O Blockchain Summit Latam Panamá abordou a presença blockchain no ambiente de bens raízes destacando o fato de a América Latina ser região onde a adoção da tecnologia tem ascensão paulatina e cada vez mais setores que integram a cadeia de blocos buscam criar sistemas seguros para interagirem em cada ambiente. Aluguel é empresa que por meio da tokenização e tecnologia blockchain que permite clientes investirem em imóveis de modo seguro a partir de 100€ via tokenização de "um imutável em tokens permitindo oportunidades de investimento a quem não tem capital para adquirir um completo, ou, tempo e recursos para gerir a exploração, compra, reforma e posterior venda permitindo diversificação e acesso que de outra forma não estariam disponíveis", destacando pontos positivos que, no caso de oferta de aluguel em relação à segurança, pode ser oferecida em investimento de imóveis através da tokenização. O principal é que o aluguel faz uso de tokens de segurança que na Espanha são tomados como valor financeiro, por isso, estão regulamentados, "uma abordagem de usuário com garantia jurídica, importando visibilidade e demonstrando qual equipamento atrás do projeto", assim como outros ambientes que implementam blockchain, o setor imobiliário busca ser regularizado com esta tecnologia integrada de modo que a experiência dos usuários neste ambiente seja de forma efetiva.
Especulações sobre o fim do mainframe não aconteceu tratando-se de ativo fundamental em muitas organizações à medida que as empresas avançam com jornadas de nuvem híbrida e multicloud, cujo foco mudou à determinar quais cargas de trabalho vão para onde enquanto organizações começaram a fazer inventário dos ambientes TI para selecionar quais cargas de trabalho e aplicativos são mais adequados à nuvem e quais devem permanecer no local, mantendo metas de negócios, inovação e segurança e, em 2023, mais organizações perceberam que não é mainframe "ou" nuvem, é mainframe "e" nuvem e ao unir estrategicamente nuvem e mainframe, as organizações podem experimentar níveis aprimorados de inovação, velocidade e segurança. A nuvem híbrida é chave para alcançar a redução de riscos em um ecossistema seguro e o aumento das transações online não para, olhando para 2023, setores regulamentados como serviços financeiros, seguros e saúde, enfrentam interrupções e como resultado, surge nova geração de provedores de tecnologia que responderão a mudanças para acompanhar demandas dos consumidores digitais, no entanto, é essencial que não introduzam riscos sistêmicos, especialmente à medida que a supervisão regulatória aumenta em que empresas fintech, insuretech e healthtech desenvolvam parceria com provedores de tecnologia estabelecidos para permanecer no caminho da inovação e, ao mesmo tempo, reduzir riscos de segurança. A IA em ponto crítico, por um lado, há tendência à modelos cada vez maiores e mais complexos para alcançar melhores resultados de desempenho, por outro lado, construir e manter esses modelos mais poderosos à cada tarefa que a organização deseja executar é insustentável e caro, portanto, o caminho é construir modelos de próxima geração, que certamente são mais complexos e exigentes para treinar, mas podem ser adaptados para suportar casos de uso, cada um dos quais mais rápido e mais barato manter, sendo que a próxima onda IA chamada de modelos fundamentais, substituirá modelos específicos de tarefas por outros que podem ser treinados em grande conjunto de dados não rotulados e usados e reutilizados à diferentes tarefas, com ajustes mínimos e, desta forma, melhor desempenho pode ser alcançado a custo menor comparado com a construção de cada modelo a partir do zero. Por fim se insere o futuro quântico, com dados criptografados que aguardam tecnologia capaz de descriptografar o que os sistemas tradicionais não conseguem, o famoso "armazenar agora, descriptografar depois", no entanto, riscos de segurança cibernética associados a futuro quântico só chamaram a atenção de governos e empresas nos últimos 2 anos, deixando lacuna que precisa ser preenchida com a computação quântica avançando e aplicada a casos de uso cada vez mais positivos, como risco de crédito, sustentabilidade, química, IA, entre outros e, em 2023, houve mais impulso na criptografia quântica resistente à medida que a corrida ao futuro quântico torna-se cada vez mais real e o desenvolvimento de hardware, software e sistemas permite que mais computadores quânticos sejam criados.
Moral da Nota: a tokenização da economia impacta a sociedade e o ambiente de modo responsável em que aplicações blockchain ajudam transformar a sociedade e reduzir as emissões de carbono e, com o crescimento da aplicação de políticas ESG por parte das empresas no Brasil, Argentina, Colômbia e México, combinado com descentralização do dinheiro através das criptomonedas, cuja circulação cresceu independente dos governos, impulsionam o mercado de carbono e protegem o ambiente através de ativos digitais. Tais iniciativas devem transformar a América Latina em grande potência na economia verde por conta dos ativos digitais serem aceitos por várias empresas e estabelecimentos estimando-se que mais de 18 milhões de negócios ocorram com criptomoedas em vários países, desse modo, o Banco Central de Brasil busca o real digital, CBDC, com a função de fornecer infraestrutura à tokenização de ativos, conforme esclareceu o presidente do BC na Rio Crypto Summit, evento que reuniu atores deste mercado no Rio de Janeiro. Nesta linha, a Celo, representantes do Bacen e outros bancos tradicionais e digitais, demonstraram como funciona a cadeia de prosperidade que gera uma economia sustentável e de acordo com a Latam Lead da Fundação Celo, "dado que há maior uso de ativos nativos Celo através do comercio em trocas, cartões y bilhetes, por exemplo, para pagar faturas de serviços públicos, realizar atividades cotidianas como ir ao cinema ou fazer compras, investimentos, etc, quanto maior for a circulação de divisões, como o cREAL, maior a necessidade de ativos verdes na composição da reserva, gerando valor de modo que o mundo perceba como possibilidade de impulsionar projetos comprometidos com fatores sociais, ambientais e de boas práticas de Latam Lead da Fundação Celo". Estudo realizado em 2017 pelo The Boston Consulting Group, BCG, mostra que as empresas que adotam essas práticas de governança, sustentação e proteção do ambiente têm maior rentabilidade, o que a longo prazo supõe até mesmo aumento de seu valor comercial, sendo que a "Celo é pioneira em finanças regenerativas e tem modelo de governnça levado a cabo pela comunidade que pode decidir, por exemplo, reequilibrar as reservas com ativos verdes e trabalha para desenvolver a lógica das finanças regenerativas para que possa apoiar diferentes iniciativas do mercado descentralizado, público e privado".