Na indústria global de serviços financeiros, mercado avaliado em mais de US$ 22 bilhões, a tokenização é elemento importante garantindo que sejam seguros os casos de uso que dependem de sistemas DLT. Grupos de trabalhos de negócios de segurança DLT criam casos de uso para tokenização no setor, reduzindo riscos, diminuindo custos e aumentando recursos de segurança DLT. O white paper afirma que setores financeiros que utilizam sistemas DLT podem alcançar “medidas de identidade reforçadas, melhorias na preservação de informações, integridade de dados, eficiência de processamento, maior capacidade operacional e eficácia de conformidade”. Os grupos de trabalho examinam os contratos que escritos em tokens específicos são definidos em formato semelhante ao fluxo de trabalho, após identificação de padrões a partir da análise de dados compartilhados entre contratos.
A tokenização transforma cadeias de suprimentos em papel e processos de comércio global, segundo o presidente executivo da 2tokens, organização dedicada a gerar tokenização, sendo os grupos de trabalho iniciativa nova já operando na aplicação de padrões de segurança a um caso de uso de tokenização para conhecimentos de embarque eletrônico. O caso de uso do conhecimento de embarque eletrônico se baseia no projeto TradeTrust iniciado e em uso pelo Porto de Rotterdam, Porto de Cingapura, Infocomm Media Development Authority of Singapore e Blocklab, com o grupo Global Trade and Supply Chain da IWA se preparando na criação de estrutura de taxonomia de token para este caso de uso ao lado do estabelecimento de um conjunto de regulamentos legais. As descobertas do 2tokens mostram que um conhecimento de embarque eletrônico tornaria a cadeia de suprimentos mais resiliente, reduzindo necessidade de processos em papel resultando em ganhos de receita. A Digital Container Shipping Association estima que a indústria economizaria mais de US$ 4 bilhões/ano se atingir 50% a adoção do conhecimento eletrônico de embarque. A adoção convencional de casos de uso de negócios tokenizados se complica consequente a falta de padrões e regulamentos, conforme o diretor sênior de inovação e estratégia digital da S&P Global Platts, divisão da S&P Global que fornece informações de energia e commodities à clientes em mais de 150 países, que embora faça sentido tokenizar um conhecimento de embarque os regulamentos devem primeiro ser considerados.
Moral da Nota: desafios regulatórios atuais seguirão processo padrão de articulação e definição dos elementos de um caso de uso específico em estudo, sendo o ponto de partida estabelecer especificações de negócios dos itens de valor no caso de uso que será tokenizado. As descobertas serão transformadas em padrões e devolvidas aos grupos de trabalho de negócios para validação, envolvendo reguladores no processo de criação do padrão tornando-o mais coeso criando confiança com órgãos reguladores.