O C4IR UAE, Centro dos Emirados Árabes Unidos para a Quarta Revolução Industrial, o DFF, Dubai Future Foundation, e o WEF, Fórum Econômico Mundial, assinaram um MoU, Memorando de Entendimento, com o DIFC, Dubai International Financial Centre Authority e DFSA, Dubai Financial Services Authority, lançando testbed às empresas FinTech desenvolverem e testarem tokenização de ativos digitais através da blockchain. O MoU facilita fórum regulatório controlado nos EAU para testar ativos digitais e tokenização com blockchain, considerando tokenização quando dados confidenciais são criptografados e transformados em formato digital garantindo a segurança dos dados ou do ativo. O acordo permite parceiros do MoU avaliarem resultados e a escalabilidade com implicações regulatórias dos projetos-piloto, transformando em recomendações de políticas que levará ao licenciamento total de empresas do setor. O projeto avança na abordagem do setor à tokenização de ativos digitais, incluindo abordagem de requisitos regulamentares e comerciais promovendo cooperação e diálogo entre partes como governo, reguladores, empresas, start-ups e incubadoras.
A DIFC, DFSA e C4IR constituem o “Dubai Future District” que apóia a economia de Dubai oferecendo investimento tecnológico, legislativo, de serviços e ambiente favorável se alinhando a estratégia Future of Finance do DIFC, atraindo, licenciando e desenvolvendo startups com ativos digitais e espaço de tokenização. Os signatários se reunirão regularmente delineando pilotos e desenvolvendo estruturas para implementação, promovendo conscientização e desenvolvimento do setor financeiro através de outras formas de intercâmbio de conhecimento. A parceria destaca importância na construção de infraestrutura avançada e sistema regulatório ao desenvolvimento e adoção de ativos digitais e tokenização. A primeira fase do projeto foi o relatório publicado em novembro de 2020 e o piloto desenvolverá estruturas promovendo acessibilidade, segurança e transparência no setor financeiro. O DIFC desempenha papel fundamental associado ao C4IR impulsionando inovação nos EAU e Dubai, sendo que o acordo foca aproveitamento de oportunidades impulsionando o futuro das finanças e abraçando a adoção digital.
Moral da Nota: publicação recente explica que os bancos espanhóis ganham 0,25 euros para cada 100 mobilizados, destacando que o retorno sobre o patrimônio líquido, ROE, médio dos seis bancos Ibex 35 despencou para 4,35% no final de setembro de 2020 pelas contas trimestrais do setor. Ativos dos bancos Ibex atualmente em 3,1 bilhões de euros e o retorno sobre Ativos Médio ultrapassava 0,25% no final de setembro ante 0,54% há um ano. O Banco Sabadell é o que mais sofreu, com o Bankinter, Santander e BBVA em queda da rentabilidade que extraíram dos seus ativos de mais de 40% em 2020. Em consequência, o Santander anunciou arquivamento de regulamentação trabalhista, ERE, para 4 mil pessoas e realocação de mil funcionários em outras subsidiárias pretendendo fechar mil agências. O surgimento de modelos financeiros captando atenção das pessoas via múltiplos benefícios, faz emergir alternativas FinTech e DeFi colocando os mais diversos produtos e serviços do mundo financeiro. O termo finanças descentralizadas permite realização de operações de troca de dinheiro digital com rapidez e segurança, permitindo avanço deixando de lado tradicionais modelos de finanças. O DeFi adapta-se ao processo de adoção e utilização de dinheiro digital ou criptomoedas, com comunicação direta entre partes na transação, destinando-se a execução de serviços financeiros prestados pelos bancos. Entre os serviços DeFi mais populares estão empréstimos descentralizados, como ponto de encontro entre credores e prestadores sem necessidade de intermediários. O banco tradicional evolui na nova tecnologia de finanças digitais desenvolvendo plataformas seguras, cuja confiança em sistemas descentralizados para realizar operações diárias por pessoas, empresas ou organizações aumenta seu posicionamento global. O futuro das finanças está na FinTech e DeFi e com o passar do tempo a consolidação de ambas as tecnologias.