Casos de uso IoT na saúde são predominantes no mundo, do controle de máquinas a assistência médica virtual, com potencial de salvar vidas, do diagnóstico rápido de doenças a identificação de opções de tratamento adequadas, reduzindo em 30% custos gerais de saúde às empresas. À medida que IoT evolui, a Internet das Coisas Médicas, IoMT, transforma o setor e conectando médicos e pacientes virtualmente sendo Internet of Medical Things, IoMT, rede de dispositivos conectados que coletam dados em tempo real impactando na indústria e potencialmente solucionando problemas médicos em que IoMT não só previne doenças futuras mas cura as já causadas cuja tecnologia implementada em wearables, vestível, para que a saúde do paciente possa ser monitorada. Internet das Coisas Médicas dividiu segmentos à cada problema enfrentado no setor como o segmento On-body que concentra em wearables de saúde do cliente e de nível médico com produtos utilizados como o Fitbit, Apple Watch, Amazfit Smartwatches, etc, enquanto o segmento In-Home busca soluções de rastreadores de saúde pessoal incluindo sistemas pessoais de resposta a emergências, PERS, visitas virtuais de telessaúde e monitoramento remoto de pacientes, RPM, ao passo que o segmento Comunitário se compõe por componentes como quiosques que distribuem produtos e prestam serviços, serviços de mobilidade à veículos de pacientes, inteligência de resposta a emergências, dispositivos de atendimento que funcionam como acampamentos médicos e logística mantendo registro dos atendimentos médicos. Além do segmento In-Clínico com dispositivos IoMT usados na clínica para fornecer serviços de saúde com dispositivos no local de atendimento, o segmento In-Hospitalar Inclui soluções IoT à áreas de gestão com monitores de gestão de ativos, de pessoal, de fluxo de pacientes, de estoques e monitoramento ambiental e energético. Por fim, IoT pode auxiliar no gerenciamento de ativos como monitoramento ambiental e controle de estoque de farmácias, no controle de temperatura e umidade de refrigeradores.
A IoT médica resolve questões que prevalecem em ecossistema de cuidados como atendimento ineficiente ao paciente, erros de procedimento, gestão da cadeia de abastecimento, pesquisa médica e gestão de saúde rural em fases de implantação de Dispositivos Interconectados, sensores, atuadores, monitores, detectores e sistemas coletando dados, Digitalização em que dados analógicos de sensores e outros dispositivos são agregados e convertidos em formato digital, Migração à nuvem onde os dados são transferidos à data center em nuvem pós processo de pré-processamento e padronização e, por fim, Extração de informações cujas análises são aplicadas a dados processados pós gerenciamento, produzindo informações acionáveis. Auxilia como hospitais atendem apesar de desafios no crescimento populacional que contribui direta ou indiretamente no aumento de doenças e envelhecimento da população sendo que a implementação de soluções IoT tem potencial de resolver problemas de modo eficaz com vantagens de Relatórios e monitoramento simultâneos, na Conectividade e acessibilidade ponta a ponta, Análise e classificação de dados, auxílio a Idosos na conexão de Pacientes com a equipe hospitalar, no Rastreamento e alertas em tempo real e Check-up em movimento. Usada no monitoramento dos paciente, a assistência virtual e as aplicações IoT são vastas e diversificadas como no Monitoramento Remoto de Pacientes, Tempo de espera reduzido, no Acompanhando a manutenção de hardware, no Rastreamento de funcionários e pacientes, na Gestão de Medicamentos monitorando armazenamento e transporte, manutenção de temperatura e proteção contra adulterações, além de Identificação de doenças crônicas. A Grand View Research, avalia que o mercado global de sistemas de monitoramento remoto de pacientes atinja US$ 16,9 bilhões em 2030, atribuído à crescente demando devido capacidade de melhor gestão de doenças crônicas e assistência oportuna, aí, incluem aparelho auditivo sincronizado a smartphones via Bluetooth, Termômetros inteligentes fornecendo dados em tempo real usados para detectar sinais precoces de doença, Comprimidos inteligentes ou pílulas IoT de saúde comestíveis que monitoram funcionamento do corpo e alerta alguma anomalia, por exemplo, minichip médico usado como pílula inteligente. Dispositivos de administração de insulina conectados à Internet e controlados remotamente significando que o paciente com diabetes pode gerir sua condição de forma mais eficaz e com menos complicações, Gráficos de saúde por meio de comandos de voz em histórico médico, dados demográficos, diagnóstico, medicamentos, planos de tratamento, notas de progresso, planos e esquemas de imunização, alergias, exames de raios X, cardiologia, radiologia, urina, sangue, etc e os resultados, por exemplo, Augmedix auxiliando na documentação médica para para liberar o atendimento ao paciente. Por fim, a tecnologia de visão computacional detecta e diagnostica automaticamente condições médicas como o câncer, monitora sinais vitais e acompanha seu progresso, além disso, pode ser usada para criar modelos 3D de órgãos e tecidos que pode ser utilizado para planejamento cirúrgico ou orientar procedimentos.
Moral da Nota: IoT tem limitações e desafios na Privacidade e segurança cuja maior ameaça são os dados transferidos e armazenados regularmente podendo ser hackeados e usados em cenário complexo, com dispositivos, protocolos e padrões que dificultam integração de soluções IoT nas infraestruturas de saúde existentes, além disso, os dispositivos de saúde IoT costumam usar protocolos incompatíveis complicando esforços de integração. Quanto mais dados forem coletados pelos dispositivos IoT, mais difícil será gerenciá-los e interpretá-los levando à fadiga de decisão e diagnóstico incorreto, além disso, sensores e dispositivos nem sempre são precisos levando a conjuntos de dados incompatíveis ou incompletos e, como resultado, é essencial considerar como a tecnologia IoT será utilizada nos cuidados de saúde para evitar estes desafios. A IoT pode reduzir custo do tratamento embora ainda não tornaram as coisas rentáveis, o que levará tempo e, de acordo com a Statista, espera-se que IoT no ecossistema de saúde tenha conseguido um tamanho de mercado de US$ 93,82 bilhões em 2023 e o mercado IoT em saúde se expanda de 12,32% de 2023 a 2028, atingindo capacidade de US$ 167,70 bilhões até 2028, sugerindo que os EUA dominarão, testemunhando quota de mercado de US$ 8,283 bilhões.