou 1,3 milhão nesta métrica em abril de 2021, do preço onde eram necessários 10 mil  BTC para comprar 2 pizzas, atingiu a primeira máxima histórica de US$ 20 mil e chegou a US$ 69 mil menos de 4 anos depois. O mercado Bitcoin passou figurar em derivativos de 2 das maiores corretoras tradicionais do mundo e em fundos de investimento negociados na bolsa, ETFs, com portais de notícia, que nem se lembravam da sua existência passando publicar sobre o ecossistema que o Bitcoin floresceu. O Bitcoin foi barrado, mais de uma vez, nas maiores economias do mundo, declarado morto 464 vezes, muitas vezes classificado como ferramenta para lavar dinheiro ainda que dados apontassem o contrário, mais que isso, levou esperança como doação em momentos difíceis, apresentou serviços financeiros a pessoas desbancarizadas e, de apenas alguns investidores se tornou ativo de algumas empresas, agora, é aceito como moeda de curso legal em um país, por enquanto, talvez.

Moral da Nota: o apresentador do canal BitNada e cofundador do Cripto Select, avalia que a liberdade do Bitcoin ultrapassa a esfera financeira e tem a ver com governança explicando que trata-se do “único sistema não vertical de governança na história. Não dependemos de um banco central ou país para termos uma economia funcionando, isso é disruptivo,  estamos vivendo esse momento!”, enquanto outro cofundador do Cripto Select e fundador do canal do YouTube, esclarece que começou como forma de reduzir o poder que os bancos tem de imprimir dinheiro, agora,  “grande revolução que está só no começo” concluindo que “após 14 anos estudando o Bitcoin,  é possível, ficar surpreso com a tecnologia. Principalmente se considerarmos que, desde o bloco gênese, o Bitcoin funciona sem grandes alterações”. O analista do MB Research comenta até mesmo os impactos que o Bitcoin teve no mundo, abrindo caminho à implementação de novas tecnologias, como o Ethereum e os contratos inteligentes, avalia que “blockchain, por não ter intermediários, é poderosa, e as pessoas foram descobrindo isso aos poucos” e  “a publicação do white paper é uma data feliz ao mundo cripto”, considerando que em apenas 14 anos, o Bitcoin  tornou-se sinônimo de inovação e liberdade no sistema financeiro.


terça-feira, 27 de junho de 2023

Liechtenstein

O portal alemão Handelsblatt, informou através do primeiro minintro de  Liechtenstein que o Principado está aberto investir em Bitcoin parte de seus US$ 2,4 bilhões de fundos do governo, planejando aceitar a criptomoeda como pagamento por serviços prestados ao estado.  A proposta prevista é trocar imediatamente Bitcoins recebidos por francos suíços, evitando a volatilidade e riscos na taxa de câmbio, além de economizar até 3 vezes seu orçamento anual de US$ 1 bilhão investindo em títulos. A crescente adoção do Bitcoin a nível governamental, não é a primeira vez que Liechtenstein aparece em noticiários por posição favorável em relação às criptomoedas, em 2019, tornou-se uma das primeiras nações do mundo aprovar legislação criptográfica com a Lei Blockchain de Liechtenstein, desde então, várias empresas do setor se estabeleceram no país. A postura política favorável à tecnologia, combinando-a com indústrias de serviços financeiros, levou a conquistar nicho especializado no espaço global, por exemplo, o banco digital suíço Sygnum tornou-se principal banco focado em cripto do mundo, ajudando empresas gerenciarem ativos digitais com filial em Liechtenstein e o VP Bank de Liechtenstein anunciou parceria com o provedor suíço de infraestrutura digital Metaco para oferecer serviços de custódia cripto.  Liechtenstein faz parte do Espaço Econômico Europeu, apesar de não ser membro da UE, onde a regulamentação de Mercados em Criptoativos, MiCA, pode ser aplicada, clareza regulatória que atrai empresas de criptomoedas e, tal como Gibraltar e Ilha de Man, é próspero centro de criptomoedas sendo que a Lei Blockchain de Liechtenstein, de 2019, estabelece regulamentação clara à cripto, com empresas focadas na tecnologia estabelecendo suas operações por lá desde então. Segue caminho semelhante às comunidades suíças vizinhas de Zug e Lugano, que aceitam Bitcoin para impostos e serviços públicos, com varejistas, incluindo McDonald's, também aceitando BTC, no entanto, a 6ª menor nação do mundo é cautelosa na abordagem para investir em Bitcoin ou cripto sendo explicado que atualmente são arriscados ao tesouro multibilionário do país, constatando-se que essa medida de Liechtenstein coincide com tendência de nações menores abraçando criptomoedas e tecnologia blockchain.

Importante lembrar que a  República Centro-Africana abraça o BTC, com 5 milhões de habitantes, planta milho, inhame, mandioca e banana; café, algodão e fumo e compra petróleo de Camarões. Segundo país a seguir El Salvador sob o argumento que a medida beneficiaria a economia centro-africana, facilitando comércio regional, evitando sanções internacionais e promovendo inclusão financeira, além disso, o governo deu US$ 10 em BTC à cada cidadão que se registrasse na plataforma chamada Kora, que permite acesso a serviços financeiros digitais. A adoção de criptomoedas como moeda legal gerou reações mistas na comunidade internacional com El Salvador recebendo críticas do FMI e a RCA, elogios do Banco Mundial que ofereceu apoio técnico e financeiro para facilitar transição à economia digital.  El Salvador tem economia dolarizada desde 2001, que  reduz sua autonomia monetária e expõe às flutuações do dólar, possui elevada dívida externa e déficit fiscal que limita a capacidade de investimento público, enquanto a República Centro-Africana tem economia baseada no franco CFA, moeda ligada ao euro e controlada pelo Banco Central dos Estados da África Ocidental, BCEAO, que a torna menos competitiva impondo restrições cambiais, além da baixa arrecadação de impostos e alta dependência de ajuda externa limitando soberania econômica. O grau de aceitação social e cultural do Bitcoin como moeda legal em El Salvador enfrentou oposição de setores políticos, empresariais e sociais que denunciaram falta de consulta e transparência na implementação do Bitcoin,  enquanto a República Centro-Africana tem amplo consenso por parte dos atores políticos, econômicos e sociais que veem no Bitcoin oportunidade de superar problemas históricos do país, além da disposição de adaptação e mudança para refleti realidade local e particular por parte dos legisladores.

Moral da Nota: de acordo com análise publicada pela Telefônica, blockchain é ferramenta útil porque pode prevenir a corrupção ao fornecer registros digitais que não podem ser alterados, daí, a empresa afirmou que a tecnologia é perfeita à implementação em sistemas administrativos, financeiros, obsoletos e pouco robustos em termos de segurança informática. Afirmaram acreditar que facilita execução de contratos, incluindo programas eleitorais, graças aos contratos inteligentes difundidos na esfera empresarial e jurídica, segundo a empresa, é altamente atrativo, em casos de licitações públicas, proporcionando transparência, permitindo acompanhamento completo em processos de licitações públicas ou outros  projetos. Revisaram a World Compliance Association, que declarou a Espanha ser referência mundial no desenvolvimento da cadeia de blocos, destacando relação entre setores criptográfico e financeiro, bem como uso que o setor realiza na validação de títulos acadêmicos. Quanto a processos eleitorais, garantiram que blockchain evita corrupção nesses procedimentos com total transparência, fortalecendo democracias e da mesma forma, apontaram que existem diferentes governos propondo uso de plataformas blockchain em áreas sensíveis como processos eleitorais.


terça-feira, 20 de junho de 2023

Países cripto

Revisões periódicas da Biblioteca do Congresso ou LOC para estabelecer a perspectiva dos países em relação às criptomoedas, reconhece que 103 países adotaram iniciativas para desenvolver regulamentações de criptomoedas com objetivos voltados à organizações que lidam com criptomoedas e, qualquer indivíduo que inicie jornada cripto, procuraria o melhor país para lidar com elas. Entre países que as utilizam, El Salvador é o primeiro a adotar Bitcoin como moeda legal estabelecendo precedente favorável para que todas empresas do país aceitassem pagamentos em Bitcoin e, curiosamente, o caso de El Salvador serve de inspiração a outros avançarem na adoção convencional cripto. O cenário regulatório em El Salvador apresenta limitações, apesar dos contratempos, pretende alcançar transformação em larga escala à economia digital, ao introduzir regras  para aliviar investidores estrangeiros de impostos sobre renda ou ganhos de capital sobre criptomoedas.

Menção notável entre os que permitem criptomoedas se refere à Eslovênia,   país da Europa Central que atrai atenção da comunidade criptográfica não impondo nenhum IVA na mineração e oferecendo reduções de impostos para negociação cripto, enquanto incentiva transição ativa à  blockchain em diferentes áreas,  registra taxas de sucesso para startups em blockchain e relaxamento dos regulamentos de cripto servindo como sinal de boas-vindas à investidores e empresas. A Alemanha em relação às criptomoedas serve como razão válida de inclusão na lista, ao considerar criptomoedas como dinheiro privado, ao contrário de outros países que adotam criptomoedas como ativos, ao passo que investidores de longo prazo encontram refúgio no país isentos de imposto sobre ganhos de capital de longo prazo, portanto, quem detêm criptomoedas por mais de um ano por lá receberia isenções no imposto sobre ganhos de capital e, além disso, Berlim emerge como hub à empresas populares blockchain, como a EOS. O Canadá é destino popular à usuários de criptografia com próspera comunidade Bitcoin, com abordagem aberta à regulamentações de criptomoedas sem que a legislação restrinja ou se oponha ao uso cripto, ao passo que a estrutura legal classifica as empresas de criptografia como de serviços monetários ou MSBs, enquanto  regulamentos sugerem obrigação de se registrarem no Financial Transaction Analysis and Reporting Centre of Canada ou FINTRAC, com regulamentos confiáveis, empresas blockchain têm respaldo legal para operações no país.  Malta promove blockchain desde 2017 e, em 2018, o Parlamento aprovou leis que fornecem estrutura regulatória à blockchain, moedas digitais, ICOs, ativos digitais e serviços relacionados, especificando que dinheiro eletrônico e tokens de utilidade não sãolistados como ativos de capital na Lei do Imposto de Renda, excluindo-os do imposto sobre ganhos de capital, em contraste, ativos financeiros virtuais e valores mobiliários são bens de capital sujeito a impostos. O governo maltês incluiu em 2021 blockchain e IA, em perspectiva de orientação de negócios visando promover tecnologia,  incentivar empresas internacionais estabelecerem lá para testar e operar blockchain, no entanto, eventos políticos e econômicos internos levaram líderes buscar políticas conservadoras à indústria das promovidas antes.  Pequena nação insular, Malta, deixou marca no domínio dos regulamentos de criptografia para adotar blockchain. É exemplo mais inspirador de país onde a criptomoeda é legal, com legislação progressiva. O maior destaque sobre Malta é atrair empresas cripto, como Binance e a desoneração fiscal em que investidores cripto não precisam se preocupar com impostos sobre ganhos de capital de longo prazo sobre seus ativos, além disso, o governo maltês apresentou legislações para tornar o país atraente às empresas de criptomoedas.

Moral da Nota: os EUA classificam-se como país mais obcecado do mundo por Bitcoin, com pontuação  de 55 e caixas eletrônicos Bitcoin, indicando crescente interesse na criptomoeda, com cerca de 13% da população possuindo criptos e o Bitcoin escolha mais popular. O grande número de caixas eletrônicos Bitcoin, com a alta taxa de propriedade, coloca o país com interesse e adoção como prova da aceitação das moedas digitais e modo legítimo de investir e instrumento financeiro. A adição mais popular a lista de países legais de criptomoedas em 2022 inclui Singapura, servindo como destino favorável à investidores cripto no mundo, ou, o maior hotspot de fintech global do Sudeste Asiático, oferecendo oportunidades legais à empreendimentos blockchain e cripto, por exemplo, dispensa cumprimento de obrigações fiscais de criptomoedas à negociar lucros, além disso, transações criptográficas são percebidas como comércio de troca, excluindo-as do escopo da tributação. Pesquisa de dados revela que 43% dos singspurianos tinham criptomoedas e, em 2022, pesquisa destacou que eram altos o interesse, confiança e segurança no futuro das criptomoedas e blockchain, já que 58% percebia Bitcoin como ativo de investimento e reserva de valor. A Estônia, candidata entre países que usam criptomoedas, com leis pró-privacidade e regulamentações de cripto mais fáceis de lidar, em ambiente regulatório relaxado trazendo benefícios para revolucionar a economia, atraindo empresas de tecnologia, permitindo operações seguras  sem complicações legais e, ao mesmo tempo, introduzindo sua criptomoeda nacional, Estcoin, com o setor de serviços financeiros apresentando suporte ao uso de criptomoedas. Já o sistema bancário de baixa tributação e alta privacidade na Suíça conquistou reputação distinta ao país com abordagem para adotar criptomoedas via regulamentações adaptadas à investidores e empresas cripto.  A Nigéria é player líder no mundo Bitcoin, com pontuação 25,  como o 5º país mais interessado em Bitcoin, líder em popularidade Bitcoin na África e 2º lugar globalmente nas pesquisas Bitcoin do Google Trends, enfatizando o alto interesse e reconhecimento da moeda digital no país. Por fim,  o Vietnã se posicionou como líder em interesse e adoção Bitcoin, com pontuação de 35, maior porcentagem de propriedade cripto  global em 26%, além der 8 caixas eletrônicos Bitcoin, facilitando acesso e uso cripto, tornando o país mais popular à moeda digital na Ásia pelo alto nível de propriedade e acessibilidade, destacando-se  como investimento no Vietnã e região da Ásia em geral.


sexta-feira, 14 de abril de 2023

Token de depósito

O JP Morgan introduziu conceito criptográfico chamado "tokens de depósito", acreditando que esses tokens têm vantagem sobre as stablecoins  podendo ser usados ​​em DeFi e pagamentos internacionais. Associado a consultoria Oliver Wyman discutiu tecnologia Blockchain no setor bancário comercial em relatório com stablecoins e Moedas Digitais do Banco Central, CBDCs dominando, mas os autores apontaram vantagens que os tokens de depósito oferecem na estabilidade e confiabilidade. Tokens de depósito são emitidos na blockchain por entidade depositária para representar direito de depósito,  contrastando com as stablecoins, emitidas por entidade privada não bancária e as CBDCs. A diferença no emissor é vantagem importante “como os tokens de depósito são dinheiro de banco comercial incorporado em nova forma técnica, se encaixam como parte do ecossistema bancário sujeitos à regulamentação e supervisão aplicáveis ​​aos bancos comerciais”, sendo que a regulamentação, aponta o relatório, contribui à confiança e reduz risco de retirada em massa de tokens de depósito, garantindo confiabilidade.

Stablecoins não são boas em comparação pela falta de regras para reservas e à falta de clareza sobre direitos de reembolso, além disso, existe o risco de contágio em caso de retirada em massa de stablecoin, enquanto tokens de depósito, como "extensões para depósitos tradicionais", suportam esse estresse em "análise histórica dos depósitos tradicionais mostrando que os depósitos têm sido fonte consistente e confiável de financiamento aos bancos comerciais ao longo dos ciclos de negócios."  Avalia que tokens de depósito oferecem vantagens sobre o dinheiro, como programabilidade e liquidação simultânea, que "aceleram transações e automatizam operações de pagamento sofisticadas" podendo informar a tecnologia CBDC nascente, de acordo com o relatório, e servir como “ponte natural à integração da CBDC no sistema bancário”. O JPMorgan Chase introduziu a plataforma blockchain Onyx junto com a moeda interna JPM Coin em 2020, testou usos da tecnologia incluindo liquidação de garantias, transações de recompra e internacionais. Apesar do design centralizado, a utilização da JPM Coin na vida real representa passo em direção à adoção dominante da blockchain,  além disso, o JPMorgan Chase anunciou a JPM Coin projetado para facilitar  transações monetárias internacionais do JPMorgan Chase. As origens da JPM Coin remontam 2019 quando anunciou planos de lançar criptomoeda lastreada em dólar usada para processar transferências internas e internacionais, agora, o JP Morgan mostra a solução que economiza milhões de dólares do setor financeiro global em custos periféricos, como taxas de processamento e altas taxas de impostos. Em entrevista recente, o chefe global de pagamentos por atacado do JP Morgan afirmou que o lançamento do JPM Coin, bem como outros "movimentos nos bastidores" levou a criação da Onyx , empresa que estimula esforços contínuos blockchain e moeda digital. A Onyx estabelecida com o objetivo de comercializar projetos blockchain e cripto previstos pelo JP Morgan, movendo ideias existentes de sua fase de pesquisa e desenvolvimento para algo mais tangível. Anunciou renomearia sua rede de informações interbancárias em blockchain, ou IIN, para “Liink”, introduzindo aplicativos, Confirmar e Formatar, desenvolvidos para fins específicos de validação de contas e eliminação de fraudes aos clientes e fará parte do ecossistema Onyx permitindo que os participantes, mais de 400 instituições financeiras, colaborem uns com os outros de modo integrado.

Moral da Nota:  o casamento blockchain e bancário poderia revolucionar o modo como as transações comerciais são facilitadas por instituições financeiras no mundo, por exemplo,  transações descentralizadas podem não apenas tornar transações transfronteiriças mais baratas, mas, melhorar o aspecto da transparência. O setor bancário tem sido digital há décadas, com poucas organizações enviando moeda física ou ativos tangíveis como modo de liquidar pagamentos entre instituições financeiras, no entanto, por mais convenientes que meios de pagamento digitais possam ser, existem  desvantagens pela arquitetura subjacente com o alerta de  “cuidado ao abrir mão do anonimato que o dinheiro físico oferece”.


                

quarta-feira, 8 de março de 2023

JP Morgan, crypto

Pesquisa da JPMOrgan  "The e-Trading Edit: Insights from the Inside", refletindo opinião de investidores e traders, constata que tanto criptomoedas quanto tecnologia Blockchain se beneficiarão de mais popularidade ao longo de 2023,  tópico entre traders e investidores. Quanto as criptomoedas e Blockchain, os resultados revelam que serão algumas das tecnologias que registrarão o maior aumento nos volumes de comércio eletrônico,  no entanto, não são apenas as tecnologias associadas à criptomoeda, mas, ao lado do comércio de commodities e crédito,  aumentarão fluxo de capital em 2023. O crescente interesse dos lojistas por atividades comerciais via canais eletrônicos, está em processo de alta onde 100% dos partícipes concordam que essa modalidade será a mais utilizada nos próximos anos. O chefe global de vendas eletrônicas da FICC do JPMorgan comenta que "continua  forte impulso em relação ao comércio eletrônico, assim como 100% dos entrevistados que preveem aumento no comércio eletrônico nos próximos anos". Questionados se negociariam criptomoedas,  72% dos investidores indicaram que não usariam moedas digitais e 14% planejam fazê-lo e em relação às tecnologias mais promissoras ao futuro, mais  de 50% dos entrevistados mostraram interesse em favor da IA deixando Blockchain em terceiro lugar.

Ainda neste ambiente,  a Visa acentua escala no mundo das criptomoedas e soma ao suporte que os ativos receberam de empresas como Tesla, JP Morgan e PayPal. Mostrando inúmeros produtos financeiros relacionados a ativos digitais, a Visa emerge desde pedidos de patentes até cartões para pagar com cripto, além de proposta para estreitarlaços com o ecossistema cripto anunciando que trabalha para integrar a stablecoin USD Coin, USDC, desenvolvido pela Circle,  em sua rede de serviços, anúncio, feito no evento StarkWare Sessions 2023, um dos maiores da Ethereum, realizado em Tel Aviv. Confirmou que fez "pagamentos de liquidação" na blockchain Ethereum visando facilitar conversão entre criptoativos e dólares e conversão com outras moedas, demonstrando que a empresa se aproxima da integração de moedas digitais em sua rede global de pagamentos começando com stablecoins. Em 2020, fez parceria com a Circle agilizando pagamentos em USDC, liquidando pagamentos nessa stablecoin na blockchain Ethereum, sendo que USD Coin, USDC, é stablecoin escolhida pela Visa à impulsionar pagamentos no ecossistema cripto. Em 2021, concluiu acordos com mais de 50 plataformas de criptomoedas que lançaram cartões em aliança com a  financeira para tornar mais fácil converter economias em moedas digitais. A Coinbase Circle e BlockFi são empresas do setor a firmar alianças com a Visa.

Moral da Nota:  Lantania e Crowmie lançam projeto de energia renovável tokenizada na Espanha recebendo apoio de 44 investidores de 8 países em grupo de infraestruturas de água e energia, com a Lantania e a start-up valenciana Crowmie, financiando construção e manutenção de central fotovoltaica de autoconsumo na fábrica Typsa, com recurso a tokens. O financiamento para o projeto é através do token CROW-TYP,  atraindo 44 investidores de 8 países com ticket mínimo de 100 euros de rentabilidade estimada de 7,5%/ano para 5 anos de operação. A Lantania responde pela construção e manutenção da usina de capacidade instalada em 117,8 kWp evitando emissão de 1.365 toneladas de CO2, posicionando-se no mercado das energias renováveis ​​e reforçando compromisso com sustentabilidade. A Crowmie, fundada em 2022 é encarregada de tokenizar projetos de energia renovável democratizando o acesso a investimentos ecológicos e seguros e melhorando processos de recrutamento e remuneração.


domingo, 30 de outubro de 2022

National wallet

A trilha de El Salvador, segundo o criador da carteira de Criptomoedas do país, possui pretendentes considerando espaço Bitcoin não somente com moeda, mas casos de uso que podem fazer diferença em países sem infraestrutura digital adequada.  Em evento realizado em Monterrey, no México,  Arley Lozano, criador da carteira de criptomoedas de El Salvador, disse que outros países o estão contactando para criação de carteiras de criptomoedas e que os projetos foram concluídos. atrasou devido ao crash do Bitcoin, mesmo assim, uma nova carteira estatal será lançada em algum país europeu ou americano. O desenvolvedor venezuelano e um dos fundadores do grupo Panda, informa que em El Salvador, sua equipe desenvolveu a carteira “Chivo” em  45 dias e, em dois meses, mais de 4,5 milhões de pessoas estavam em processo de utilização. Destacou a dificuldade de implementar o Bitcoin em El Salvador pela baixa velocidade da internet, pela  diversidade de dispositivos no país,  exigindo grande número de atualizações de aplicativos e alto número de redes sociais. Informa que o projeto em El Salvador só alcançou os resultados esperados com a instalação de mais de 300 caixas eletrônicos de bitcoin, onde os salvadorenhos poderiam trocar seus bitcoins depositados pelo governo por dinheiro. No evento Blockchain Land,  foi questionado se preferiria fechar contratos governamentais para criptocarteiras ou CBDC, ao que respondeu que buscaria priorizar projetos CBDC e que já conversou com o Banco de la República da Colômbia para o desenvolvimento de uma possível solução.

Carteira de criptomoeda é um tipo de software, hardware ou serviço que permite  ao usuário armazenar chaves privadas e públicas usadas para trocar criptomoedas por bens e serviços, incluindo outras cripto.  Carteiras pessoais são populares, pois têm mais proteção que carteiras oferecidas pelas exchanges de criptomoedas, sendo que projetos blockchain fazem suas próprias carteiras digitais, por exemplo, o projeto Ethereum tem sua própria carteira  cripto que também é usada como porta de entrada ao blockchain Ethereum e DApps. Daí,  criptomoedas serem definidas como moedas digitais construídas com protocolos criptográficos que tornam as transações seguras e difíceis de falsificar.  A característica mais importante da criptomoeda é que não é controlada por  autoridade central, natureza descentralizada, teoricamente tornando-as imunes a antigas formas de controle e interferência governamental. Criptomoedas facilitam transações, simplificando transferências através do uso de chaves públicas e privadas para fins de segurança e privacidade.  A deputada Dania González faz panorama do futuro de El Salvador no primeiro aniversário da aprovação do Bitcoin como moeda legal no país.  Segunda ela, o  marco regulatório está em processo de modificação com forte pacote de leis para melhorias em infraestrutura, educação e investimentos.  Explica que o  presidente tem agenda forte em termos de segurança porque na América Latina,  há problemas em comum e  a questão da segurança é agenda para todos os países, além de agenda econômica e financeira para desburocratizar em meio a  pacote de reformas e leis que ainda não chegaram à assembléia legislativa. No caso da imigração o processo  ficará mais fácil dispensando pagar passagem e depois proceder papelada, além de fazer um Vale do Silício em El Salvador em termos de empresas de criptomoedas e bitcoin. A icônica Bitcoin City foi anunciada em novembro  de 2021 parcialmente financiada pelas vendas de US$ 1 bilhão em títulos "volcano" de Bitcoin, o primeiro produto de dívida soberana de criptomoeda do mundo. O produto da dívida foi centro de atração no auge do bull market, no entanto,  atrasos no passado e desaceleração no mercado lançaram sombra de incerteza.

Moral da Nota: estudo da IBM certifica o sucesso da supply chain na Espanha com o suporte de tecnologias Blockchain,  permitindo garantir fornecimento em toda a cadeia de suprimentos durante a pandemia. Pesquisa realizada pela Morning Consult para a IBM confirmou que, na  pandemia, cadeias de suprimentos funcionaram como um relógio na maioria dos estudos de caso. Mostrou que 82 %  afirmaram não ter problemas de abastecimento nos estabelecimentos comerciais do país europeu,  acima da média europeia de 77 %. No campo da agricultura  melhora a gestão na cadeia de suprimentos, com 83% dos espanhóis valorizando poder ter informações sobre origem dos produtos que adquiriram, considerando autenticidade de um alimento, 72%, e sua vida útil, 71%, como valiosas. O uso Blockchain garante transparência, com 82% considerando positiva a capacidade de rastreabilidade dos alimentos. A pesquisa revelou que consumidores espanhóis são a favor de uma produção alimentar ética e responsável, ponderando fatores como tratamento justo de produtores e agricultores nas decisões de selecionar um produto em suas atividades de compra.   

domingo, 2 de outubro de 2022

Crypto líderes

O Vietnã lidera adoção global de criptomoedas, com EUA única nação de alta renda em quinto lugar, sendo que nações emergentes dominam o índice de adoção 2022, tal qual no ano anterior. A Chainalysis publicou pesquisa sobre a adoção global de criptomoedas  2022 , mostrando o  Vietnã com a maior adoção, Filipinas e Ucrânia em segundo e terceiro respectivamente relatado por Cryptoslate. Nações emergentes continuaram dominar o índice de adoção encabeçadas por Vietnã, Filipinas, Ucrânia, Índia e Paquistão classificados como países de renda média baixa pelo Banco Mundial, enquanto países de renda média alta incluem China, Brasil,  Rússia e Tailândia. No top 10 em 2020, os EUA foram classificados em sexto, depois em oitavo e em quinto, ocupando posição intermediária e se destacando como única nação de alta renda, embora registrem pequeno declínio no ranking de 2020 a 2021, segundo a Cryptoslate. A China subiu ao top 10 depois de terminar em 13º em 2021 e, de acordo com a pesquisa, é particularmente boa em serviços centralizados o que aumentou a adoção, no entanto, a taxa de adoção do relatório é outro aspecto a ser observado e com o mercado de baixa geralmente desacelera a adoção de criptomoedas,  conseguiu ficar acima dos níveis de mercado pré-alta.

Segundo o agregador de dados de criptomoedas Coincub, os EUA dividiram o primeiro lugar com a Alemanha no quesito regulamentação e legislação de criptomoedas, superando Cingapura, Austrália e Suíça,  Os americanos sobem no ranking à medida que a regulamentação progressiva e a adoção institucional impulsiona o uso de criptomoedas que dividiram despojos no último ranking trimestral no mundo, publicado pela empresa de análise Coincub. Os países em questão compartilham o ranking, decorrente  a ambientes regulatórios progressivos e grandes investimentos em Bitcoin, BTC, por instituições tradicionais. Os rankings da Coincub marcam pontos em nove categorias amplas, com foco em governo, serviços financeiros, população, desenvolvimento de talentos , impostos, participantes da indústria, comércio, fraude e potencial ambiental.  Combinam dados quantitativos, como volumes de negociação ou mineração, com elementos qualitativos, como legislação governamental e atitude institucional em relação às criptomoedas. Seus relatórios oferecem visão consolidada da posição de um país, amalgamando informações qualitativas e dados quantitativos. O sistema de classificação introduz subcategorias, como cursos de educação sobre criptomoedas e ofertas iniciais de moedas, para criar indicador mais abrangente. A Coincub citou a decisão da empresa global de investimentos Fidelity de incluir a exposição ao Bitcoin como parte de alguns fundos de pensão dos EUA em abril de 2022, como papel crítico no aumento do país no ranking de criptomoedas.  A Suíça, em terceiro lugar no ranking, é impulsionada pelo desenvolvimento mais recente no país, que viu Lugano reconhecer o Bitcoin como moeda legal,  permitindo cidadãos fazerem pagamentos diários em BTC, incluindo, impostos, contas e serviços municipais. Cingapura, na quarta posição, caíu da primeira posição no final de 2021 pelo recente aperto das regulamentações do regulador financeiro e do banco central do país. A Austrália completa o top cinco do ranking de criptomoedas da Coincub, com o destaque do alto número de ofertas iniciais de moedas, trocas e volumes de transações, bem como  universidades que oferecem cursos educacionais sobre blockchain e criptomoedas.

Moral da Nota: Lugano na Suíça vai pagar impostos em criptomoedas através de parceria com a Tether visando aceitar criptomoedas para pagamento de todos os bens e serviços na cidade, segundo a administração municipal. A Tether Operations Limited, plataforma blockchain que alimenta o USDT, maior stablecoin do mundo por capitalização de mercado, assinou parceria com o governo de Lugano,  estabelecendo Centro de Excelência em Adoção Blockchain visando  tornar-se importante hub europeu blockchain. A colaboração demonstrará casos blockchain no mundo real, aplicando  na comunidade local, incluindo adoção de pagamentos em criptomoeda e experimentação de soluções blockchain em escala urbana, especificamente, implementar Lightning Network, uma segunda camada adicionada à blockchain Bitcoin, BTC, para superar obstáculos de escalabilidade na infraestrutura de criptocidade. Como parte da parceria, a Tether criará fundo  para financiar startups e serviços blockchain na região. contribuirá com a experiência e apoio à cidade para fornecer educação industrial através de colaboração com universidades e instituições de pesquisa locais. Relatado ainda que várias cidades e cantões na Suíça permitem que seus residentes paguem impostos em criptomoedas, incluindo o cantão suíço de Zug e o município de Zermatt.

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

As mais populares

Criptomoedas conceitualmente são ativos digitais com a vantagem de segurança criptográfica e descentralização, cujas transações desfrutam do benefício da criptografia, garantindo trocas seguras.  A definição se concentra no aspecto descentralizado implicando que não estão sujeitas ao controle ou gerenciamento por autoridades centrais, podendo ser iguais em valor aos metais preciosos.  As criptomoedas são criadas por processo conhecido como mineração, auxiliando na geração de mais criptomoedas, sendo que os  mineradores participam da solução de quebra-cabeças complexos usando equipamentos de computação para validar transações de criptografia.  Importante salientar que todos Bitcoins são criptomoedas, a mais popular do mundo, com capitalização de mercado e valor de unidades individuais programado à suprimento limitado de 21 milhões de Bitcoins. 

Dando um salto no passado, criptomoedas são nova variante da moeda digital com a facilidade de descentralização, oferecendo liberdade de qualquer intervenção governamental.  A popularidade ganha força em 2009 com a chegada do Bitcoin, no entanto, qualquer conta de criptomoeda se concentraria na existência do conceito antes do Bitcoin, cuja história remonta à década de 1980 que serve como primeira era no desenvolvimento de moedas digitais, surgindo pela primeira vez em 1989, com o desenvolvimento de ideias ao dinheiro digital utilizando criptografia para verificação e segurança das transações estabelecendo bases às criptomoedas. O fundador do Bitcoin deu início a revolução com whitepaper  em outubro de 2008,  introduzindo o protocolo  no ano seguinte, 2009,  primeiro ano das criptomoedas e abrindo caminho as demais. Outras criptomoedas entram no cenário criptográfico enquanto subiam e desciam os preços ao lado do Bitcoin provocando questionamentos . A chegada do Ethereum em 2015 mudou percepções sobre funcionalidades das criptomoedas e, como resultado, a indústria diferenciou os termos criptomoedas e Bitcoin. A capitalização de mercado das criptomoedas atingiu valor de quase US$ 820 bilhões no início de 2018 e, posteriormente, o mercado se recuperou com níveis de crescimento constantes.

Moral da Nota: o Bitcoin é o único termo com destaque nas discussões sobre criptomoedas, no entanto, há outros tipos de soluções em diferentes áreas como stablecoins, finanças descentralizadas e outras variações. O Bitcoin é a criptomoeda original mais popular e possui a maior avaliação, no entanto,  passou por crises de volatilidade incertas e desenvolvido como sistema de transferência de dinheiro ponto a ponto servindo de inspiração à ecossistema novo de moeda virtual. A segunda escolha aponta ao Ether ou ETH, criptomoeda nativa da rede Ethereum,  um dos ativos criptográficos significativos, serve como blockchain de código aberto à desenvolvedores criarem aplicativos descentralizados e outras criptomoedas, trata-se da segunda maior criptomoeda em termos de capitalização de mercado.  A criptomoeda oficial da blockchain Ripple, rede de pagamento digital, o XRP , é adaptado à pagamentos digitais oferecendo ferramenta mais rápida e eficiente para impulsionar pagamentos globais, sendo o Ripple e o XRP adequados a casos de uso de desenvolvimento de terceiros à outros aplicativos XRP. A próxima entrada entre os tipos de criptografia popular remete a Cardano, cuja blockchain usa a criptomoeda ADA, com destaque exclusivo ao protocolo de consenso.  O protocolo blockchain Ouroboros, revisado por pares, serve como abordagem à  descentralização enquanto mantém melhor segurança e escalabilidade. Players visam  oportunidades financeiras com criptomoedas, que servem no entanto, a outras funcionalidades adicionais. Por exemplo, facilitam crescimento no ecossistema DeFi,  sendo que stablecoins impulsionam a adoção de criptomoedas independente das possibilidades de alavancar a incerteza geral.

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Interesse cripto

Estudo da CoinGecko, rastreador de preços de criptoativos, examinando dados do Google Trends para termos de pesquisa usados ​​por pessoas interessadas no assunto, revela que o país mais focado em criptomoedas é a Nigéria. Os termos foram combinados para fornecer a cada país de língua inglesa  "pontuação total de pesquisa" e descobrir quais estão mais interessados ​​em criptocurrency desde a queda do mercado em abril de 2022. Além da Nigéria em primeiro lugar com pontuação, 371,  os Emirados Árabes Unidos ocupam a segunda maior pontuação,  270.  Cingapura é o terceiro mais interessado com maior nível de buscas pelo termo “comprar criptomoedas”, além de ser o país que mais busca no mundo o termo  “Ethereum”. O Reino Unido é o  quinto com pontuação, 198,  tendo o sexto nível mais alto de pesquisas ao termo “comprar criptomoedas” e o terceiro maior para “investir em criptomoedas” e, segundo a CoinGecko, Bitcoin, Ethereum e Polygon são as criptomoedas de tendência por lá.  Os EUA são o 12º país mais interessado em criptomoedas com o 10º maior nível de pesquisa ao termo 'comprar criptomoeda',  6º mais interessado na criptomoeda 'Solana' com pontuação, 157, e, semelhante ao Reino Unido, Bitcoin, Ethereum e Polygon são criptomoedas de tendência neste país.

Já, pesquisa da Finder, mostra que Venezuela, Brasil, Colômbia e México são os países da América Latina com maior adoção de criptomoedas, sendo que a maior porcentagem de proprietários Bitcoin na AL está no Brasil. A Finder, empresa de consultoria e analise de dados, divulgou métricas sobre a adoção global de criptomoedas, com média móvel de três meses composta por respostas coletadas em 26 países entre maio e julho de 2022, período  que foram recebidas 217.947 respostas, aparecendo a Índia com 29% e maior adoção de globalmente.  A Venezuela aparece com resultado  de 18% que a levou à 8º posição e primeiro país da AL com maior nível de adoção de criptomoedas.e, em relação aos demais países da AL, o Brasil segue na 9º posição com 17% , Colômbia em 12º com 15%, enquanto Argentina e México em 15º e 16º com 13% ambos. A métrica relativa a adoção do Bitcoin nos países pesquisados aponta em primeiro lugar,  Austrália com 60%, seguida por Gana 54%,  África do Sul  52%, Quênia 49% e  Nigéria 47%. Nesta tabela, o Brasil aparece na 18% posição com 31% de adoção, seguido por Argentina com 30%, Venezuela 28% em 22º lugar, Colômbia 27%  em 23º e México em último lugar com 23%. A Venezuela aparece como país de menor adoção do Ethereum e outras criptomoedas, já que ocupou o último lugar nas tabelas com 13% de adoção do Ether, 13% Doge e 9%  ADA. Quanto ao gênero, a Noruega lidera com 74% do gênero masculino e. por outro lado, Colômbia e Vietnã tem a menor diferença entre sexos com 56% homens e 44% mulheres, enquanto Argentina e Venezuela apresentam maior diferença com 62% homens e 38%  mulheres, ao passo que o Brasil teve 60% homens e 40% mulheres e o México 59% homens e 41% mulheres. O relatório da Finder mostra que jovens adultos entre 18 e 34 anos são os maiores detentores de criptoativos, aparecendo a Venezuela com 41% e a Argentina com 46%.

Moral da nota: no Brasil emerge o projeto AfroBit_Lab ajudando educar a população negra, desenvolvido pelo Instituto GUETTO, instituição sem fins lucrativos,  em parceria com a Paxful, plataforma de financiamento P2P, peer-to-peer. Durante os cursos, os alunos aprenderão teoria blockchain e  funcionamento Bitcoin, além de aulas de inglês, cursos de análise de dados e gestão financeira. Após o período de formação se comprometem formar a população através da condução de master classes, disseminando o conhecimento adquirido. A iniciativa, além de ajudar a população, auxilia demonstrar que o ecossistema ligado às criptomoedas é positivo e pode mudar vidas.